2008-02-29

Sete dicas para o sucesso profissional - Clássicos do Mundo Corporativo - by Max Gehringer

Mais uma vez, uma transcrição de um comentário do Mr. Max, para CBN. Disponível via podcast, do dia 29/02/2008.

Clássicos do Mundo Corporativo: Sete dicas para o sucesso profissional

Há uma fase na carreira em que algo parece que vai acontecer, mas ainda não aconteceu. É aquela fase em que o funcionário não é mais um iniciante, mas ainda não começou a ser, de fato, respeitado. E essa é uma fase vital na carreira profissional. Ela corresponde, na vida biológica, ao processo que está entre a infância e a adolescência.

No trabalho, é um tempo em que o funcionário ainda é tratado como se fosse criança, mas já é cobrado como se fosse adulto. Mas é nessa fase que a empresa começa a decidir em quais funcionários valerá a pena investir.

A nossa ouvinte Ângela está nesta fase, e escreve pedindo 5 dicas sobre erros que ela não deve cometer. E como a Ângela enfatiza, precisam ser 5 dicas que não requeiram nem prática, nem investimento. Vamos lá, Ângela.

Primeira dica: não faça inimizades no trabalho. O seu inimigo de hoje pode ser o seu chefe amanhã.

Segunda: quando você ouvir uma crítica a algum colega, não concorde nem discorde. Apenas aponte algo positivo que o criticado tenha. Empresas gostam de quem consegue enxergar o lado bom das situações.

Terceira: se você apresentou um trabalho e ele foi elogiado, tire uma cópia e guarde numa pasta. Essa pasta será o seu melhor currículo, e um dia, você precisará dele.

Quarta: sempre peça conselhos a seu chefe direto. O seu futuro na empresa começa pela aprovação dele.

Quinta: concentre-se nos resultados. Mesmo que você tenha idéias brilhantes para melhorar a empresa, o seu foco deve estar 100% no objetivo que lhe foi passado.

Sexta: preste atenção no tipo de pessoa que é elogiada pelos superiores. Esses funcionários são os modelos internos de desempenho e comportamento.

Sétima: jamais questione o seu salário. Não peça mais dinheiro, peça mais oportunidades.

Como você vê, Ângela, foram 7 dicas. Duas a mais do que você pediu. E essa é a última dica. Sempre procure entregar mais do que as pessoas lhe pedem.

Max Gehringer, para CBN.

Memes

Não, eu não virei miguxo e estou aceitando esses memes de 'blogosfera'.

Esse texto é uma tradução de uma matéria da Wired, originalmente intitulada Humans Are Just Machines for Propagating Memes, feita por mim.

Como nem todo mundo fala a língua do Shakeaspeare, decidi traduzir, pq achei a matéria/entrevista legal. Infelizmente, não ganho a vida como tradutor, por isso não me responsabilizo pela acuracidade da tradução. Se você entende inglês, vá direto na fonte.

Seres Humanos são apenas Máquinas para propagar Memes
By Kim Zetter

MONTEREY, California - Na década de 1970, Richard Dawkings cunhou o termo "meme", em seu livro O Gene Egoísta, para se referir a aspectos da cultura humana e como eles evoluem de maneira análoga a evolução dos genes. Desde então, o estudo dos memes se tornou um próprio meme evoluindo.

Um meme é uma idéia ou algo, que é passado de pessoa para pessoa, e é adotado ou por sua utilidade ou outro propósito -- em alguns casos se tornando uma idéia vastamente popular que não consegue ser mais parada -- ou então é abandonado para morrer rápida e anonimamente. Um meme pode ser uma música ou um trecho de uma música, uma dança, uma lenda urbana, uma expressão ou comportamento, uma marca de um produto, ou até mesmo uma religião.


A estudiosa britânica Susan Blackmore, que realizou uma apresentação sobre memes na conferência TED, na manhã de quinta, diz que os seres humanos estão sendo esmagados pelos memes, que querem nos usar para seus próprios avanços. Wired.com falou com ela na TED.

Wired: Qual a diferença entre um meme e uma idéia ou coisa comum? Uma idéia ou coisa tem que ser altamente popular e vastamente adotada para ser um meme?

Susan Blackmore: Absolutamente não. A idéia toda sobre o meme é que ele é uma informação que é copiada com variações e seleções. Então, qualquer idéia que seja copiada de pessoa a pessoa é um meme. Mas uma idéia que você tenha, e guarde para si mesmo e não seja expressada, não é um meme. A ênfase está em ser copiado, porque é isso o que possibilita a evolução. Muitas idéias nunca realmente são copiadas. Elas simplesmente atingem um punhado de pessoas e se evaporam.

Wired: Memes de sucesso têm certas qualidades em comum?

Blackmore: Sim. Muitos têm sucesso porque são bons para nós ou são verdadeiros ou bonitos ou úteis, e nós os selecionamos por essas razões. Alguns outros memes têm sucesso mesmo não sendo bonitos, nem verdadeiros ou úteis, usando artimanhas. Religiões, por exemplo, têm algum valor, mas na maior parte elas contém falsas idéias, que se usam de artimanhas para entrar na cabeça das pessoas - ameaças de inferno, promessas de paraíso, alusão de ser uma boa pessoa ou de Deus amar você. Também existem memes que te enganam, fazendo com que você pense que será popular, ou que ficará rico ou que você terá um pênis maior, o que quer que seja.

Wired: E quanto aquelas coisas que ficam enraizadas na cultura popular, apesar da aversão a elas ou o desejo que elas se vão? Por exemplo, como é possível que o meme Paris Hilton ainda não tenha chegado ao fim da sua vida ainda?

Blackmore: Provavelmente porque isso pressiona um número suficiente de botões do ser humano - você sabe, sexo, ganância, celebridades. Alguns memes terão sucesso porque eles farão você falar sobre eles mesmo que você pense que eles são ruins. Por exemplo, uma história horrível sobre assassinato ou tortura te deixe triste. E um dos jeitos que você tem de superar a tristeza é falar com alguém sobre isso, compartilhar o fardo, e dessa maneira, o meme se espalha e entristece mais pessoas, mesmo que você não deseje isso.

Wired: Qual o tamanho do papel da mídia de notícias, em espalhar um meme? E a mídia pode matar um meme? Eu tenho notado que geralmente memes que saem da internet alcaçam seu pico no momento em que eles aparecem na CNN.

Blackmore: A mídia (de notícias) tem um enorme, enorme poder em espalhar um meme, porque ela é o maior mecanismo de cópia.

Memes estão usando os cérebros humanos como suas máquinas de cópia. Então nós precisamos entender o jeito como os seres humanos funcionam. Vários de nós queremos ser o primeiro em uma nova moda. Bem, não exatamente o primeiro, porque poderíamos parecer idiotas. Queremos ser o segundo ou terceiro, mas não queremos ser o centésimo. Então, uma vez que algo aparece na CNN, você sabe que está perdendo algo excitante, o momento Eu-estou-antenado-com-a-moda.

Wired: Você se refere a memes como um organismo, e fala sobre eles como se fossem coisas que nós não controlamos. Estamos completamente sem poder contra eles?

Blackmore: Alguns deles nós podemos controlar. Mas quanto mais e mais coisas vêm até nós, nosso controle se torna cada vez menor. Você pode, no começo de um novo meme, pegá-lo de volta e pará-lo. Se você sabe que apenas duas ou três outras pessoas sabem algo, você pode fazer com que elas parem de espalhar o meme. Ou se um livro foi escrito, você pode queimar o papel em que foi escrito. Mas uma vez que um meme se solta entre a população, Você não consegue pegá-lo de volta.

