Pra começar o sábado, o melhor dia da semana, bem:
Um sorriso assim meio forçado, meio envergonhado, meio tímido, mas banhado de luz.
Foto de Lee Huai Tu.
2011-07-30
2011-07-29
As surreais e eróticas ilustrações de garotas de Trevor Brown
Trevor Brown é um ilustrador que retrata garotas de maneira um tanto infantilizada no traço, mas de forma muito adulta na concepção das suas imagens. Isso quer dizer que apesar do traço leve dos desenhos (com uma forte influência do estilo anime japonês), suas composições mostram figuras (sobretudo, bonecas) em situações bizarras, surreais e eróticas, brincando com fetiches (por vezes, bastante hardcores, como ilustra este post no Andarilho's NSFW).
Abaixo, uma amostra do trabalho do artista:
Imagens via site de Trevor Brown. Dica via Empty Kingdom.
Abaixo, uma amostra do trabalho do artista:
Imagens via site de Trevor Brown. Dica via Empty Kingdom.
Vale a pena fazer um intercâmbio no exterior? - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/07/2011, sobre se vale a pena fazer um intercâmbio no exterior.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Vale a pena fazer um intercâmbio no exterior?
Vale a pena fazer um intercâmbio no exterior para aprender ou aprimorar o idioma inglês? Os números mostram que cada vez mais jovens acreditam que sim. Neste ano, com o real valorizado e o parcelamento camarada, perto de 200 mil jovens brasileiros vão empreender essa viagem, e outros tantos devem estar tentando convencer os seus pais.
A dúvida está na argumentação usada. Quando um jovem me escreve, ele se refere como se isso fosse um fato definitivo, às oportunidades de bons empregos que terá na volta. Quando são os pais que escrevem, eles questionam se isso realmente irá acontecer, principalmente nos casos em que os filhos estão empregados e terão que pedir a conta para poder viajar.
Neste caso, e somente neste, os pais estão certos. O jovem que se demite, passa alguns meses no exterior e retorna ao Brasil não irá encontrar um emprego no dia seguinte. E quando o emprego aparecer, ele será muito parecido com aquele que o jovem tinha antes de viajar.
Tirando isso, as vantagens do intercâmbio são inúmeras. Passar um tempo sozinho longe do Brasil vai aumentar a auto-confiança do jovem. Ele terá que resolver os próprios problemas, fazendo coisas que os pais faziam por eles. Ao voltar, ele se sentirá mais seguro, menos introvertido e terá travado contato com uma cultura diferente da nossa.
Tudo isso terá uma influência duradoura e é por essas experiências que a viagem vale a pena. Além disso, um dia o jovem precisará do inglês e o terá. Não no mesmo dia que pisar no solo da pátria amada, mas algum dia.
Portanto, o intercâmbio é um investimento de médio e longo prazo. Se pais e filhos concordarem nesse ponto, a viagem terá os efeitos positivos que dela se espera.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Vale a pena fazer um intercâmbio no exterior?
Vale a pena fazer um intercâmbio no exterior para aprender ou aprimorar o idioma inglês? Os números mostram que cada vez mais jovens acreditam que sim. Neste ano, com o real valorizado e o parcelamento camarada, perto de 200 mil jovens brasileiros vão empreender essa viagem, e outros tantos devem estar tentando convencer os seus pais.
A dúvida está na argumentação usada. Quando um jovem me escreve, ele se refere como se isso fosse um fato definitivo, às oportunidades de bons empregos que terá na volta. Quando são os pais que escrevem, eles questionam se isso realmente irá acontecer, principalmente nos casos em que os filhos estão empregados e terão que pedir a conta para poder viajar.
Neste caso, e somente neste, os pais estão certos. O jovem que se demite, passa alguns meses no exterior e retorna ao Brasil não irá encontrar um emprego no dia seguinte. E quando o emprego aparecer, ele será muito parecido com aquele que o jovem tinha antes de viajar.
Tirando isso, as vantagens do intercâmbio são inúmeras. Passar um tempo sozinho longe do Brasil vai aumentar a auto-confiança do jovem. Ele terá que resolver os próprios problemas, fazendo coisas que os pais faziam por eles. Ao voltar, ele se sentirá mais seguro, menos introvertido e terá travado contato com uma cultura diferente da nossa.
Tudo isso terá uma influência duradoura e é por essas experiências que a viagem vale a pena. Além disso, um dia o jovem precisará do inglês e o terá. Não no mesmo dia que pisar no solo da pátria amada, mas algum dia.
Portanto, o intercâmbio é um investimento de médio e longo prazo. Se pais e filhos concordarem nesse ponto, a viagem terá os efeitos positivos que dela se espera.
Max Gehringer, para CBN.
2011-07-28
'Empresa só dá aumento quando funcionário recebe proposta' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/07/2011, sobre uma empresa que só dá aumento quando o funcionário recebe uma proposta para sair.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Empresa só dá aumento quando funcionário recebe proposta'
"Gostaria que você me ajudasse a entender a cabeça da minha empresa", escreve uma ouvinte. "É um negócio familiar, de porte médio para grande, bastante sólido, com um bom ambiente. Mas os aumentos somente são concedidos quando um funcionário recebe uma proposta melhor e pede a conta. Aí é feita uma negociação. A empresa oferece a mesma coisa que a outra ofereceu e quase sempre o funcionário decide permanecer.
