Não se deve falar mal da empresa anterior voluntariamente - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/10/2012, sobre como não se deve falar mal da empresa anterior voluntariamente em entrevistas de emprego.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Não se deve falar mal da empresa anterior voluntariamente

Um ouvinte escreve: "Ouvi você dizer várias vezes que não se deve criticar a empresa anterior em entrevistas de emprego. Pois bem. No meu caso, recentemente, participei de um processo e o entrevistador me perguntou se eu já havia tido algum conflito com um colega de trabalho. Acontece que eu tive, mas respondi que não. O entrevistador então me disse que isso não era possível, porque conflitos fazem parte da rotina. Para não pegar mal, eu respondi que tinha tido um ou outro desentendimento, mas nada sério. E ele então me pediu para relatar um desses casos, e acho que me perdi. Depois de um minuto, eu já tinha falado tudo e mais um pouco de um ex-colega, que era invejoso e carreirista. Pergunto se a regra de não falar mal da empresa anterior era válida nesse caso."

Vamos lá. O que eu disse várias vezes é que não se deve falar mal da empresa anterior voluntariamente. Por exemplo, se o entrevistador perguntar por que você saiu do emprego, não pega bem sair disparando contra chefes e colegas. Porém, quando a pergunta é direta, sobre um conflito, as coisas mudam de figura.

É bom estar preparado para citar algum caso que tenha acontecido e, principalmente, um que tenha sido bem solucionado. Isso porque, ao fazer a pergunta, o entrevistador não está querendo saber se você já se desentendeu com algum colega. Ele sabe que isso já aconteceu com você, porque aconteceu também com o próprio entrevistador e com qualquer empregado de qualquer empresa. O que ele quer saber é como você administrou o conflito.

Então, resumindo, não se deve criticar a empresa anterior se um conflito não foi bem resolvido. Mas deve-se ter pronta uma resposta que mostre como você é bom para resolver conflitos.

Max Gehringer, para CBN.

A singela beleza da modelo Shanza, fotografada por Glenn T

Quando passeando pelo portfólio do fotógrafo amador Glenn T me deparei com as fotos da modelo Shanza (ou Shannon, seu nome verdadeiro), me encantei de primeira. Não apenas pelo corpo esguio e belo, mas principalmente pelo rosto e olhar, que transmitem aquela sensação de timidez e meiguice (mas com uma leve esperança de um furacão contido).

Mas o que mais gostei mesmo nas fotos dessa linda morena foi a sua boca, com os lábios suavemente entreabertos e com os dentes levemente para fora, como se se esforçasse para manter o sorriso contido enquanto parte dela gostaria de se soltar por inteira.

Vejam a singela beleza da modelo Shanza, fotografada por Glenn T:

Imagens via FlickR de Glenn T.

'O que devo fazer para não errar no meu primeiro cargo de liderança?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/10/2012, com uma lista de cinco erros que um novo chefe deve evitar.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'O que devo fazer para não errar no meu primeiro cargo de liderança?'

Um ouvinte escreve para dizer que foi promovido a encarregado de setor. "Vai ser a minha primeira função de liderança", ele conta, "e gostaria de ouvir algumas dicas para não pisar na bola."

Bom, primeiro parabéns. E vamos a uma pequena relação de cinco erros cometidos por chefes frescos, no bom sentido. Ou por insegurança, ou por excesso de autoconfiança.

Primeiro erro é não entender que o chefe depende mais da equipe do que a equipe depende do chefe. Eu já vi inúmeras empresas substituírem chefes, mas não me lembro de ter visto nenhuma que manteve o chefe e substituiu a equipe inteira. Portanto, o papel do chefe é o de criar condições para que a equipe trabalhe satisfeita.

O segundo erro é o de não mostrar firmeza quando for preciso tomar uma decisão não muito simpática ou criticar um trabalho mal feito. Chefe não pode vacilar na hora de mostrar autoridade.

O terceiro erro é o de não impedir a formação de grupinhos ou panelinhas. O tratamento deve ser igualitário a todos os subordinados. Somente assim todos se sentirão seguros para trabalhar, sem o temor de estarem sendo vítimas de intrigas ou fofocas.

O quarto erro é não ouvir. Há quem acredite que se tornar chefe é sinônimo de ficar surdo. Escutar e pesar opiniões antes de tomar uma decisão é um sinal de sabedoria, e não de fraqueza.

E o quinto erro é começar a fazer mudanças antes de entender porque cada coisa é feita do jeito que está sendo feita. Esse é um dos erros mais comuns de um novo chefe: o de fazer o que não é preciso, só para mostrar, a quem o promoveu, que mereceu a promoção.

A parte boa dessa história é que equipes muito raramente tendem a rejeitar chefes antes que eles mesmos dêem um motivo para isso. Portanto, tudo o que o nosso ouvinte precisa fazer é consolidar esse apoio inicial que ele terá.

Max Gehringer, para CBN.

A arte em placas de circuitos eletrônicos de Peter McFarlane

Peter McFarlane é um artista americano que trabalha fazendo tanto pinturas quanto instalações e esculturas. Essas últimas, entretanto, acabam ganhando maior destaque, uma vez que o artista usa como matéria-prima objetos abandonados e peças que pertenceriam a ferros-velhos. De fato, em seu site, o artista diz que seu "objetivo é criar imagens vívidas e interessantes a partir de materiais não convencionais, para expressar suas ideias e filosofias".