O que a cultura está fazendo, o que a memesfera está fazendo, é pegando o ser humano e infectando-o com massas de novas informações, e explorando essas tendências. Nós estamos sendo mudados de antigas máquinas de meme comuns, para o que eu chamo de team machines (máquinas de time) - máquinas para copiar informações tecnológicas, espalhar fotos e palavras impressas e arquivos digitais.

Nós podemos escolher desligar nossos computadores se quisermos (parar de absorver e espalhar alguns memes). Mas como uma espécie, não temos o controle da internet. Não temos o controle sobre o crescimento da nova mídia. E estamos cada vez menos e menos possibilitados de controlar o que vai por aí.

O que eu acredito que esteja acontecendo agora é que as verdadeiras team machines estão chegando - isto é, máquinas que copiam e produzem variações e então selecionam. É isso o que você precisa para um processo evolucionário; isso é seleção natural.

Até muito recentemente no mundo dos memes, seres humanos faziam toda a variação e seleção. Nós tinhamos máquinas que copiavam - fotocopiadoras, impressoras - mas apenas muito recentemente temos máquinas artificias que também produzem variações, por exemplo, (softwares que) misturam idéias e produzem um ensaio, ou redes neurais que produzem músicas novas, e fazem a seleção. Há máquinas que escolherão que música você vai ouvir. Está tudo indo para esse caminho porque evolução por seleção natural é inevitável. Há uma mudança, para que as máquinas façam tudo isso.

Ainda não chegamos a esse ponto. Mas, uma vez lá, haverá evolução dos memes que estará totalmente fora do nosso controle.

Wired: Com o que isso se parecerá?

Blackmore: Bem, vai parecer como se os seres humanos fossem apenas uma coisa menor, neste planeta em que massas de máquinas baseadas em silício estarão nos usando para retirar do chão coisas para se construir mais máquinas.

Nós somos tão egocêntricos. Pensamos em nós mesmos como o centro do universo. Precisamos mudar e nos enxergarmos como um jogador no vasto processo evolucionário, em que não temos o controle.

Wired: Por que a área de estudos dos memes é controversa?

Blackmore: Eu posso pensar em três razões. Uma, as pessoas não entendem ela. Elas pensam que memes são o mesmo que idéias.

Dois, as pessoas estão com medo dela. Memética parece ter várias implicações que nós, humanos, sejamos apenas máquinas, o que as pessoas nunca gostaram dessa idéia. Claro que somos máquinas, somos máquinas biológicas. Mas as pessoas não gostam disso. Livre arbítrio e consciência são ilusões, e o ego é um complexo de memes. Pessoas não gostam disso. Meu ponto de vista é que se essas coisas são verdadeiras, não importa se gostamos ou não delas.

A terceira possível razão é que talvez tudo isso seja apenas um monte de lixo. Mas isso vamos descobrir se fizermos ciência e predições testáveis, e compararmos a memética com outras teorias sobre cultura; nós então descobriremos se é verdade.

Wired: Por que é importante estudar os memes? O que podemos aprender sobre o fenômeno?

Blackmore: Nós entendemos a evolução humana de um jeito completamente diferente. Precisamos ver o que está acontecendo no mundo. O mundo está sendo tomado por memes tecnológicos, e se não entendermos o que está acontecendo, não seremos capazes de lidar com ele.

O stress no cérebro humano, o jeito com que os cérebros de nossos filhos são fragmentados em 10 pedaços de uma vez fazendo multi tarefas, as pressões para tomar drogas para ficar acordado para que possamos processar mais memes todo dia... O stress no cérebro humano é enorme, e nós precisamos entender o porquê e o como.

Que dia é hoje?

O meu relógio digital é bem velhinho, mas mostra o horário (quase) sempre correto, além de mostrar o dia da semana e do mês. Infelizmente, ele não guarda o ano. Por isso, ele não mostra o dia de hoje, 29 de fevereiro.

Então, hoje pra ele já é primeiro de março!

Ah, que post nada a ver, só pra encher linguiça...

Homenagem post-mortem a uma borboleta

Post rapidinho antes de ir dormir, só porque aconteceu agora a pouco.

Estava eu tranquilamente deitado, quando ouço um barulho vindo de cima do armário. Fui ver e era uma infeliz de uma borboleta.

A borboleta era preta, com uns detalhezinhos azuis, quase igual a essa da foto, só que onde está rosa na foto, a de casa era azul.

(Essa foto foi pega daqui.)

Sim, era porque eu a matei.

Não queria matar a coitada, porque me lembrou das borboletas de XXXHolic, da Yuuko e por ai vai. Mas não teve jeito. Fiquei puto com as tentativas frustradas de enxotar a borboletinha. Até peguei ela pela asa, e estava tentando jogá-la pela janela, mas a desgraçada se debatia tanto, que acabou arrancando a asa... Aí perdi a paciência e matei de vez. Pelo menos foi uma morte rápida.

Em homenagem a borboleta morta, vai este post, com imagem de XXX Holic:

(Essa imagem foi reduzida, a original, e muitas outras você encontra no deep grey sea.)

2008-02-28

Sobre a revista Veja

Nunca gostei muito da revista Veja. Não costumo comprar essas revistas semanais, mas comecei a ler a revista quando trabalhava meio período na época do segundo grau (não era ensino médio aqueles tempos). A empresinha lá tinha assinatura, por isso eu acabava lendo, nos momentos de maior folga. (Hoje em dia eu não gasto meu rico dinheirinho nessa revista, só leio quando de vez em quando me mandam umas edições grátis, pra tentar me fazer assiná-la.)

Sempre achei a Veja muito tendenciosa, e mais tarde, com o advento da Internet, e a sua possibilidade de checar diversas fontes de informação, isso só veio a confirmar a minha opinião.

Isso tudo pra falar sobre este post do Bender, clamando por mais um google bomb: Revista Veja, a verdade, Luis Nassif e mais um bombardeio.

E se notaram, eu estou dentro.

Dei uma lida no material do Nassif, e apesar de não ir atrás pra confirmar tudo o que ele diz, não duvido nada. Eu, que sou um mero computeiro, consigo ver que a Veja é uma manipuladora descarada.

Infelizmente, a revista tem grande circulação, o que se traduz em poder, muito poder. E se a revista não tem nem muita ética pra tratar dos assuntos com isenção, em se tratando de usar o seu poder, tudo deve valer.

Se a Veja fosse um blog, tudo bem. Geralmente, o blog traz opinião. Numa revista que se diz "jornalística", que "apura" os fatos, isso não deveria ser permitido. Ou pelo menos, não deveria ser a regra.

Lamentável.

2008-02-27

Blogger em manutenção

Putz, essa foi por pouco.

Tinha acabo de publicar o post anterior, e tinha entrado na página principal do blog pra ver como tinha ficado, e aí cliquei num link e fui parar aqui:



Essa foi perfect timing.

E como podem perceber, já voltou tudo ao normal, senão este post não sairia.

Em tempo, o Blogger havia deixado um aviso que haveria manutenção, eu até tinha lido, mas como a hora no aviso dele não corresponde ao horário de Brasília, e eu fiquei com preguiça de ver qual zona de tempo o blogger usa como padrão, arrisquei. Se bem que o post anterior não era nada fenomenal, e foi escrito em 5 minutinhos (ou menos).

Você (re)lê o seu próprio blog?

Será que a maioria das pessoas lê o próprio blog?

Não estou falando de ler pra revisar o post ainda no forno, mas de reler os próprios posts, depois de algum tempo.

Bem, eu sempre estou vendo posts antigos daqui, porque eu jogo muita tranqueira que eu gosto aqui, como por exemplo, vídeos e músicas. Então, vira e mexe eu venho aqui ver os clipes do Asian Kung-Fu Generation ou do The Babystars - Sunday.