Eu sei de tudo isso porque trabalho na área de Recursos Humanos e tive que criar dentro de cada função, uma classificação para poder enquadrar os aumentos. Por exemplo, temos auxiliares de nível A, B e C, com diferenças salariais entre 5% e 10%. Mas no dia a dia, todos eles fazem a mesma coisa. Os que pularam para as faixas superiores são os que conseguiram propostas para sair e resolveram ficar.
Minha pergunta é: não seria mais fácil a empresa adotar um sistema de avaliação, com salários compatíveis com o mercado e evitar esse faz-de-conta de funções iguais com salários diferentes?"
Sim. Seria mais fácil, mais adequado e mais caro. Eu imagino que os donos da sua empresa saibam muito bem o que estão fazendo, embora pareça que eles não saibam. Eles estão segurando a folha de pagamento num patamar mais baixo. E a avaliação a que você se refere, existe. Ela é feita pelos convites para mudar de emprego. A sua empresa está assumindo que se alguém recebe uma proposta melhor, merece ganhar mais. E os que não conseguem propostas melhores, continuam no nível C.
Eu concordo que do ponto de vista de Recursos Humanos, isso é uma salada mista. Mas, como você me pediu para explicar como a sua empresa pensa, essa é a explicação. Ela está transferindo para outras empresas, um papel que deveria ser dela: o de criar um método para diferenciar os funcionários.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Empresa só dá aumento quando funcionário recebe proposta'
"Gostaria que você me ajudasse a entender a cabeça da minha empresa", escreve uma ouvinte. "É um negócio familiar, de porte médio para grande, bastante sólido, com um bom ambiente. Mas os aumentos somente são concedidos quando um funcionário recebe uma proposta melhor e pede a conta. Aí é feita uma negociação. A empresa oferece a mesma coisa que a outra ofereceu e quase sempre o funcionário decide permanecer.
Eu sei de tudo isso porque trabalho na área de Recursos Humanos e tive que criar dentro de cada função, uma classificação para poder enquadrar os aumentos. Por exemplo, temos auxiliares de nível A, B e C, com diferenças salariais entre 5% e 10%. Mas no dia a dia, todos eles fazem a mesma coisa. Os que pularam para as faixas superiores são os que conseguiram propostas para sair e resolveram ficar.
Minha pergunta é: não seria mais fácil a empresa adotar um sistema de avaliação, com salários compatíveis com o mercado e evitar esse faz-de-conta de funções iguais com salários diferentes?"
Sim. Seria mais fácil, mais adequado e mais caro. Eu imagino que os donos da sua empresa saibam muito bem o que estão fazendo, embora pareça que eles não saibam. Eles estão segurando a folha de pagamento num patamar mais baixo. E a avaliação a que você se refere, existe. Ela é feita pelos convites para mudar de emprego. A sua empresa está assumindo que se alguém recebe uma proposta melhor, merece ganhar mais. E os que não conseguem propostas melhores, continuam no nível C.
Eu concordo que do ponto de vista de Recursos Humanos, isso é uma salada mista. Mas, como você me pediu para explicar como a sua empresa pensa, essa é a explicação. Ela está transferindo para outras empresas, um papel que deveria ser dela: o de criar um método para diferenciar os funcionários.
Max Gehringer, para CBN.
2011-07-27
As pinturas de rostos distorcidos e bizarros de Buddy Nestor
Buddy Nestor é um artista americano que pinta retratos. Entretanto, seus retratos não mostram os verdadeiros rostos dos retratados, mas sim expressões distorcidas e horripilantes que, segundo o artista, se aproximam mais da natureza humana.
São pinturas um tanto bizarras, mas que paradoxalmente, atraem o olhar. Vejam:
Imagens via site de Buddy Nestor. Dica via Today and Tomorrow.
São pinturas um tanto bizarras, mas que paradoxalmente, atraem o olhar. Vejam:
Imagens via site de Buddy Nestor. Dica via Today and Tomorrow.
'Como não confundir pretensão com prepotência?' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/07/2011, sobre o primeiro passo que um jovem talento deve dar para chegar a cargos de liderança.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Como não confundir pretensão com prepotência?'
"Tenho 21 anos", escreve um ouvinte. "Estou concluindo o meu estágio e a empresa já acenou que irá me efetivar. Pelo que vi e aprendi durante este ano, acredito que posso ter grandes ambições na carreira. Digo isso porque os chefes com os quais venho convivendo não têm nada de especial, são apenas pessoas normais que ocupam cargos de chefia. Eu não teria dificuldades em assumir uma posição de liderança, mas não quero que essa pretensão seja vista como prepotência. Que dicas você me daria?"
Bom, vou começar concordando com você. Qualquer pessoa normal pode chegar à presidência de uma empresa. Mas, como você já deve ter notado, de cada mil jovens normais que ingressam no mercado de trabalho, com o mesmo nível de escolaridade e de ambição, só um chegará a presidente de empresa. A pergunta é: por que?
Vou lhe contar uma história parecida com a sua. Eu conheci um jovem estagiário que tinha um grande potencial e disse isso para ele quando ele foi efetivado. A resposta dele me surpreendeu. Ele disse que tinha planos para chegar a gerência em curto prazo. E me pediu dicas de como chegar a diretor e presidente.
