Há alguns dias atrás terminei de ler o livro Aventuras de uma Pseudovirgem - Minhas viagens pela Ásia em busca de sexo. Só tenho a dizer que adorei o livro.
Do press-release da Conrad, a editora que lançou o livro aqui no Brasil:
Iris Bahr hoje é uma comediante bem-sucedida, com um espetáculo no circuito off-Broadway e aparições em seriados de TV como Friends e Curb Your Enthusiasm. Mas nem sempre foi assim. Aos vinte anos, Iris era uma exceção entre suas colegas de serviço militar em Israel – era a única virgem. Bem, mais ou menos: descontando-se uma experiência dolorosamente frustrada com um paramilitar marroquino, Iris considerava-se, pelo menos, uma “pseudovirgem”.
Para pôr fim a sua sina, a escritora resolve seguir o caminho da maioria dos jovens israelenses após o cumprimento do serviço militar obrigatório no país: sair viajando pelo mundo. Do mochila nas costas e pé no chão, ela parte para o “continente exótico” da Ásia, pronta para conhecer o homem que colocará um fim nesta incômoda condição.
Mas parece que, no âmbito sexual, a sorte não está ao seu lado. Iris entra numa epopéia que envolve frutas voadoras, ingleses à procura de ópio e prostitutas, aventureiros fanáticos por trilhas e uma companheira de viagem com uma predileção especial por roupas com estampas de bichinhos – e uma série de tentativas frustradas de sexo.
Entre um desarranjo intestinal e outro – com passagens pela Tailêndia, Vietnã, Índia e Nepal –, a autora vai costurando um relato vivo, vibrante e bem humorado de uma viagem inesquecível: uma jornada que, involuntariamente ou não, acaba envolvendo muito mais do que a busca por novas aventuras sexuais.
(Dork Whore, título em inglês - e a capa)
O livro é escrito em capítulos curtos, praticamente como se fossem posts em um blog. E as situações em que Iris, a protagonista/autora se envolve, são muito engraçadas. Fora as suas neuroses, descritas de forma muito bem humorada e em tom confessional, saídas da cabeça de uma pré-adulta e pós-adolescente, mesmo tendo vinte anos.
(Iris Bahr, a autora, em foto de cara lavada =P)
Algumas passagens são extremamente viscerais, no sentido emocional, em que vemos uma parte da alma dela, e que ela nos revela, sempre entremeada de muito humor. Aliás, o humor é a característica número um do livro. Muitas vezes me peguei dando risadas em voz alta, enquanto lia um ou outro capítulo. Nesse sentido, o livro, que já lembra um blog, me lembrou bastante o Bebendo um cigarro, Fumando um café, com "os causos" da Cafeína, Nicotina & cia.
(Até que a Iris é bonita, hein?)
A Conrad liberou os dois primeiros capítulos pra leitura online. São capítulos iniciais, em que a autora começa a construir a sua relação de "intimidade" com o leitor. Acredite, o que vem pela frente fica cada vez melhor.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre a autora, seus trabalhos como atriz/comediante/etc, visite o site oficial de Iris Bahr (em inglês).
Ah, apesar do que o nome possa sugerir, não é um livro picante. Nas suas tentativas (muitas vezes trapalhadas) de conseguir "perder a virginidade" e fazer um bom sexo, Iris não entra em detalhes picantes, nem em descrições extremamente detalhadas. Não é um livro erótico, mas com erotismo.
(Essas fotos em P/B sempre realçam a beleza - queria colocar a foto da contra capa do livro, mas não achei)
P.S. A capa da edição brasileira ficou bem melhor do que a original, na minha opinião.
3 comentários:
oia so.. nao tem nada de sacanagem nisso e ainda coloca a palavra ' sacanagem' nos marcadores... isso que é sacanagem... huhuhuhu
eu vou ver se acho o livro dela la no porto.. nao gosto de ler online... vc tem ai o impresso??
Eu comprei esse livro.
No site soh tem dois capitulos, soh pra dar uma 'espiadinha', como diria o Mial, nesses tempos de Big Brodi
olha amigo, tu não é o primeiro a me falar dela...com certeza vou comprar este livro, adoro esse tipo de narrativa (por que será né? rs). Aliás, muito obrigada por lembrar da gente, fico honrada!
bjo grande
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