Agora mesmo estava lendo o primeiro post deste blog... Lá em abril de 2006, quando eu ainda fazia mestrado. E que post tosco foi aquele. Só não apago porque tenho a política de não apagar nada, uma vez que cliquei no 'Publicar Postagem'.

Olha só, isso até que daria um meme, tipo aquelas coisas 'Comente sobre um post que vc fez ano passado', ou 'coloque o primeiro parágrafo do seu primeiro post' ou qualquer coisa assim. Ainda bem que eu não faço nem distribuo correntes, ops, quer dizer, memes.

A portaria - Clássicos do Mundo Corporativo: A portaria é a primeira impressão que fica, define e explica - by Max Gehringer

Mais uma transcrição de um comentário do mestre Max, para CBN. Disponível via podcast, do dia 27/02/2008:

Clássicos do Mundo Corporativo: A portaria é a primeira impressão que fica, define e explica a empresa

Eu trabalhei em algumas empresas, umas ótimas, outras nem tanto. Mas só fui relativamente infeliz em uma. Durante anos, eu atribui a minha infelicidade a própria empresa, afinal, eu sou normal. Quando alguma coisa não vai bem no trabalho, eu, como todo mundo, sempre procuro primeiro colocar a culpa em alguma coisa abstrata: a estrutura, o ambiente, os homens.

Com o tempo, cheguei à conclusão de que a culpa por não ter me dado bem naquela empresa, tinha sido inteiramente minha. Porque durante o processo de contratação, eu cometi um erro elementar. Meu erro foi o de acreditar nas palavras das pessoas que me entrevistaram, ao invés de acreditar na portaria. A portaria é uma amostra grátis do que a gente vai encontrar dentro da empresa. E aquela empresa tinha uma portaria que era um filme de horror.

Primeiro, os atendentes não eram educados. Quando me aproximei, dois atendentes estavam conversando, e eles continuaram a conversa por mais alguns minutos, sem se preocupar nem em me dizer bom dia.

Segundo, a burocracia para conseguir ultrapassar a portaria era enorme. Depois de apresentar um documento, tive que preencher um formulário, no qual haviam perguntas do tipo com quem você vai falar, em qual departamento, qual assunto e por aí vai.

Terceiro, a portaria era desorganizada. Apesar de eu ter marcado com o diretor, ninguém na portaria tinha sido avisado. Como o porteiro não conseguiu localizar o diretor, nem a secretária dele, eu fiquei ali, na portaria, esperando por 15 minutos numa salinha em que havia 15 pessoas e 6 cadeiras.

Mesmo assim, acabei sendo contratado. E levei menos de um dia para descobrir que a empresa era insensível, burocratizada e desorganizada. Ou seja, ela era o espelho perfeito do que eu tinha visto na portaria.

Na vida, a primeira impressão é a que fica. No caso da empresa, a portaria é a primeira impressão. A que fica, define e explica.

Max Gehringer, para CBN.


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Aqui onde eu trabalho, além da portaria principal, temos outros pontos de acesso, que são abertos somente em determinados horários (isso pra gente não ter que ficar dando a volta na quadra toda).

Bem, insensível os "guardinhas", como eu chamo o pessoal da segurança que fica nos portões, não é. Também não é muito burocrático, mas que é desorganizado, isso é. Apesar de ser uma empresa grande, as vezes parece aquelas empresinhas familiar. O que é bom para o clima, mas ruim para a segurança e a organização.

Fernanda

Hoje (na verdade ontem, este post foi escrito ontem mas só hoje tô publicando), estava eu indo à minha aula de japonês, quando ao descer do ônibus no terminal do Centro, alguém me dá uma puxadinha, acompanhada de um "oi, lembra de mim?" (frase genérica, não lembro das palavras exatas).

Claro que eu me lembrava. Era a Fernanda, que coincidentemente havia feito um período do curso de japonês comigo, no primeiro semestre de 2007. Ela estava ali esperando um ônibus, justamente da linha que eu havia tomado pra chegar ao Centro.

Como ela estava diferente! Não a ponto de não reconhecê-la, é claro, mas o meio ano em que eu não havia a visto, fez uma grande diferença (infelizmente, ela parou o curso, só tendo feito o primeiro semestre).

Ainda me lembro das primeiras vezes em que a vi. Cabelos longos, pintados de vermelho (não tudo, provavelmente alguma mechas), maquiagem não pesada, mas como eu poderia dizer... escura. Assim como suas roupas, sempre com muito preto. Além disso, seu estilo era alternativo, poderíamos dizer.


Me lembro de uma vez em que ela fora para a aula vestida como gothic lolita . Achei simplesmente linda. Ela, que já é naturalmente bela, vestida com roupas que transbordavam sua personalidade, mas que ainda causam estranheza em muitas pessoas, estivera perambulando pelo centro a tarde, antes de ir para a aula, que era no fim de tarde/começo de noite. Até imagino a manezada olhando para ela, com estranheza, olhares esguios e cochichos, enquanto ela caminhava firme e com desenvoltura...

O jeito de ser, sincero, espontâneo, e sobretudo corajoso, me fez automaticamente gostar da Fernanda.

Muitas vezes, eu, a Fernanda e a outra Fernanda (tinha duas "Fers" na turma), saíamos do curso e nos dirigíamos ao terminal, onde cada um pegava o seu ônibus. No caminho, íamos conversando. Bem, isso é meio que maneira de falar, já que eu sou naturalmente mais calado, mais um ouvinte que um falante, então a maior parte da conversa era mesmo entre as "Fers". Eu tenho que admitir que tudo isso era algo extremamente delicioso, eu adorava ouvi-las falar. Especialmente pelo fato delas serem jovens, estudantes, enquanto eu estou virando um velho carcomido pelo tempo (ok, estou sendo um pouco melodramático, mas é pra dar emoção ao texto =P). Sabem, a melhor coisa para se manter jovem é conviver com jovens.

Mas voltemos ao hoje...

A Fernanda que eu estava vendo no terminal, havia mudado. Estava com o cabelo curto, ainda vermelho (lindo, diga-se de passagem – já mencionei que eu acho cabelos curtos lindos, e se forem ruivos então, mais ainda?). Também o estilo de se vestir, ela estava com um vestido vermelho, estiloso, mas bem mais sóbrio. Só os coturnos eram os mesmos (mas isso porque hoje foi um dia chuvoso o dia inteiro). Enfim, a impressão que me tomou foi a de que ela havia crescido.

Ainda jovem, mas mais crescida. Muito rapidamente.

Entretanto, uma coisa não mudara: o jeito de ser, espontâneo, alegre, e que consequentemente, dá um charme especial. A personalidade dela continuava a mesma de que eu me lembrava. =D

Enfim, o por que desse post? Não sei, mas como esse pequeno encontro foi o fato que salvou o meu dia (oh, trabalho miserável...), adicionando um pouco de luz no restante do dia, resolvi escrever um pouco sobre isso.

Claro que não espero que ela leia isso aqui algum dia. Até porque quase ninguém lê mesmo. Tirando os paraquedistas que vêm do google, este blog deve ter uns dois leitores. Sendo que nenhum dos dois deve ser um leitor fiel.

Em tempo, antes que me perguntem: não, eu não estou, nem nunca fui apaixonado pela Fernanda. Adoro, amo ela, mas não como paixão. É o mesmo que sinto por outras (poucas) amigas minhas. Uma inclusive, coincidentemente se chama Maria Fernanda (e que é uma amiga meio desnaturada, já que sumiu e nunca mais falou com a galera).

E antes que me perguntem2: sim, a Fernanda é linda. E já que ela não vai ler isso mesmo, afirmo: ela é muito gostosa também. O decote do vestido de hoje vai ficar na memória por um bom tempo =P

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(Pra quem não tem idéia, a Misa de Death Note geralmente se veste como gothic lolita)

2008-02-26

Nomenclatura de cargos é semelhante em todas as empresas - by Max Gehringer

Mais uma transcrição dos comentários do Max Gehringer para CBN (disponível via podcast), de 26/02/2008.

