Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 13/07/2011, sobre como preparar currículos tendo trabalhado em uma área e se formado em outra, além da dica de fazer cursos técnicos caso a pessoa pretenda mudar de área.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Cursos técnicos são ótimas opções para quem deseja mudar de área
A grande variedade de cursos superiores oferecidos atualmente tem gerado um novo problema na hora de preparar um currículo, porque muita gente se formou em uma coisa e trabalha em outra. Vários ouvintes nessa situação perguntam o que colocar antes no currículo: o curso feito ou a função atual?
A resposta é: depende da vaga. Por exemplo, um recém formado como tecnólogo em desenvolvimento de sistemas, que trabalha em assistente de marketing. Se a vaga for em marketing, vai primeiro a experiência. Se for em sistemas, vai primeiro o curso. Até aí é fácil.
A segunda pergunta é: qual é a importância que a pessoa encarregada de fazer a triagem dos currículos dará ao curso caso o candidato nunca tenha atuado em sua área de formação? Isso vem se tornando comum, porque muitos profissionais com idade próxima a 30 anos decidiram fazer um curso superior para mudar de área, porque não estavam satisfeitos com os rumos de suas carreiras.
Em situações assim, sinto dizer que as empresas sempre darão preferência a quem tiver o curso E a experiência. A não ser que o curso seja muito específico. Um bancário que se formou em Engenharia Mecatrônica terá boas chances de conseguir uma vaga em sua área de formação. Mas uma enfermeira que se formou em Gestão de Recursos Humanos encontrará bem mais dificuldade para fazer a mudança, porque aí, a experiência anterior conta muito mais.
Para quem está pensando em começar um curso agora, com o objetivo de mudar de área, a minha sugestão é considerar um curso técnico, mesmo que já tenha um curso superior que não rendeu a carreira esperada. O motivo é numérico: os cursos técnicos vêm empregando cerca de 80% dos formandos, mesmo sem experiência anterior.
Max Gehringer, para CBN.
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