Crônicas do busão - parte1

Hoje, além de estar sem assunto (o que é absolutamente normal), também estou num sem vontade nenhuma de trabalhar. Então, resolvi escrever um pouco.

Como assuntos interessantes são escassos, resolvi escrever um pouco sobre os meus longos e intermináveis dias, que apesar disso, são curtos XD.

Geralmente, pra vir trabalhar eu pego o ônibus da linha "Saco Grande via HU". Pra quem não sabe, Saco Grande é o nome de um bairro aqui em Florianópolis, e "via HU" significa que ele faz uma volta enorme passando pelo Hospital Universitário, antes de seguir para o seu destino, o referido bairro. (Se quiser, no site da empresa tem mapas com o trajeto).

Bem, essa linha de ônibus não é lá muito popular, no sentido de número de passageiros (pelo menos, eu imagino), já que tem poucos horários (ou talvez seja só ganância da empresa, porque no horário que eu pego, o ônibus nunca vai vazio). De manhã, ou eu pego as 7:10, ou as 7:50. Como ela demora cerca de 20 minutos até a Celesc, e o meu horário "oficial" é até as 8:00, eu geralmente pego o das 7:10.

Muitos dos passageiros desse ônibus são regulares, ou seja, estão quase todos os dias lá. Eu fico vendo eles, e pensando, o que a vida lhes reserva, quais são seus problemas e dilemas, quais suas alegrias... E como tudo é passageiro, exceto o cobrador e o motorista XD.

Ok, chega de piadinhas infames.

Uma dessas passageiras regulares é uma mulher. Ela aparenta ser bem nova, eu diria no máximo 23 anos. Ela é loira, pequena, e até que é bonita. Mas este não é o ponto aqui. O caso é que ela sempre está carregando um bebezinho, que deve ser seu filho (mas como eu nunca perguntei, não posso afirmar). Suponhamos que seja seu filho.

Outro dia, ela se sentou no banco na frente a qual eu estava sentado. Como já disse, ela está sempre carregando um bebê no colo, e então o bebê ficou de frente pra mim, olhando pra minha cara. Como eu já mencionei, essa moça é bonita. Loira, pele clara, traços harmoniosos. Mas vendo o bebê cara a cara, que susto. Meio assimétrico, e com aquela cara de joelho típica de bebês. Não sei se é porque o menino é recém nascido ou não, mas o fato é que era feio pra burro, reforçando algo que eu sempre digo: "'todo nenê é bonitinho' uma ova!".

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É a nossa experiência cotidiana comprovando estudos XD.