Nomenclatura de cargos é semelhante em todas as empresas

Os nomes podem variar um pouco, mas de um modo geral, a nomenclatura de cargos é bastante semelhante em todas as empresas. Aqui vão os títulos e as respectivas definições:

Presidente: é o inquilino temporário da cobertura do organograma, com direito a banheiro privativo. Presidente é o mesmo que CEO, só que sem sotaque.

Diretor e vice-presidente: no fundo é a mesma coisa. A diferença está no jeito de falar. Enquanto um diretor diz: "Isso aqui está uma bagunça total", um VP diria: "A presente situação requer a imediata implementação de uma governança corporativa".

Gerente: um profissional graduado, que ainda não entendeu bem o que a diretoria espera dele. Quando fala sobre o futuro, é acusado de ser pouco operacional. E quando bota a mão na massa, é criticado por não ter visão estratégica.

Manager: o mesmo que gerente, só que tem password, em vez de senha.

Supervisor: na visão da alta cúpula, é alguém cuja opinião deve: (a) ser constantemente solicitada; e (b) ser imediatamente descartada.

Funcionário: é um indivíduo que ocupa uma função hierárquica semelhante a uma infinidade de outros indivíduos. Mas, mesmo escondido, sob este aparente anonimato, ele é o profissional mais mencionado nas conversas dos altos escalões. Por exemplo: "o funcionário não sabe valorizar o que fazemos por ele".

Estagiário: é um jovem que se saiu bem em uma infinidade de testes, nos quais foi medida a sua capacidade para se sair bem em uma infinidade de testes.

Se tudo isso parece meio confuso, vamos ao chamado organograma simplificado:

Superior hierárquico é o que conta uma piada sem graça. Subordinado consciente é o que ri. E subordinado altamente potencial é o que pede para contar outra.

Max Gehringer, para CBN.


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Eu acho que ficou faltando o subordinado kamikaze: aquele que diz pro chefe que a piada foi sem graça, que o chefe é sem graça, e que ainda chama os colegas de puxa-saco. Hehehe. Sou eu. =P

2008-02-25

A sua boca me provoca

A sua boca me provoca, quando você dá um sorriso tímido. Quando seus finos lábios se abrem, na expectativa de palavras a proferir. Quando seus lábios se fecham, depois de você ter desistido de dizer algo.

A sua boca me provoca, quando você fala todas as palavras que eu quero ouvir. Quando fala, com a voz meio rouca, suave e sexy, quaisquer palavras. Mesmo que sejam reprimendas, zangadas, ou mesmo tristes, chorosas. Essas suas palavras...

A sua boca me provoca, quando vejo uma fina camada de batom nela. Quando o vermelho suave deixa sua marca num copo. Quando tudo o que quero é tirar o batom da sua boca, com a minha.

A sua boca me provoca, mesmo quando não faz nada. Quando os seus olhos dizem tudo. Quando seu corpo me passa mensagens que suas palavras não ousam.

A sua boca me provoca uma ânsia. Uma ânsia de te beijar. De tocar lábios e línguas. De brincar com elas.

A sua boca me provoca um desespero. Um desespero por não beijá-la agora. Por vê-la passar, e não sentir os seus lábios.

A sua boca me provoca alegria. Quando sorri, ri, ou mesmo só esboça um sorriso. Mesmo que não seja para mim. Mesmo que eu nem veja, mas apenas escute.

A sua boca me provoca, antes de tudo, a vontade de beijá-la. De envolvê-la nos braços, olhar no fundo dos olhos, levar os dedos na sua boca fazendo um sinal de silêncio, para então, enfim, o beijo.

A sua boca me provoca... tudo.

Patos e pavões - A soma do bom trabalho com a boa imagem é o marketing pessoal - by Max Gehringer

Mais uma transcrição dos comentários do Max Gehringer para CBN (disponível via podcast), de 25/02/2008.

Em homenagem a todos que ficam se lamentando que não são reconhecidos, que não têm networking, etc (como eu):

Clássicos do Mundo Corporativo: A soma do bom trabalho com a boa imagem é o marketing pessoal


O pato é uma ave que sabe andar, voar e nadar, mas não é um modelo em nenhuma das 3 coisas. O andar do pato é desajeitado. O pato nada devagar, e voa muito mal.

Muitos funcionários sabem que não são patos. E têm a certeza, de que não nasceram para pato. Mas são tratados pelos chefes como se fossem patos: lentos e incompetentes. Qual é o remédio para escapar da síndrome do pato? É começar entendendo a síndrome do pavão.

O pavão anda mais devagar que o pato, e quem é que já viu um pavão nadando ou voando? Mas, quando alguém tem uma máquina fotográfica, e vê um pato e um pavão, vai sempre fotografar o pavão. Embora seja menos competente, o pavão aparece mais, porque sabe se pavonear, ou seja, o pavão tem o que o pato não tem: marketing pessoal.


É claro que o pavão não tem a mínima idéia do que seja marketing pessoal. O pavão é uma obra da natureza, e não de seus próprios talentos. Já o funcionário tem essa opção. Ele precisa aprender a se promover. O termo auto-promoção tanto pode significar querer aparecer de graça, às custas dos outros, o que é reprovável, ou divulgar de maneira eficaz o próprio trabalho, o que é recomendável.

O bom marketing, seja ele de um produto ou de um funcionário, está assentado sobre 3 pilares:

Primeiro, é preciso que o maior número possível de pessoas saiba o que eu faço.

Segundo, é preciso que essas pessoas se convençam dos benefícios daquilo que eu faço.

E terceiro, se essas pessoas estiverem convencidas, elas divulgarão o que eu faço de bom.

Todas as grandes marcas que conhecemos fizeram e fazem isso. A síndrome do pato é o trabalho sem imagem. A síndrome do pavão é a imagem sem trabalho. A soma do bom trabalho com a boa imagem é o marketing pessoal.

Max Gehringer, para CBN.

Rodrigo Santoro em Lost

Enquanto espero pra ver que filme vai ganhar o Oscar de melhor filme, continuo aqui postando =P.

Acabei de ver a propaganda de Lost, que vai estrear na Rede Bobo, com destaque para 'a participação de Rodrigo Santoro'.

Nesta propaganda, é mostrada uma cena em que o personagem do Santoro abre a boca, ao contrário do filme das Panteras. E uma pergunta me vem à cabeça: por que o próprio Santoro não dubla as suas falas em português?

Eu acho que ficaria melhor...

E a Ellen Page não ganhou...

A Ellen Page, como esperado, infelizmente não ganhou o Oscar de melhor atriz. Eu não vi os outros filmes, e portanto não poderia dar uma opinião melhor, mas eu estava torcendo pra ela. E não é a primeira vez eu digo que a Ellen Page é ótima, já tinha falado dela neste outro post sobre outro filme que ela fez, o Hard Candy (ou Menina Má.com, em português).

Ela estava concorrendo pelo filme Juno, que eu assisti ontem no cinema, e adorei.

(Poster do filme)

Juno é o nome da protagonista, que fica grávida com apenas 16 anos, e acaba decidindo ter o bebê, mas doá-lo depois do nascimento. Nesta jornada, tanto Juno quanto o pai da criança, o casal que irá adotar a criança, e todos os personagens, crescerão, num roteiro muito bem escrito, delicioso, especialmente as falas e a personalidade de Juno.

