Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/11/2016, com uma ouvinte cujo chefe é mais próximo a um grupo de empregados do que a outro.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu chefe separa os subordinados entre os amigos e os crachás'
Uma ouvinte escreve: "Meu chefe separa os subordinados em dois grupos: o dos amigos e o dos crachás. Com os amigos, ele conversa, pede sugestões e os envolve nas decisões. Com o grupo dos crachás, no qual estou incluída, ele precisa ler os nomes em nossos crachás para se lembrar de quem somos. Considero esse tipo de tratamento como preconceituoso e pergunto se existe algo que possa ser feito para mudar a situação?"
Acredito que seu chefe não ofenda e nem humilhe esse segundo grupo, caso contrário, você teria mencionado isso com todas as letras. Então, primeiro, vamos tentar definir o que sejam "amigos".
Se o tratamento diferenciado a que você se refere não se estende à vida pessoal, ou seja, se o seu chefe não convida o grupo para ir à casa dele nos fins de semana e nem sai para jantar com eles, a definição de "amigo" não é acurada.
A relação de proximidade que você mencionou estaria baseada muito mais na confiança do que na amizade. E isso não é anormal. Todos nós, chefes ou não, temos mais interação com colegas que compartilham de nossos valores e opiniões e isso não é considerado como preconceito contra os demais colegas.
No caso de um chefe, é a mesma coisa, só que em nível profissional. Ele trata a todos com educação, mas confia mais em uns do que em outros.
Eu sugiro, respeitosamente, que você avalie o que o grupo privilegiado vem fazendo para merecer mais atenção e o que você precisaria fazer para se inserir nele.
Max Gehringer, para CBN.
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