Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/07/2011, sobre o primeiro passo que um jovem talento deve dar para chegar a cargos de liderança.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Como não confundir pretensão com prepotência?'
"Tenho 21 anos", escreve um ouvinte. "Estou concluindo o meu estágio e a empresa já acenou que irá me efetivar. Pelo que vi e aprendi durante este ano, acredito que posso ter grandes ambições na carreira. Digo isso porque os chefes com os quais venho convivendo não têm nada de especial, são apenas pessoas normais que ocupam cargos de chefia. Eu não teria dificuldades em assumir uma posição de liderança, mas não quero que essa pretensão seja vista como prepotência. Que dicas você me daria?"
Bom, vou começar concordando com você. Qualquer pessoa normal pode chegar à presidência de uma empresa. Mas, como você já deve ter notado, de cada mil jovens normais que ingressam no mercado de trabalho, com o mesmo nível de escolaridade e de ambição, só um chegará a presidente de empresa. A pergunta é: por que?
Vou lhe contar uma história parecida com a sua. Eu conheci um jovem estagiário que tinha um grande potencial e disse isso para ele quando ele foi efetivado. A resposta dele me surpreendeu. Ele disse que tinha planos para chegar a gerência em curto prazo. E me pediu dicas de como chegar a diretor e presidente.
E eu respondi que se ele não se concentrasse na primeira função que teria após a efetivação, a de auxiliar administrativo, dificilmente daria sequer o passo seguinte. Percebi que ele não gostou do que ouviu. Ele permaneceu alguns anos na empresa e nunca foi promovido. Porque a cabeça dele sempre estava no que ele ambicionava ser e não no que ele era pago para fazer.
A dica que eu lhe daria é a mesma que eu dei a ele: para chegar ao futuro que você ambiciona, você antes terá que demonstrar no presente que é o melhor entre os normais que executam tarefas normais.
Max Gehringer, para CBN.
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