Outras imagens (retiradas deste site):

(Os protagonistas confraternizando na vida real)

(Todo mundo olhando aquela borralheira do ultra-som)

(Esse barrigão dá uma fome... Aliás, no filme a gente percebe como americano se alimenta mal =P)

Uma compilação de cenas de Juno, com a música Anyone else but you, de fundo:



Aliás, essa música é o final perfeito pro filme. Se você já viu o filme, e quiser rever o finalzinho, tá aqui embaixo (se não viu ainda, vá no cinema antes):


(Vídeo achado no blog Novidadeiras)

A letra, se quiser acompanhar:

Anyone Else But You Lyrics
Michael Cera
Featuring: Ellen Page

(originally performed by The Moldy Peaches)

You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

We both have shiny happy fits of rage
I want more fans, you want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you


Lyrics pegas desse site.
Se quiser ouvir a música original, tem neste post aqui.

EM TEMPO: Juno acabou de ganhar o prêmio de melhor roteiro original, enquanto eu escrevia este post. Parabéns a Diablo Cody, a roteirista do filme.

2008-02-24

E o Oscar vai para...

...Não sei.

A Globo, depois de ter gasto uma bela grana pegando a transmissão do Oscar, tá passando Big Bródi.

Rede Bobo, ninguém merece...

Evolução do Windows

O Funtasticus fez um post muito legal, The Evolution of Windows, com imagens de várias versões do Windows, desde a versão 1 até o Vista.

(Olha o Windows aqui, versão pré-GUI-como-conhecemos-hoje, rodando no DOS)

De certa forma, isso trás um pouco de saudade, quando em uns disquetes cabia o Windows inteiro. A primeira vez que usei o Windows, foi na versão 3.0, num monitor monocromático, e que instalou rapidinho, de um punhado de disquetes. Estava eu fazendo um curso de WordStar (!), depois de já ter passado pelos cursos de digitação e DOS =P, e numa pausa, o instrutor resolveu nos apresentar aquela novidade.


Coisa de outro mundo, pra quem estava acostumado a ficar digitando "cd" no teclado.

A primeira coisa que foi mostrada foi o joguinho Paciência, pra fazer com que o povo se acostumasse com mouse... Óh jovens, acreditem se quiserem, mas já houve uma época que mouse ainda era conhecido como o sobrenome do Mickey.


Depois de umas partidas de paciência, e já tendo cantado "vitória!" vendo as cartinhas pulularem lá da pilha de cima, alguns dos alunos partiram para algo mais sofisticado. Fomos mexer no Paintbrush, o pai do Paint.

Ainda lembro do meu primeiro desenho, foi um Bart Simpson toscão. Claro que esse desenho nem salvo foi, se perdeu no limbo para sempre. Mas para terem uma idéia, fiz um agora mesmo (dessa vez no Paint), em menos de 5 minutos, só para terem idéia da tosqueira, hehehe.

Charge do Naruto

Ou do Charuto, sendo entrevistado pelo Tobby, no charges.com.br:



Muito bom, o Maurício Ricardo se não for otaku ("parte do que você disse eu entendi, não me xinga"), fez uma boa pesquisa =P.

A parte das graduações, Genin e Jounin, são ótimas sacadas. Fora a explicação dos jutsus... que termina com um Sexy no Jutsu.

2008-02-21

Sinto falta do teu sorriso

Sinto falta do teu sorriso. Não sei por que você parou de sorrir pra mim. Minto. Sei muito bem o que aconteceu. E não foi culpa sua. Foi minha. Toda minha...

Desde a primeira vez que te vi, senti algo. Não mentirei. Vi você andando em minha direção, com as mãos no bolso da calça jeans, a blusa azul de mangas compridas. Não fazia muito frio naquele dia, mas estava com um clima fresco, típico de outono.

Naquele momento, pensei: aí está uma mulher que eu gostaria de conhecer. Você não tem aquele tipo de beleza tão em voga nos padrões, mas mesmo assim, fiquei encantado. Atraído pelo seu magnetismo. Apaixonado.

Mas você é casada. E tem uma vida construída. E não me pareceu infeliz com o que tem. Eu, por outro lado, não poderia te oferecer nada.

E neste momento, escolhi ser egoísta. Decidi me proteger, me fechar numa casca. Evitando te encontrar, evitando ficar no mesmo espaço que você por mais tempo que o necessário. Enfim, queria parar de pensar em você.

Sei que fui covarde. Ou melhor, que sou covarde. Mas o que poderia fazer?

Não sei se você alguma vez sentiu algo por mim. Às vezes eu tinha impressão que sim, por alguns pequenos sinais. Lembro que várias vezes, ao nos encontrarmos, você mexia nos cabelos. Li em algum lugar que para a mulher, isso significa um sinal de paquera, mesmo inconsciente. Mas não tinha, nem tenho confiança suficiente, para fazer algo baseado num simples sinal. Além disso, você é casada...

Enfim, procurei me afastar. E acho que você sentiu isso. Porque quando nos cruzamos, você não sorri mais. Nem um sorriso formal, daqueles que damos a toda hora.

Não te culpo. Nem acho que poderia ser diferente. Eu que construí essa situação.

Mas não deixo de sentir falta do teu sorriso...

Egoisticamente, ainda sinto falta do teu sorriso...

Sobre bois, cacau, coco e salsinhas - a farra

Acabei lendo um post do Cacau Menezes, um mané bem mané mesmo, não necessariamente no bom sentido, sobre a farra do boi.

O argumento do infeliz? Resumidamente, já que matadouros clandestinos matam de maneira cruel (e a maioria da carne que comemos vem desses matadouros, segundo o velho), quem é contra a farra do boi é hipócrita, cínico, preconceituoso e mal informado.

[Modo Sarcasmo ON]
OK seu Cocô, ops, Cacau. Agora vou pra farra, que nem um energúmeno, me sentindo alguém por conseguir maltratar um animal maior que eu, mas que já passou dias sem comer e sofrendo. Vou pra farra, encher a cara e correr atrás do pobre boi, todo assustado, só pra me sentir o poderoso, já que no cotidiano sou um bosta pobretão e com uma vida toda fudida. Vou pra farra, porque é "tradição", assim como é tradição extirpar o clitóris de mulheres em algumas tribos na África.
[Modo Sarcasmo OFF]

Putz, tem gente muito boa nesta ilha, mas tem muita, muita, muita gente, ou melhor, salsinhas, ESTÚPIDAS por aqui (acho que fui redundante, mas fica aqui pra reforçar).

O post que fiz no ano passado (aqui: Florianópolis é caipira, e da pior espécie) tá valendo, e eu que pensei que talvez esse ano fosse diferente. Eu tenho que aprender logo que as salsinhas são salsinhas para sempre.

(Imagem encontrada neste ótimo post do ano passado, sobre a farra: A Árvore dos Desejos - Farra do Boi - vergonha catarinense)

3 Fatos sobre o meu dia

Passei a tarde inteira de hoje numa reunião que eu não estava a fim de ficar, sobre uma coisa que eu realmente não tô empolgado, num trabalho que só desmotiva, e que só vou mesmo pra bater o ponto e receber a grana no fim do mês.

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Saindo do trabalho, passo do lado do ponto de táxi da Udesc. Lá é um ponto bem "caidaço", geralmente tem no máximo 2 táxis por lá (isso quando tem algum...)

Pois bem, eu passando do outro lado da rua, e escuto o telefone do ponto tocando. Olho pro taxista dentro do táxi, todo folgado, janela aberta, com um braço pra fora e o outro segurando o celular, falando todo tranquilo. Certamente não estava acertando nenhuma corrida.

E enquanto isso, o telefone tocando, tocando...

E se eu, que estava do outro lado da rua estava ouvindo, CLARO que o taxista também ouvia. Mas ignorava. Ou seja, o cara prefere ficar lá fofocando, do que ir trabalhar. Por isso que digo que Florianópolis tem um dos piores atendimentos que eu já vi.

