Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 08/07/2011, sobre como listar as experiências anteriores no currículo.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Como listar as experiências anteriores no currículo
O tema de hoje é currículo. Mais especificamente, aquele campo do currículo sobre experiência profissional.
Desde sempre, a recomendação vem sendo a seguinte: os empregos devem ser listados na ordem cronológica inversa, começando pelo último e terminando no primeiro. Para cada emprego, quatro tópicos: o nome da empresa, as datas de admissão e saída, a função exercida e uma breve descrição das tarefas realizadas.
Esse formato facilita a leitura do avaliador e geralmente funciona muito bem, quando o candidato teve poucos empregos e as funções exercidas em todas as empresas foram semelhantes. Acontece que nos últimos anos surgiu um fato novo. Não é mais incomum que um profissional tenha tido vários empregos em pouco tempo e que alguns desses empregos nada tenham a ver com os empregos anteriores ou posteriores.
É o caso de um ouvinte que em cinco anos teve quatro empregos. Ele foi balconista, vendedor, operador de telemarketing e auxiliar administrativo. Se agora ele se candidatar a uma vaga de vendedor e listar os empregos na ordem cronológica, irá confundir quem for avaliar o currículo. Ao ler que o último emprego de um candidato a vendedor foi o de auxiliar administrativo, o avaliador pode rejeitar o currículo antes mesmo de chegar ao ponto que realmente interessa.
Portanto, a dica é: colocar primeiro a experiência diretamente relacionada à função pleiteada, e gastar mais linhas para descrever as tarefas executadas. Em seguida, colocar um subtítulo "Outras experiências profissionais", e listar as demais sem perder muito tempo com detalhes.
Como o pula-pula está ficando comum no mercado de trabalho, cada currículo precisa ser diferente, destacando e enfatizando o que de fato interessa para cada caso.
Max Gehringer, para CBN.
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