E eu respondi que se ele não se concentrasse na primeira função que teria após a efetivação, a de auxiliar administrativo, dificilmente daria sequer o passo seguinte. Percebi que ele não gostou do que ouviu. Ele permaneceu alguns anos na empresa e nunca foi promovido. Porque a cabeça dele sempre estava no que ele ambicionava ser e não no que ele era pago para fazer.
A dica que eu lhe daria é a mesma que eu dei a ele: para chegar ao futuro que você ambiciona, você antes terá que demonstrar no presente que é o melhor entre os normais que executam tarefas normais.
Max Gehringer, para CBN.
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'Como não confundir pretensão com prepotência?'
"Tenho 21 anos", escreve um ouvinte. "Estou concluindo o meu estágio e a empresa já acenou que irá me efetivar. Pelo que vi e aprendi durante este ano, acredito que posso ter grandes ambições na carreira. Digo isso porque os chefes com os quais venho convivendo não têm nada de especial, são apenas pessoas normais que ocupam cargos de chefia. Eu não teria dificuldades em assumir uma posição de liderança, mas não quero que essa pretensão seja vista como prepotência. Que dicas você me daria?"
Bom, vou começar concordando com você. Qualquer pessoa normal pode chegar à presidência de uma empresa. Mas, como você já deve ter notado, de cada mil jovens normais que ingressam no mercado de trabalho, com o mesmo nível de escolaridade e de ambição, só um chegará a presidente de empresa. A pergunta é: por que?
Vou lhe contar uma história parecida com a sua. Eu conheci um jovem estagiário que tinha um grande potencial e disse isso para ele quando ele foi efetivado. A resposta dele me surpreendeu. Ele disse que tinha planos para chegar a gerência em curto prazo. E me pediu dicas de como chegar a diretor e presidente.
E eu respondi que se ele não se concentrasse na primeira função que teria após a efetivação, a de auxiliar administrativo, dificilmente daria sequer o passo seguinte. Percebi que ele não gostou do que ouviu. Ele permaneceu alguns anos na empresa e nunca foi promovido. Porque a cabeça dele sempre estava no que ele ambicionava ser e não no que ele era pago para fazer.
A dica que eu lhe daria é a mesma que eu dei a ele: para chegar ao futuro que você ambiciona, você antes terá que demonstrar no presente que é o melhor entre os normais que executam tarefas normais.
Max Gehringer, para CBN.
2011-07-26
A árvore nuvem
Infelizmente, não tenho informações sobre o autor dessa imagem, mas achei essa fotografia lindíssima. A nuvem por trás dos galhos desfolhados de uma árvore:
Via FFFFound.
Via FFFFound.
'Devo inserir os links de redes sociais no currículo?' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/07/2011, sobre inserir links de redes sociais no currículo.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Devo inserir os links de redes sociais no currículo?'
Escreve um ouvinte: "Como você disse uma vez que existem empresas que pesquisam a internet para descobrir mais coisas sobre candidatos a emprego, pergunto se já não seria conveniente adicionar no currículo os links do Facebook, Orkut, Twitter, LinkedIn e outros?"
Sim, seria. A minha sugestão é que isso seja colocado não no topo do currículo, onde vão o telefone de contato e o e-mail, mas no final dele. O currículo ficaria então com um cabeçalho de dados pessoais e três blocos.
O primeiro bloco seria o da experiência profissional: onde trabalhou, data de entrada e de saída, funções ocupadas, e uma breve descrição das atividades exercidas em cada função. Sendo que breve significa no máximo quatro linhas.
O segundo bloco é o da escolaridade: onde estudou, que cursos concluiu. Em ambos os casos, adota-se a ordem cronológica inversa, do mais recente, para o mais antigo.
Quanto aos cursos de curta duração, aqueles com menos de 20 horas, o melhor é resumí-los em uma só linha. Por exemplo, "16 cursos de especialização num total de 240 horas". Se um desses cursos tiver tudo a ver com a vaga pretendida, ele pode ser destacado.
E aí, o último bloco teria um título simpático, como "Onde encontrar mais informações sobre mim". E aí seriam colocados os links das redes sociais ou profissionais. Se o candidato escreveu um TCC ou algum artigo que está disponível na internet, vale a pena incluir também esse link.
Duas dicas que foram me passadas por recrutadores, em tom de lamentação. Primeira: usar fonte tamanho 12. Usar fontes menores dificultam muito a leitura. E a segunda dica é: não escrever tudo em letras maiúsculas. Isso vale tanto para currículos quanto para e-mails. Um texto somente com letras maiúsculas não se destaca, pelo contrário, ele se torna cansativo aos olhos logo na segunda linha.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Devo inserir os links de redes sociais no currículo?'
Escreve um ouvinte: "Como você disse uma vez que existem empresas que pesquisam a internet para descobrir mais coisas sobre candidatos a emprego, pergunto se já não seria conveniente adicionar no currículo os links do Facebook, Orkut, Twitter, LinkedIn e outros?"
Sim, seria. A minha sugestão é que isso seja colocado não no topo do currículo, onde vão o telefone de contato e o e-mail, mas no final dele. O currículo ficaria então com um cabeçalho de dados pessoais e três blocos.
O primeiro bloco seria o da experiência profissional: onde trabalhou, data de entrada e de saída, funções ocupadas, e uma breve descrição das atividades exercidas em cada função. Sendo que breve significa no máximo quatro linhas.
O segundo bloco é o da escolaridade: onde estudou, que cursos concluiu. Em ambos os casos, adota-se a ordem cronológica inversa, do mais recente, para o mais antigo.