Ou o cara na verdade mexe com outras coisas... (se você não entendeu, leia esta reportagem).

(Eu acho que devia ter levado a câmera...)

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Cheguei na academia lá pelas cinco e meia, e quase SÓ MULHERES! Fora eu e o instrutor, só tinha mais um marmanjo lá. O resto só mulherada \o/. E olha que ultimamente está aumentando o número de gatinhas ;)

Entretanto, conforme o tempo foi passando, o número de mulheres diminuiu enquanto o número de homens aumentou... Outro dia também foi a mesma coisa. Será que a mulherada prefere malhar mais cedo?

Vamos acompanhar o movimento e fazer um estudo =P

E quem sabe, ir mais cedo hehehe =D

(Eu acho que definitivamente devia ter levado a câmera...)

As aves que aqui gorjeiam, gorjeiam como lá - ou Clássicos do Mundo Corporativo: Quase dois séculos depois, mundo corporativo desmente Gonçalves Dias

Resolvi postar mais uma transcrição dos comentários do Max Gehringer para CBN (disponível via podcast), de 21/02/2008, só porque tem um poeminha bacana. =P

Clássicos do Mundo Corporativo: Quase dois séculos depois, mundo corporativo desmente Gonçalves Dias

No longínquo ano de 1843, o poeta maranhense Gonçalves Dias, escreveu a célebre "Canção do Exílio". Aquele poema que diz: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá."

Na época, Gonçalves Dias não estava propriamente exilado. Ele havia mudado para Lisboa, para cursar a faculdade de Direito. Mas mesmo vivendo em um país onde se fala o mesmo idioma do Brasil, Gonçalves Dias teve aquele poético surto de saudade. Mal sabia ele, que quase dois séculos depois, muitos brasileiros iriam começar a ter saudade do tempo em que se falava português nas empresas brasileiras.

Se hoje, Gonçalves Dias fosse vivo, e trabalhasse por aqui, ele provavelmente escreveria um poema mais ou menos assim:

Minha empresa tem um office, onde manda o CEO,
Tem 10 vice-presidentes, cada um com assessor.
Nosso budget tem mais profit, nosso customer, relationship,
O manager tem notebook e o motoboy, tem um bip.

Minha empresa tem call center, stock option e bonus plan,
Tem happy hour de tarde, e breakfast de manhã.
O advertising tem mais recall, o marketing tem mais appeal,
Everybody diz yes, e nobody dá um piu.

Quase dois séculos depois, o mundo corporativo desmentiu Gonçalves Dias. Porque as aves que aqui gorjeiam, já estão gorjeando como lá.

Max Gehringer, para CBN.

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Não é a primeira vez que a veia poética do Max aflora por aqui, veja por exemplo a última transcrição que eu fiz neste post: Em empresas, cada um é cada um.

E esse monte de termos em inglês lembra um pouco esse outro comentário, neste post: Termos em inglês impressionam, mas não se deve exagerar. Vou colocar alguns dos termos que eu acho que não sejam tão conhecidos:

CEO: do inglês Chief Executiver Officer, é na prática o presidente da empresa, ou o cargo mais elevado dentro da hierarquia.
budget: orçamento.
profit: lucro.
customer: cliente.
relationship: relacionamento.
customer relationship: nome dado ao programa de relacionamento com o cliente (muitas vezes, fica só no nome mesmo).
manager: gerente
stock option: opção de compra de ações da empresa, por determinado período de tempo, geralmente com desconto.
bonus plan: plano de bônus ($$$) distribuído para os funcionários.
advertising: propaganda (da empresa).
recall: impressão na memória (do cliente).
appeal: apelo.
Everybody e nobody: Todos e ninguém, respectivamente.

2008-02-20

Jessica Alba - fotos da Revista Latina e mais!

Fiquei sabendo por esta matéria no Omelete de um ensaio que a minha musa Jessica Alba fez, encarnando algumas cenas de filmes de terror.

Eu já disse antes que acho ela a mulher mais linda do mundo, (em segundo lugar fica a Scarlett Johansson e não sou só eu que compartilho desta opinião.

Veja as fotos do ensaio abaixo (nem precisa dizer que clicando a foto abre maior, ou ainda precisa?), e veja se você sabe de qual filme é a referência. Eu só não sei de que filme é a última foto, se alguém souber, posta aí nos comentários, por favor.

(Pros mais novos, essa eu acho meio difícil - eu mesmo quase não lembro do filme, mas é um clássico)

(Outro clássico, do mestre dos filmes de suspense.)

(Quem não conhece a clássica e super imitada cena do banheiro?)

(Esse é mais atual, não sei se é clássico, mas foi o que ressuscitou o 'terrir' adolescente)

(Esse eu desconheço...)

E outras duas fotos da revista Latina, que não fazem parte do ensaio temático, mas sempre é bom ver a Jessica:

(A capa...)

(... e o que ela diz.)

Vídeo bônus (que não tem nada a ver com o resto do post, exceto pela linda):



Vídeo via post do Mori no 100nexos (olhem o nome sugestivo do post dele: Jessica Alba babando)

Romeu e Julieta é o filme romântico 'que mais emociona'

Primeiramente vi a notícia neste post do Xicórias & Xicoriações, e depois procurando na internet, vi a origem da notícia, no site da BBC Brasil.

Abaixo, reproduzo parte da matéria:

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha e divulgada nesta quarta-feira sugere que o filme Romeu e Julieta, dirigido por Baz Luhrmann, com Claire Danes e Leonardo di Caprio, é o romance que mais desperta emoções nos espectadores.

A pesquisa realizou eletroencefalogramas - exames que registram a atividade cerebral - em mil espectadores enquanto assistiam a clipes de dez minutos de vários filmes do gênero romance.

Segundo os resultados, a versão de Luhrmann para o romance de Shakespeare provocou as respostas neurológicas e fisiológicas mais intensas. Aproxidamente uma em cada cinco pessoas - o equivalente a 20% do total - apresentaram aumento na pressão arterial e no batimento cardíaco, suor e arrepios ao assistir ao filme.


Em segundo lugar na pesquisa, realizada pela empresa Lovefilm.com, ficou o clássico Casablanca, com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Os resultados mostram que o filme causou reações em 12% dos participantes, comparado com 10% do terceiro lugar, que ficou com o filme Ghost.

A pesquisa aponta ainda que o batimento cardíaco das mulheres chegou a dobrar - de 65 para 130 batimentos por minuto- durante as cenas principais dos filmes. O dos homens, apesar de alterado, não passou dos 100.

...

Leia o resto da reportagem no site da BBC Brasil


Se quiser saber quais os 10 filmes mais emocionantes, olhe a lista abaixo:

Romeu e Julieta (1996)
Casablanca (1942)
Ghost (1990)
E o Vento Levou (1939)
Titanic (1997)
Diário de uma Paixão (2004)
Desencanto (1945)
Uma Linda Mulher (1990)
Simplesmente Amor (2003)
10º Dirty Dancing (1987)

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Não sei essa pesquisa tem muita validade científica, já que foram mostrados apenas um clipe de 10 minutos de cada filme. De qualquer maneira, é mais uma lista "top 10" bacaninha.


Eu assisti esse Romeu + Julieta (o nome original do filme é assim, com um "mais"), do Baz Luhrmann até enjoar. Isso porque a minha irmã, na época super hiper mega fã do Leonardo di Cabra, comprou uma fita VHS piratão do filme (DVD na época nem existia) e assistia toda semana ao filme, pelo menos uma vez. E claro, ficava enchendo pra eu assistir junto. Por causa disso, na época cheguei a decorar uns 80% das falas do filme.