Em sua série de placas de circuitos eletrônicos, Peter McFarlane usa velhas placas de circuitos impressos como tela para pinturas e como matéria-prima/cenário para suas esculturas. Nas palavras do artista:

Minhas pinturas em placas de circuitos surgiram quando eu trabalhava como consultor de vendas de computadores, nos anos 1990. Eu estava chocado com a velocidade com que eles se tornavam obsoletos e fiquei determinado a aumentar a vida deles. Meu filho nasceu naquela época e depois de chegar em casa e colocá-lo para dormir, eu me dirigia ao meu estúdio e começava a trabalhar. Eu pintava a paisagem noturna porque era a paisagem que eu via. Depois de muitas tentativas e erros, eu descobri que, pintando as placas e re-arranjando e reacendendo os circuitos, eu poderia criar uma paisagem que tocava nos pontos de vista subjetivo e objetivo. Com o tempo, eu criei tráfego e relâmpagos e outros elementos que brincavam com as metáforas associadas com as placas de circuitos eletrônicos e a energia. A placa de circuito eletrônico, para mim, é a "tela" ou "plataforma" contemporânea perfeita. As esculturas em placas de circuitos eletrônicos foram a extensão natural das paisagens bi-dimensionais, usando a natureza como modelo e criando delicados objetos dessas agora obsoletas, mas até recentemente, tecnologias de ponta.

Vejam a arte em placas de circuitos eletrônicos, pinturas e esculturas, de Peter McFarlane:

Bombardeiro. As bombas são cartuchos vazios.





Espinhos de peixe



Fóssil



Cobra



Ninho



Pena



Fogos de artifício



Cavalos







Relâmpagos



Cidade a noite



Céu no crepúsculo



Paisagem noturna urbana



Fogo na floresta

Imagens via site de Peter McFarlane. Dica via Colossal - Circuit Board Fossils, Paintings and Other Found Object Sculptures by Peter McFarlane.

'Sou curiosa, criativa e gosto de dar sugestões, mas não sei como usar isso no meu primeiro emprego' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/10/2012, com uma ouvinte curiosa, criativa e que gosta de dar sugestões.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Sou curiosa, criativa e gosto de dar sugestões, mas não sei como usar isso no meu primeiro emprego'

"Vou me formar no ano que vem", escreve uma ouvinte, "e daqui a uma semana começo no meu primeiro emprego. Eu me considero uma pessoa curiosa e criativa, gosto de entender as coisas para poder oferecer sugestões, e gostaria de saber como utilizar essa habilidade em meu trabalho."

Bom, você certamente terá muito futuro se souber utilizar bem essa habilidade, que poucas pessoas têm. Mas permita-me começar pelas más notícias. Não creio que antes de você ser contratada, a direção da empresa tenha se reunido e dito: "Vamos contratar uma funcionária curiosa e criativa, que possa chegar e sugerir grandes mudanças na maneira como nós trabalhamos." O mais provável é que você tenha sido contratada para desempenhar uma função simples. Bem mais simples do que você gostaria, como você descobrirá logo nos primeiros dias.

Quando isso ocorre com pessoas brilhantes, como você, a atitude mais comum é a de imaginar que entrou na empresa errada. Você, então, precisará ir com calma. Dentre as muitas sugestões que você estará apta a fazer ao final da primeira semana, escolha só uma. Apresente-a a seu chefe e pergunte a ele se você poderia tentar colocá-la em prática. Se ele responder que não, é possível que você desconfie que o seu chefe não tem competência para ocupar a posição que ele ocupa. Mas não se deixe intimidar. Na semana seguinte, faça outra sugestão. Se a resposta for novamente negativa, não perca a paciência.

E enquanto isso, certifique-se de que o trabalho que você foi contratada para fazer, esteja sendo feito sem reparos. E que o seu desempenho profissional esteja além do que era esperado, mesmo que suas tarefas sejam corriqueiras. Tudo dará certo em pouco tempo, se você souber equilibrar essas duas coisas aparentemente antagônicas: a rotina chata e as sugestões inteligentes.

Max Gehringer, para CBN.

As belas ilustrações de artes conceituais de Sandra Duchiewicz

Sandra Duchiewicz é uma artista e ilustradora polonesa que trabalha com artes conceituais para empresas de jogos. Seus trabalhos, além de belíssimos, transpiram fantasia e uma certa sensualidade velada, escondida por trás de demônios, anjos e criaturas místicas e fantasiosas.

Com um portfólio cheio de personagens marcantes, destaco as ilustrações com formas femininas (a fantasma e a ninfa são lindas) e as ilustrações retratando diversos demônios e seres de fogo e magia. Sem dúvida, artes conceituais para serem apreciadas.

Vejam as belas ilustrações de artes conceituais de Sandra Duchiewicz:

Caos alado



Fantasma



Dríade (ninfa de árvores)



Ezekiel



Queimada até as cinzas



Senhor Abóbora do Halloween



Haures (demônio)



Alimentando os corvos



Luzes na floresta



Lady Gagasolina



Borboleta noturna



Pã (Fauno)



Anja criadora





Dragões



Sacrifício de fogo



Caçador tribal



Sussurrador

Imagens via DeviantArt de Sandra Duchiewicz, a.k.a. telthona. Dica via Mestres da Arte - Sandra Duchiewicz.