Quanto aos cursos de curta duração, aqueles com menos de 20 horas, o melhor é resumí-los em uma só linha. Por exemplo, "16 cursos de especialização num total de 240 horas". Se um desses cursos tiver tudo a ver com a vaga pretendida, ele pode ser destacado.
E aí, o último bloco teria um título simpático, como "Onde encontrar mais informações sobre mim". E aí seriam colocados os links das redes sociais ou profissionais. Se o candidato escreveu um TCC ou algum artigo que está disponível na internet, vale a pena incluir também esse link.
Duas dicas que foram me passadas por recrutadores, em tom de lamentação. Primeira: usar fonte tamanho 12. Usar fontes menores dificultam muito a leitura. E a segunda dica é: não escrever tudo em letras maiúsculas. Isso vale tanto para currículos quanto para e-mails. Um texto somente com letras maiúsculas não se destaca, pelo contrário, ele se torna cansativo aos olhos logo na segunda linha.
Max Gehringer, para CBN.
2011-07-25
Mapas como circuitos integrados - ilustrações de Jarek Kubicki
Já postei parte do trabalho do artista Jarek Kubicki num post anterior, com suas ilustrações sombrias e oníricas, que lembram muito as capas de Dave McKean para a revista Sandman. Entretanto, outro trabalho de Kubicki que achei excelente, bem como bastante original, foram estes mapas. Tirados do Google Earth de três grandes cidades americanas, o artista substituiu as construções por peças de computador, como circuitos integrados, chips, fontes e coolers, montando um verdadeiro "mapa digital" das cidades.
Vejam! (Cliquem nas imagens para ver em tamanho maior):
Veja também:
- As esculturas de cidades feitas de peças de computador de Franco Recchia
Imagens via site oficial de Jarek Kubicki.
Vejam! (Cliquem nas imagens para ver em tamanho maior):
Veja também:
- As esculturas de cidades feitas de peças de computador de Franco Recchia
Imagens via site oficial de Jarek Kubicki.
Para qual lado a balança da justiça vai pender? - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/07/2011, com uma notícia sobre o exame da OAB.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Para qual lado a balança da justiça vai pender?
Uma notícia importante para os bacharéis em Direito que não foram aprovados nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil. Na semana passada, a Procuradoria Geral da República emitiu parecer contestando a constitucionalidade do exame da Ordem. O parecer repete a tese que os bacharéis em Direito vêm defendendo a 16 anos: a de que nenhuma profissão liberal pode estar sujeita a um concurso para ser exercida por aqueles que se diplomaram em faculdades reconhecidas e autorizadas pelo Ministério da Educação.
Como a Procuradoria não tem o poder de decisão, o caso será agora apreciado e julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Se o Supremo decidir que o exame é inconstitucional, os bacharéis em Direito passarão a ter os mesmos direitos à advocacia daqueles que foram aprovados no exame da Ordem. Se o Supremo decidir que o exame não fere a Constituição, tudo continua como está.
Como eu disse em comentários anteriores, há uma diferença entre aquilo que cada um de nós considera justo ou injusto, e aquilo que é determinado por lei. Se uma lei existe, como no caso do exame da Ordem, é preciso que ela seja mudada ou declarada inconstitucional.
Atualmente no Brasil, para cada advogado atuante, existem quatro bacharéis em Direito que não podem exercer a profissão. E esse grupo ganha mais peso numérico e político a cada ano, porque perto de 90% dos formandos em Direito são reprovados no exame da Ordem.
Os dois lados, a OAB de um e os bacharéis de outro, têm argumentos defensáveis. A novidade nesta longa discussão é que finalmente os magistrados do Supremo irão decidir para qual dos lados a balança da justiça irá pender.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Para qual lado a balança da justiça vai pender?
Uma notícia importante para os bacharéis em Direito que não foram aprovados nos exames da Ordem dos Advogados do Brasil. Na semana passada, a Procuradoria Geral da República emitiu parecer contestando a constitucionalidade do exame da Ordem. O parecer repete a tese que os bacharéis em Direito vêm defendendo a 16 anos: a de que nenhuma profissão liberal pode estar sujeita a um concurso para ser exercida por aqueles que se diplomaram em faculdades reconhecidas e autorizadas pelo Ministério da Educação.
Como a Procuradoria não tem o poder de decisão, o caso será agora apreciado e julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Se o Supremo decidir que o exame é inconstitucional, os bacharéis em Direito passarão a ter os mesmos direitos à advocacia daqueles que foram aprovados no exame da Ordem. Se o Supremo decidir que o exame não fere a Constituição, tudo continua como está.
Como eu disse em comentários anteriores, há uma diferença entre aquilo que cada um de nós considera justo ou injusto, e aquilo que é determinado por lei. Se uma lei existe, como no caso do exame da Ordem, é preciso que ela seja mudada ou declarada inconstitucional.
Atualmente no Brasil, para cada advogado atuante, existem quatro bacharéis em Direito que não podem exercer a profissão. E esse grupo ganha mais peso numérico e político a cada ano, porque perto de 90% dos formandos em Direito são reprovados no exame da Ordem.
Os dois lados, a OAB de um e os bacharéis de outro, têm argumentos defensáveis. A novidade nesta longa discussão é que finalmente os magistrados do Supremo irão decidir para qual dos lados a balança da justiça irá pender.