Acho que a única que eu lembro ainda hoje é essa, do primo da Julieta, o "Teobaldo":

Peace? I hate the word, as I hate hell, all Montagues, and thee.

"Paz? Eu odeio a palavra, como odeio o inferno, todos os Montéquios, e tu."

P.S. A coisa mais bonita no filme era a Claire Danes...

(Não parece um anjo?)

2008-02-18

Como fazer tirinhas online

As vezes parece que alguns memes (não essas correntes blogosféricas) tomam corpo e aparecem em diversos lugares, totalmente díspares. Neste caso, o meme de fazer tirinhas, ou histórias em quadrinhos, utilizando alguns serviços online.

O primeiro veio do Gattune!, que comenta o serviço Pixton, no post Pixton, monte sua história em quadrinhos.

Testei um pouco, e sinceramente achei o serviço inferior aos Toonlet e Stripgenerator, dois serviços dos quais já comentei um pouco neste post anterior.

Achei a interface um pouco confusa, e em certas horas, irritante até. Em compensação, existem alguns vídeos tutoriais, pra aprender a mexer nas opções de criação dos personagens e quadrinhos. Além disso, o estilo de desenho dos personagens é bastante limitado, especialmente se compararmos ao Toonlet, e pessoalmente, eu achei um pouco tosco demais.

Eu ia colocar uma tirinha que eu fiz lá no serviço rapidinho, pra ilustrar, mas achei essa aqui do Miguel, que é infinitamente mais engraçada. Infelizmente, não encontrei opções pra exportar os quadrinhos, nem para inseri-los em páginas, então vai um printscreen mesmo:


A segunda inspiração para este post veio do Techcrunch - Make Your Own Comics With Comiqs. O post é dedicado ao Comiqs. O diferencial desse serviço é que em vez de personagens prontos ou pré-prontos, você trabalha com imagens.

Como uma imagem vale mais que mil palavras, e um video deve valer por mais de mil imagens estáticas, um vídeo do youtube ilustrando a criação de um quadro no Comiqs:



Eu gostei do Comiqs, apesar da edição ser ainda bem simples em alguns pontos. Uma coisa legal é poder colocar os seus quadrinhos numa página, sem precisar exportar como figura ou dar um printscreen. Olha a tosqueira que eu fiz em dois minutos, só pra testar o serviço:



Notem que os textos não têm acentuação, isso é um problema no Comiqs, que não aceitou acentos.

UPDATE:Depois vi que o Gattune também fez um post sobre o Comiqs, em: Comiqs: monte tirinhas com suas fotos!.

Por último, no mesmo post do TechCrunch é citado o Toondoo. Neste eu não fiz nenhuma tirinha, mas pelo pouco que eu naveguei, esse é o meu campeão.

Com uma interface simples, mas com muitos recursos, e com várias opções de figuras prontas, bem como possibilidade de fazer upload de imagens, foi neste serviço que eu achei as tirinhas mais bem feitas, no quesito gráfico. Olhe o printscreen abaixo, e veja a variedade de quadrinhos que podem ser feitos.


O Toondoo também permite colocar os quadrinhos direto na página, e você pode conferir uma tirinha aqui. Não é de minha autoria, mas eu achei muito legal.








Concluindo, achei o Toondoo o melhor serviço até agora. Mas nem por isso os outros serviços devem ser desmerecidos. Cada um é diferente, alguns com menos recursos, outros com mais. Achei o Toondoo o mais completo, mas muitas vezes, se você está procurando por algo mais simples e rápido, a gama de opções do Toondoo pode ser demais.

Neste caso, o Stripgenerator por exemplo, é uma boa pedida. Por exemplo, a Café do Bebendo Fumaça usa o Stripgenerator, e publicou algumas tirinhas muito boas, apesar dela dizer que são toscas =P

UPDATE 2: os objetos do Toondoo e do Comiqs não aparecem nos feeds, caso alguma alma tenha assinado... (Eu acho que não)

2008-02-17

Padrões de beleza são mais diferentes do que imaginamos

Veja como as coisas são, como algumas idéias acabam se entrelaçando nas nossas cabeças...

Depois de ler o post "Bundas, Peitos, Photoshop e o Feminismo" (leia lá, é muito bom) da K. do Incompletudes, sobre a relação entre a mulher, sua nudez, beleza e sociedade, motivada pela foto retocada da Simone de Beauvoir, numa revista francesa, cai no meu Google Reader a seguinte matéria: Japoneses valorizam androginia por serem todos parecidos, diz pesquisadora, via the2moons da Sabrina.

A matéria, eu reproduzo abaixo:

"Dizem que no Japão todo mundo é igual, e o pior é que é verdade", diz a pesquisadora Christiane Akune Sato, autora de "Japop -O Poder da Cultura Pop Japonesa". Para ela, é por isso que os japoneses valorizam a androginia enquanto o ocidente --ainda influenciado pelos conceitos gregos de estética-- reage com estranheza.

Sato ministrou a palestra "A Estética Andrógina na Moda Japonesa" na noite de ontem (14), no Senac da Lapa (zona oeste de São Paulo). O evento foi motivado pela comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil, completado neste ano.

De acordo com Sato, no ocidente, "homem bonito é uma coisa, mulher bonita é outra, e os dois são opostos". "Enquanto o homem ideal é desenhado com esquadros, a mulher ideal é feita com compasso e linhas francesas."

Ela compara os biótipos ocidentes com os orientais. "No Japão, você olha e é um mar de gente parecida. Quase todos tem a mesma altura, cor de cabelo, tom de pele. Homens e mulheres, lá, têm diferenças sutis. E as pessoas costumam elogiar dizendo que aquele homem 'é tão bonito quanto uma mulher'."

(Quem é quem?)

Como exemplo dessa valorização, Sato cita as próprias lendas do Japão. Ela conta que há uma história de um imperador que perde uma batalha contra um povo vizinho e pede que o filho caçula se fantasie de dançarina, seduza o rei inimigo e o mate. "Os japoneses contam, sem o menor problema, a história de um herói travestido, e ele ainda é da família imperial."

Na década de 70, o visual andrógino chegou ao ocidente. Um dos primeiros a adotá-lo foi o cantor David Bowie em sua turnê como Ziggy Stardust. "Pouca gente sabe, mas as roupas foram criadas por um estilista japonês, Kansai Yamamoto."


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(Japonês é tudo igual... Ache o Wally aí na foto.)

A ponte entre os dois assuntos: padrões de beleza. E como eles na verdade, são mais culturais do imaginamos. Veja por exemplo, este post do Adriano: Sobre o Japão e os japoneses: Cirurgia de ocidentalização dos olhos. Ele fala sobre o padrão de beleza da mulher japonesa, que é muuuuito diferente do nosso. Lá, o que vale é ser kawaii, o que pode ser traduzido como bonitinha, no sentido de meigo, fofo. Peitão, bundão? Bundão não interessa, agora os peitos são bem vindos, mas como bônus. Não deixe de ler o post, que apenas pelo título, pode passar uma impressão errada do que ele quis dizer.

Eu poderia me aprofundar mais em padrões de beleza femininos, mas a K. no seu post já fez isto bem.

Também não vou comentar muito sobre padrões de beleza masculinos, porque eu particularmente acho todo homem feio, por definição.

Ainda no clima de Valentine´s

Mesmo que eu tenha passado o 14 de fevereiro sozinho, como em todos os outros anos, e sem perspectiva de ter essa situação alterada em 12 de junho, render, jamais. Por isso, vamos continuar com uma singela homenagem, mesmo que atrasada alguns dias (nem foi tanto assim, não passou nem uma semana).

É como diz aquela música, Love is in the air, Everywhere I look around ...

(Isso dá um outro significado a "mesmo separados pelo mar, vou te encontrar")

(Ei, se os vivos podem, por que não os zumbis?)

