Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 11/02/2016, com a reprise do comentário do dia 10/04/2015 sobre vestuário e visual no trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Agência em que trabalho vai adotar um código de vestuário informal'
Duas dúvidas sobre um tema semelhante: a apresentação visual. Na primeira, uma ouvinte escreve: "Sou atendente em uma empresa e solicitei permissão de minha gerente para tingir os cabelos num tom laranja. Ela consentiu, eu tingi e uma semana depois ela me chamou à sala dela, me explicou que o tom do meu cabelo estava chamando demasiadamente a atenção dos clientes e me pediu para remover a tintura. Isso pode ser considerado uma arbitrariedade?"
Não. Arbitrariedade seria a empresa ordenar que todos os funcionários tingissem o cabelo da mesma cor. Como você tem contato direto com o público, a empresa pode lhe solicitar que seu visual não chame mais a atenção do que o seu trabalho.
E a segunda dúvida. Um ouvinte escreve: "Trabalho em uma agência de design, que pretende introduzir um código de vestuário informalíssimo, permitindo que cada funcionário venha trabalhar vestido como quiser, incluindo bermuda e camiseta para quem assim preferir. Nós nunca solicitamos que isso fosse feito e não entendemos o motivo. Há explicação?"
Sim, há uma: marketing. Como devem existir muitas agências que concorrem com a sua, e como os clientes não são muitos, um visual bem informal seria um diferencial. O passo seguinte seria a direção da sua agência conseguir uma entrevista em uma revista especializada. E essa divulgação certamente renderia muito mais do que qualquer propaganda. O importante, porém, é que o novo código respeite o desejo de quem quiser continuar a se vestir como sempre se vestiu, como é o seu caso, já que o objetivo é agradar a todos e a cada um.
Max Gehringer, para CBN.
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