Max Gehringer, para CBN.
As lições coorporativas baseadas no vexame brasileiro na Copa América - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 22/07/2011, com uma lição corporativa que pode ser tirada do futebol brasileiro.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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As lições coorporativas baseadas no vexame brasileiro na Copa América
"Gostaria de ouvi-lo comentar sobre as lições corporativas que poderíamos tirar do vexame da Copa América", pede um ouvinte.
Em termos técnicos eu dificilmente poderia dizer alguma coisa que não tenha ainda sido dita pelos catedráticos esportivos. Mas uma coisa me chamou a atenção: as reações que sempre ocorrem após as disputas por pênalits. Nas entrevistas do técnico do time vencedor, as perguntas feitas pelos repórteres são todas positivas. Nas do técnico perdedor, são todas negativas.
Aconteceu de novo para quem viu, após a partida Brasil e Paraguai. O técnico paraguaio foi exaltado pelo futebol que a sua equipe não mostrou. E o técnico brasileiro ficou meia hora sob pressão, como se o Brasil tivesse sido massacrado em campo pelo Paraguai.
Mas vamos imaginar que o contrário tivesse acontecido na hora dos pênaltis, o que teria sido perfeitamente possível. O Paraguai erraria quatro e o Brasil marcaria dois. Aí, as entrevistas posteriores teriam mudado de tom. O técnico brasileiro explicaria numa boa que o Brasil dominou o jogo inteiro e perdeu cinco gols feitos, enquanto o técnico paraguaio teria que explicar porque a sua equipe não deu um único chute decente na direção do gol em 120 minutos. Ou seja, o jogo em si, o que realmente aconteceu, ficou em segundo plano nas entrevistas. E a emoção superou a razão.
Agora vamos às empresas. Em todas elas, alguma coisa vai sair errada algum dia. Ou todos os dias. São fatos isolados, inesperados, que não refletem o que a empresa realmente é. E nem significam que a empresa é dirigida por um bando de incompetentes. A conclusão deve ser tirada pelo conjunto de erros e acertos. E uma avaliação racional mostrará que os acertos superam os erros, por larga margem.
A lição para mim é que futebol nem sempre tem lógica. Mas empresa nunca pode deixar de ter.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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As lições coorporativas baseadas no vexame brasileiro na Copa América
"Gostaria de ouvi-lo comentar sobre as lições corporativas que poderíamos tirar do vexame da Copa América", pede um ouvinte.
Em termos técnicos eu dificilmente poderia dizer alguma coisa que não tenha ainda sido dita pelos catedráticos esportivos. Mas uma coisa me chamou a atenção: as reações que sempre ocorrem após as disputas por pênalits. Nas entrevistas do técnico do time vencedor, as perguntas feitas pelos repórteres são todas positivas. Nas do técnico perdedor, são todas negativas.
Aconteceu de novo para quem viu, após a partida Brasil e Paraguai. O técnico paraguaio foi exaltado pelo futebol que a sua equipe não mostrou. E o técnico brasileiro ficou meia hora sob pressão, como se o Brasil tivesse sido massacrado em campo pelo Paraguai.
Mas vamos imaginar que o contrário tivesse acontecido na hora dos pênaltis, o que teria sido perfeitamente possível. O Paraguai erraria quatro e o Brasil marcaria dois. Aí, as entrevistas posteriores teriam mudado de tom. O técnico brasileiro explicaria numa boa que o Brasil dominou o jogo inteiro e perdeu cinco gols feitos, enquanto o técnico paraguaio teria que explicar porque a sua equipe não deu um único chute decente na direção do gol em 120 minutos. Ou seja, o jogo em si, o que realmente aconteceu, ficou em segundo plano nas entrevistas. E a emoção superou a razão.
Agora vamos às empresas. Em todas elas, alguma coisa vai sair errada algum dia. Ou todos os dias. São fatos isolados, inesperados, que não refletem o que a empresa realmente é. E nem significam que a empresa é dirigida por um bando de incompetentes. A conclusão deve ser tirada pelo conjunto de erros e acertos. E uma avaliação racional mostrará que os acertos superam os erros, por larga margem.
A lição para mim é que futebol nem sempre tem lógica. Mas empresa nunca pode deixar de ter.
Max Gehringer, para CBN.
'Profissional de sistema pode se tornar presidente de uma empresa?' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 21/07/2011, sobre se profissionais de sistemas de informação podem ascender a altos cargos executivos em empresas.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Profissional de sistema pode se tornar presidente de uma empresa?'
"Eu me formei em Ciência da Computação e sou Analista de Sistemas", escreve um ouvinte. "Quero corroborar algo que você já comentou, de que este é um setor que só fica desempregado quem quer. Existem vagas suficientes e sempre aparecem propostas para mudança de emprego. Apesar de eu estar satisfeito com o meu salário, tenho uma preocupação: o futuro.
Eu sempre imaginei que poderia assumir novas funções na empresa a partir da área de Sistemas. Mas o que eu tenho visto até agora é que os profissionais de Sistemas são confinados em seus cantos, como se não tivessem conhecimentos para contribuir com ideias e sugestões para outros departamentos. Eu ambiciono algum dia chegar a presidente de uma empresa. Pergunto se você já viu algum profissional de Sistemas se tornar presidente?"