(E quem disse que tem idade?)

(Só tomem cuidade: se a empolgação for muito grande, olha o que pode vir depois de 9 meses.)

Fotos de gatos e gatas para o Valentine´s Day

Eu não sou um grande fã de felinos, prefiro os cães, mas vendo algumas imagens que o knuttz postou na sua série Assorted Images, resolvi fazer uma homenagem, mesmo que atrasada, ao dia dos namorados internacional, o Valentine´s day em inglês.

(Esses gatinhos, tão possessivos)

(Ah, que soninho bom)

(Esses gatos não estão numa posição que lembra algo?)

(Ah, o amor não liga pra essas pequenas diferenças)

Bônus:
(Não lembra o gatinho do Shrek?)

2008-02-15

Sexo com robôs, ainda neste século?

Lendo a folha online, me deparo com esta matéria, que obviamente tem um título chamativo e meio sensacionalista (que eu tb usei no post =P): Humanos poderão fazer sexo com robôs ainda neste século, diz autor. Um trecho da matéria diz:

Em meados deste século, fazer sexo com uma mulher fatal eletrônica ou com um robô superdotado e conversar com o parceiro depois não é uma idéia tão despropositada como pode parecer. Assim pensa David Levy, autor de "Sexo com os Robôs: a Evolução das Relações entre Humanos e Robôs".

"Imaginem: sexo à vontade, as 24 horas, os sete dias!" da semana, anima-se o autor. Nem todos, no entanto, compartilham esta visão de um futuro na qual os humanóides seriam fonte de prazer.

Muitos acham que isso é factível, levando-se em conta os progressos realizados na reprodução dos músculos e dos movimentos humanos, ou na inteligência artificial --concretamente na imitação de emoções e de aspectos da personalidade.

Em novembro passado, os pesquisadores da Universidade de Waseda, no Japão, apresentaram um robô que sabe cozinhar e utilizar suas mãos suaves, banhadas em silicone para interagir com os humanos.


Segundo Levy, o robô sexual Gigolo Joe, vivido por Jude Law no cinema e criado para dar um auxílio emocional, além de prazer sexual, poderá se tornar algo real em menos de 40 anos.

Outros especialistas são céticos. "Não acho que possamos ter robôs 'parecidos com os humanos' nesse período de tempo", considera Frédéric Kaplan, pesquisador da Escola Politécnica Federal de Lausane (Suíça).

...


Tecnicamente, eu acho completamente viável. Em termos estéticos, vejamos os exemplos das real dolls, sobre as quais já falei no post Alugando bonecas (real dolls) - Sexo de silicone, e não só nos peitos.


Em termos estruturais, como não se impressionar com o robozinho Asimo (site oficial aqui), andando, subindo rampas e correndo?

E em termos de inteligência artificial, fazer algo minimamente inteligente não está tão longe. Tirando questões filosóficas sobre o que é Inteligência, consciência, etc., e se considerarmos apenas o comportamento, já temos muitos softwares que podem ser considerados inteligentes. Olhem por exemplo, essa notícia do Meio Bit: Cuidado: você pode estar flertando com um robô, sobre um programa que "simula" uma conversa num chat com um ser humano.

Na verdade, esse programas, chamados de bots, já existem há um bom tempo. No começo eram bem simples, mas ultimamente tem evoluído muito, a ponto de conseguirem enganar boa parte das salsinhas hoje em dia. (Quem, afinal, disse que as pessoas são inteligentes, não?)

Então, eu acho sim possível termos sexo com robôs ainda neste século. Infelizmente, creio que eu não aproveitarei dessa novidade, pois: 1 - estarei velho e carcomido, se não morto; 2 - não creio que isso chegue a ser um fenômeno de massa, então os preços serão bem altos, e eu não sou e provavelmente não serei um rico-milionário.

Poemas - De mel

De mel

São uns olhos cor de mel,
Um mel tão puro, belo e doce,
Que se de teus olhos não fosse,
Acreditaria que só existisse no céu.
Mel puro e doce
Que o teu olhar me trouxe.

De mel também são os cabelos
Curtos e lisos, que parecem vivos
Quando o vento os deixa ativos
Brincando de enroscá-los como novelos.
Cabelos de mel, viventes
Me fazem de amor, doente.

Lábios cor de mel não são,
Mas são tão doces quanto.
São suaves, e no entanto,
Beijam com força e paixão.
Lábios doces e suaves assim
Nunca antes provei perto de mim.

Tua pele, tão macia e jovial,
Também de mel não tem a cor.
Pele clara, mas rosada no furor,
Parece da mais pura seda oriental.
Pele de seda macia,
Que por um toque, eu tudo faria.

A pele, não tem do mel, a sua cor,
Mas os bálsamos que dos teus poros brotam
Têm o mesmo perfume que os favos soltam
Quando estão cheios de mel e amor.
Pele que bálsamos de mel vapora,
Jamais vá para longe, embora.

Olhos e cabelos que de mel, a cor têm,
E lábios de mel, pele com fragrância
Tem tudo sabor, beleza e elegância,
Como um todo, o ser que os contém.
Tem o mais agradável sabor e beleza
Que pode proporcionar a natureza.

Olhos e cabelos de mel doce puro,
Lábios e pele suaves e hipnotizantes.
Depois que os vi, nada é como antes,
Só penso neles hoje e no futuro.
Agora que eu já os vi e senti,
Que nunca poderei deixá-los, percebi.

Poemas - Dilema

Dilema

O que o poeta canta em sua lira,
Não acredita, pois é tudo mentira.
Viagens, devaneios e sonhos loucos
Constróem a mentira pouco a pouco.
Mentira esta, em forma de versos, sonetos,
Poemas, métrica, rima e quartetos.

Não creia em poeta algum.
A verdade não está em nenhum,
Pois todos eles mentem,
Mesmo quando dizem o que sentem.
Portanto, não acredita em poemas!
Tudo mentira! Até este! Dilema...

Poemas - Aceite

Aceite

Quero me afogar nos teus olhos de mel,
Quero deslumbrar um pedacinho de céu,
Porque contigo vou voando nas asas de um anjo,
Porque por ti sou capaz de fazer qualquer arranjo.

Quero descansar com você ao meu lado,
Quando estou contigo todo dia é ensolarado,
Mas se você, não está aqui,
Não posso, não adianta, não consigo mentir...

Cadê você, o espelho do meu sonho,
Por favor aceite, o amor que te proponho.
E quando eu, chegar bem pertinho,
Só sorria, retribua o meu carinho.

Quero só um beijo, mas que dure eternamente.
O que eu sinto por ti, mais ninguém sente,
Porque é amor, e é verdadeiro,
Porque é paixão, é paixão de corpo inteiro.

Amo o teu corpo, amo a tua alma,
Sei o que quero, mas também tenho calma.
Amo os teus olhos, amo o teu sorriso,
E o teu amor, é tudo que preciso.

Cadê você, o espelho do meu sonho,
Por favor aceite, o amor que te proponho.
E quando eu, chegar bem pertinho,
Só sorria, retribua o meu carinho.

Poemas - Mas em todo lugar

Mas em todo lugar

Sentado à beira da estrada,
Penso em tudo e em nada,
Vejo a vida passar...

Só quero que você me ame,
Por favor não me engane,
Quero te beijar...

Mas onde está você, que não está aqui,
Mas vejo em todo lugar.
Tenho medo que você não exista; num sonho,
Quero contigo estar.

Calado, quieto e sozinho,
Vou trilhando o meu caminho,
Nesta fina garoa...

Acima só o céu nublado,
Passos ao lado apressados,
E gente à toa...

Mas não é você, que não está aqui,
Mas vejo em todo lugar.
Tenho medo que você não seja real,
Quero te encontrar.