Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Minha permanência rápida nos empregos é um problema?'
Um ouvinte escreve: "Tenho curso superior e nunca tive problemas nas empresas pelas quais passei. Mas a minha permanência nos sete empregos que tive até agora foi, no máximo, de oito meses. Já faz algum tempo que vinha tentando me recolocar, mas não sou chamado para entrevistas. Pergunto se isso pode ser consequência de minhas seguidas mudanças ou se é só uma situação momentânea de mercado?"
Bom, ter vários empregos sucessivos em tempo relativamento curto pode ser visto como uma busca de experiência nos primeiros três anos de carreira. Mas daí em diante, esse pula-pula já começa a pesar.
Eu lhe diria que você está sendo vítima de duas situações. A primeira, como você mencionou, é a do mercado, que está vivendo um período de poucas contratações. E a segunda é que empresas que têm em seus quadros funcionários relativamente estáveis, e apreciam essa qualidade nos candidatos a emprego, já devem estar considerando o seu currículo instável demais.
Mas sempre existirão empresas que contratam empregados sem se preocupar com quantos empregos eles já tiveram. Normalmente essas empresas têm alta rotatividade, não são muito exigentes em termos de formação acadêmica e buscam profissionais que possam trazer resultados imediatos. Elas não são ruins, apenas têm menor preocupação de longo prazo com a carreira dos funcionários. E por isso eles entram facilmente e saem rapidamente.
Max Gehringer, para CBN.
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