Sim, vi. E você também viu. Em empresas de tecnologia que desenvolvem sistemas para outras empresas. Mas eu imagino que você queira saber se um profissional de Sistemas teria chances de ser presidente de empresas de alimentos, ou de vestuário, ou de automóveis.
A resposta seca é não. Os presidentes dessas empresas saem das áreas mais afinadas com o negócio em si. Por isso, presidentes de bancos tendem a ser economistas. Presidentes de montadoras são engenheiros. E presidentes de empresas de consumo vêm de marketing ou vendas.
O que o nosso ouvinte pode fazer, se deseja expandir os seus horizontes, é cursar uma pós-graduação em outra área e depois pedir uma transferência interna. Mas eu tenho dúvidas se isso seria bom para a carreira dele. O nosso ouvinte é um profissional especializado, num setor do mercado de trabalho que está em franca expansão, ganha bem e recebe convites para mudar. Sair dessa situação para enfrentar uma concorrência pesada em outras áreas seria, em minha opinião, um investimento muito alto para um retorno bastante duvidoso.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Profissional de sistema pode se tornar presidente de uma empresa?'
"Eu me formei em Ciência da Computação e sou Analista de Sistemas", escreve um ouvinte. "Quero corroborar algo que você já comentou, de que este é um setor que só fica desempregado quem quer. Existem vagas suficientes e sempre aparecem propostas para mudança de emprego. Apesar de eu estar satisfeito com o meu salário, tenho uma preocupação: o futuro.
Eu sempre imaginei que poderia assumir novas funções na empresa a partir da área de Sistemas. Mas o que eu tenho visto até agora é que os profissionais de Sistemas são confinados em seus cantos, como se não tivessem conhecimentos para contribuir com ideias e sugestões para outros departamentos. Eu ambiciono algum dia chegar a presidente de uma empresa. Pergunto se você já viu algum profissional de Sistemas se tornar presidente?"
Sim, vi. E você também viu. Em empresas de tecnologia que desenvolvem sistemas para outras empresas. Mas eu imagino que você queira saber se um profissional de Sistemas teria chances de ser presidente de empresas de alimentos, ou de vestuário, ou de automóveis.
A resposta seca é não. Os presidentes dessas empresas saem das áreas mais afinadas com o negócio em si. Por isso, presidentes de bancos tendem a ser economistas. Presidentes de montadoras são engenheiros. E presidentes de empresas de consumo vêm de marketing ou vendas.
O que o nosso ouvinte pode fazer, se deseja expandir os seus horizontes, é cursar uma pós-graduação em outra área e depois pedir uma transferência interna. Mas eu tenho dúvidas se isso seria bom para a carreira dele. O nosso ouvinte é um profissional especializado, num setor do mercado de trabalho que está em franca expansão, ganha bem e recebe convites para mudar. Sair dessa situação para enfrentar uma concorrência pesada em outras áreas seria, em minha opinião, um investimento muito alto para um retorno bastante duvidoso.
Max Gehringer, para CBN.
'Posso mostrar minhas avaliações de desempenho em entrevistas?' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 20/07/2011, sobre mostrar avaliações de desempenho em entrevistas de emprego.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Posso mostrar minhas avaliações de desempenho em entrevistas?'
Escreve um ouvinte: "Em minha empresa somos avaliados anualmente por nosso superior direto, que faz uma descrição bem detalhada de nossos pontos fortes e fracos. Nos últimos dois anos minhas avaliações foram muito boas e acredito que não exista uma maneira melhor do que esta, de eu demonstrar a um entrevistador o que sou capaz de fazer. Como estou pensando em mudar de emprego, pergunto se seria ético ou prudente eu mostrar essas avaliações em entrevistas."
Vamos lá. Várias vezes, durante a minha carreira, eu entrevistei profissionais que me mostraram não apenas as avaliações de desempenho. Eles traziam pastas, nas quais colecionavam documentos com realizações e elogios. Muitos desses documentos traziam o logotipo da empresa em que eles trabalhavam, e escancaravam números e cifras.
Sem dúvida, tudo isso me impressionava. Mas por outro lado, eu ficava pensando: "Se eu contratar essa pessoa e um dia ela mostrar números da nossa empresa para outras empresas, eu não iria gostar nem um pouco."
Porém, alguns desses profissionais eram realmente muito bons e eu tinha interesse em contratá-los. Então, o que eu fazia? Apenas uma pergunta. Eu perguntava se o candidato poderia me fornecer uma cópia daquela pasta. Se ele respondesse que sim, eu não o contratava. Se ele respondesse que preferia não ceder cópias, aí eu o contratava. Creio que a diferença está nesta sutileza, que revela o caráter do entrevistado.
Mas eu diria a nosso ouvinte que na maioria dos casos, pastas organizadas são bem aceitas por entrevistadores. Elas mostram, de imediato e sem discussão, fatos que provocariam desconfiança se o candidato apenas se auto-elogiasse sem apresentar provas convincentes.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Posso mostrar minhas avaliações de desempenho em entrevistas?'
Escreve um ouvinte: "Em minha empresa somos avaliados anualmente por nosso superior direto, que faz uma descrição bem detalhada de nossos pontos fortes e fracos. Nos últimos dois anos minhas avaliações foram muito boas e acredito que não exista uma maneira melhor do que esta, de eu demonstrar a um entrevistador o que sou capaz de fazer. Como estou pensando em mudar de emprego, pergunto se seria ético ou prudente eu mostrar essas avaliações em entrevistas."
