Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 13/02/2013, com uma ouvinte que tem tido boas oportunidades na empresa e pretende engravidar em breve, e por isso, está em dúvida sobre as consequências disso na sua carreira.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Devo conversar com a empresa sobre minha intenção de engravidar?'
Uma ouvinte escreve: "Tenho 27 anos, estou casada faz quatro anos e pretendo engravidar em breve. Acontece que venho recebendo oportunidades de promoções em meu emprego e estou em dúvida sobre as consequências que uma gravidez neste momento teria sobre a minha carreira. Devo conversar com a empresa sobre a minha intenção?"
Vamos lá. No mercado de trabalho existem mulheres em número cada vez maior que são excelentes profissionais e que seriam ótimas mães. Acredito que esse seja, provavelmente, o seu caso. Imagine então que você fale com o seu chefe. E ele sugira que você adie o projeto da gravidez porque a empresa tem grandes planos para você em médio prazo. Qual seria a sua reação? Dizer: "tudo bem, então o filho fica para mais tarde" ou explicar para o chefe que a gravidez é mais importante do que uma eventual promoção? Se for o segundo caso, você nem precisa se dar ao trabalho de discutir o assunto com o seu chefe. Se for o primeiro caso, é uma indicação de que você, neste momento, ainda dá mais importância à carreira do que à maternidade.
Além disso há um outro fator que pesa bastante. Como a sua empresa lida com a gravidez das funcionárias com bom potencial de carreira? Existem empresas que não veem a maternidade como um empecilho ao desenvolvimento profissional da mulher. Ela volta da licença maternidade e continua a receber oportunidades. E existem outras empresas que, muito infelizmente, não são tão compreensivas. Então avalie como a sua empresa agiu em casos anteriores de gravidez. Essa é a melhor referência para você e seu marido tomarem a decisão mais acertada.
Max Gehringer, para CBN.
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