Vamos lá. Várias vezes, durante a minha carreira, eu entrevistei profissionais que me mostraram não apenas as avaliações de desempenho. Eles traziam pastas, nas quais colecionavam documentos com realizações e elogios. Muitos desses documentos traziam o logotipo da empresa em que eles trabalhavam, e escancaravam números e cifras.
Sem dúvida, tudo isso me impressionava. Mas por outro lado, eu ficava pensando: "Se eu contratar essa pessoa e um dia ela mostrar números da nossa empresa para outras empresas, eu não iria gostar nem um pouco."
Porém, alguns desses profissionais eram realmente muito bons e eu tinha interesse em contratá-los. Então, o que eu fazia? Apenas uma pergunta. Eu perguntava se o candidato poderia me fornecer uma cópia daquela pasta. Se ele respondesse que sim, eu não o contratava. Se ele respondesse que preferia não ceder cópias, aí eu o contratava. Creio que a diferença está nesta sutileza, que revela o caráter do entrevistado.
Mas eu diria a nosso ouvinte que na maioria dos casos, pastas organizadas são bem aceitas por entrevistadores. Elas mostram, de imediato e sem discussão, fatos que provocariam desconfiança se o candidato apenas se auto-elogiasse sem apresentar provas convincentes.
Max Gehringer, para CBN.
'Não consigo decidir que curso superior fazer' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/07/2011, sobre cursos superiores que um jovem indeciso pode pensar melhor.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Não consigo decidir que curso superior fazer'
"Comecei dois cursos superiores", escreve um ouvinte, "e desisti de ambos no segundo ano. Não consigo decidir o que eu quero."
Você não está sozinho. No ano 2000, 372 mil jovens concluíram cursos superiores. No ano de 2010, foram 850 mil. Um aumento de 130% em dez anos. O número poderia ser ainda maior, se não fossem as desistências. De cada 10 jovens que ingressam num curso superior, 4 abandonam o curso antes de se formar. E a maior parte desiste porque se desencanta com o curso ou com a faculdade, como deve ter sido o caso do nosso ouvinte.
A situação leva a algumas conclusões. A primeira: conseguir ingressar num curso superior é fácil. Em 2010, 400 mil vagas oferecidas não foram preenchidas, por falta de interessados.
A segunda: um diploma de nível superior está rapidamente deixando de ser o grande diferencial acadêmico que foi até antes da virada do milênio.
E terceira: quem se matricula em um curso precisa ter a certeza de que possui informações suficientes sobre o mercado de trabalho para a profissão que ele escolheu, para não ficar decepcionado na hora de procurar um emprego na área.
Embora existam mais de cem tipos de cursos superiores autorizados pelo MEC, dois deles, Administração e Direito, respondem por 20% dos formandos. Administração por permitir um leque bastante amplo de opções de emprego, já que qualquer empresa, de qualquer setor, oferece vagas administrativas. E Direito por força das circunstâncias: como apenas 10% dos formandos conseguem passar no exame da OAB, os 90% restantes irão competir por vagas administrativas.
Esses dois cursos são os mais recomendados para quem não quer correr grandes riscos. E é por isso que continuam atraindo tantos candidatos a cada ano.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Não consigo decidir que curso superior fazer'
"Comecei dois cursos superiores", escreve um ouvinte, "e desisti de ambos no segundo ano. Não consigo decidir o que eu quero."
Você não está sozinho. No ano 2000, 372 mil jovens concluíram cursos superiores. No ano de 2010, foram 850 mil. Um aumento de 130% em dez anos. O número poderia ser ainda maior, se não fossem as desistências. De cada 10 jovens que ingressam num curso superior, 4 abandonam o curso antes de se formar. E a maior parte desiste porque se desencanta com o curso ou com a faculdade, como deve ter sido o caso do nosso ouvinte.
A situação leva a algumas conclusões. A primeira: conseguir ingressar num curso superior é fácil. Em 2010, 400 mil vagas oferecidas não foram preenchidas, por falta de interessados.
A segunda: um diploma de nível superior está rapidamente deixando de ser o grande diferencial acadêmico que foi até antes da virada do milênio.
E terceira: quem se matricula em um curso precisa ter a certeza de que possui informações suficientes sobre o mercado de trabalho para a profissão que ele escolheu, para não ficar decepcionado na hora de procurar um emprego na área.
Embora existam mais de cem tipos de cursos superiores autorizados pelo MEC, dois deles, Administração e Direito, respondem por 20% dos formandos. Administração por permitir um leque bastante amplo de opções de emprego, já que qualquer empresa, de qualquer setor, oferece vagas administrativas. E Direito por força das circunstâncias: como apenas 10% dos formandos conseguem passar no exame da OAB, os 90% restantes irão competir por vagas administrativas.
Esses dois cursos são os mais recomendados para quem não quer correr grandes riscos. E é por isso que continuam atraindo tantos candidatos a cada ano.
Max Gehringer, para CBN.
'Tentei oferecer ajuda, mas fui mal interpretado' - by Max Gehringer
Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/07/2011, com um ouvinte que começou com o pé esquerdo o novo trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Tentei oferecer ajuda, mas fui mal interpretado'
"Faz quatro meses", escreve um ouvinte, comecei a trabalhar em uma empresa de grande porte. Tanto a vaga quanto o salário que me foram oferecidos eram inferiores aos de meu último emprego. Mas decidi aceitar a oferta por acreditar que essa empresa me daria mais oportunidades de carreira. Não demorou muito para eu perceber que a minha experiência poderia ser muito útil, porque eu já havia executado algumas tarefas que meus colegas atuais acham complicadas.
Por isso, ofereci ajuda a quem quisesse e me coloquei a disposição de meu chefe caso ele necessitasse. Fiz isso sem arrogância, apenas pontuando que eu já havia passado pelo estágio em que meus colegas se encontravam e que meu auxílio poderia facilitar a vida de todos. O resultado foi catastrófico. Alguns colegas reagiram com ironia, outros com indiferença e uns poucos assumiram uma atitude hostil. Pergunto onde foi que eu errei."
Você errou na velocidade. Eu suponho que, ao ser contratado, você tenha ouvido a pergunta "Você tem certeza?", em relação a aceitar rebaixar o seu salário e a sua função. Você deve ter respondido corretamente, que valia a pena pela empresa e pela oportunidade.
Eu concordo que ao abordar seu chefe e seus colegas, você teve as melhores intenções. Mas a realidade é que você foi contratado para fazer um trabalho específico. Se ele estava abaixo de suas qualificações, a melhor estratégia seria executá-lo e esperar que seu conhecimento e sua experiência fossem notados, o que certamente aconteceria. Ao se antecipar, você criou o desconforto e gerou as reações de seus colegas.
O que fazer agora? Comece de novo. Faça de conta que amanhã é o seu primeiro dia na empresa e se concentre apenas em seu trabalho, sem deixar de ser atencioso e, se possível, bem humorado. Seus colegas e seu chefe notarão a diferença. E a oportunidade que você espera, virá em seu devido tempo.
Max Gehringer, para CBN.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Tentei oferecer ajuda, mas fui mal interpretado'
"Faz quatro meses", escreve um ouvinte, comecei a trabalhar em uma empresa de grande porte. Tanto a vaga quanto o salário que me foram oferecidos eram inferiores aos de meu último emprego. Mas decidi aceitar a oferta por acreditar que essa empresa me daria mais oportunidades de carreira. Não demorou muito para eu perceber que a minha experiência poderia ser muito útil, porque eu já havia executado algumas tarefas que meus colegas atuais acham complicadas.
Por isso, ofereci ajuda a quem quisesse e me coloquei a disposição de meu chefe caso ele necessitasse. Fiz isso sem arrogância, apenas pontuando que eu já havia passado pelo estágio em que meus colegas se encontravam e que meu auxílio poderia facilitar a vida de todos. O resultado foi catastrófico. Alguns colegas reagiram com ironia, outros com indiferença e uns poucos assumiram uma atitude hostil. Pergunto onde foi que eu errei."
Você errou na velocidade. Eu suponho que, ao ser contratado, você tenha ouvido a pergunta "Você tem certeza?", em relação a aceitar rebaixar o seu salário e a sua função. Você deve ter respondido corretamente, que valia a pena pela empresa e pela oportunidade.
Eu concordo que ao abordar seu chefe e seus colegas, você teve as melhores intenções. Mas a realidade é que você foi contratado para fazer um trabalho específico. Se ele estava abaixo de suas qualificações, a melhor estratégia seria executá-lo e esperar que seu conhecimento e sua experiência fossem notados, o que certamente aconteceria. Ao se antecipar, você criou o desconforto e gerou as reações de seus colegas.
O que fazer agora? Comece de novo. Faça de conta que amanhã é o seu primeiro dia na empresa e se concentre apenas em seu trabalho, sem deixar de ser atencioso e, se possível, bem humorado. Seus colegas e seu chefe notarão a diferença. E a oportunidade que você espera, virá em seu devido tempo.
Max Gehringer, para CBN.
2011-07-22
As melancólicas fotografias de Lissy Elle
Já postei parte do trabalho de Lissy Elle num post anterior, em que mostrava as fotos dela com o tema garota machucada e com sangue. As fotos deste post não são reunidas em torno de um tema, mas têm em comum uma certa melancolia, com um toque de onírico. Seja na iluminação opaca, seja no tema particular de cada foto, cada imagem traz uma certa tristeza, como uma lembrança de que a morte e o fim podem estar logo aí.
Pós-vidas.
Querida na luz de faróis.
Paisagens de sonho.
Caído.
Volte para seu livro Harry Potter.
Volte para seu livro Wendy.
Mãos em mim.
Puff.
Aniversário atrasado da Princesa Alyssabeth
Alma deixa o corpo.
A expedição.
A última vez que deixamos ele aqui dentro.
A misteriosa caixa mágica e companhia.
A jornada.
Ressuscitado.
Dilema da Branca de Neve.
As coisas que sentimos falta.
Fora é assustador.
Imagens originais via FlickR de Lissy Elle.
Pós-vidas.
Querida na luz de faróis.
Paisagens de sonho.
Caído.
Volte para seu livro Harry Potter.
Volte para seu livro Wendy.
Mãos em mim.
Puff.
Aniversário atrasado da Princesa Alyssabeth
Alma deixa o corpo.
A expedição.
A última vez que deixamos ele aqui dentro.
A misteriosa caixa mágica e companhia.
A jornada.
Ressuscitado.
Dilema da Branca de Neve.
As coisas que sentimos falta.
Fora é assustador.
Imagens originais via FlickR de Lissy Elle.
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