Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/02/2016, com a reprise do comentário do dia 29/06/2015, sobre como anda o mercado de trabalho na crise atual.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Mandei currículos, mas não recebi nenhuma resposta'
Uma ouvinte escreve: "Fui dispensada por medida de redução de custos, segundo meu chefe me disse. Isso faz dois meses. De lá para cá, mandei currículos para todas as empresas que conheço, mas não recebi nenhuma resposta. Pergunto se existe algo errado com o meu currículo?"
Não. O que existe é uma situação anormal no mercado de trabalho. Com tantas notícias sobre crise econômica, redução de consumo, aumento de inadimplência, muitas empresas estão tomando medidas preventivas de contenção de despesas. Incluindo, como ocorreu no seu caso, demissões para reduzir a folha de pagamento, com o congelamento da vaga até que a situação econômica clareie um pouco.
Portanto, para nossa ouvinte e para todos os ouvintes interessados, o envio de currículos e o cadastramento em sites muito provavelmente não irão resultar em respostas imediatas, mas nem por isso devem deixar de ser feitos.
Outro ouvinte pergunta se existe um prazo para voltar a se cadastrar em sites de empresas para eventuais vagas. Sim, existe. Dois meses.
Mesmo não contratando, as empresas continuam mantendo abertos os canais de cadastramento, mas elas não conservam indefinidamente os dados cadastrados, porque quem se cadastrou pode ter conseguido outro emprego e se desinteressado. Portanto, a cada sessenta dias, vale a pena renovar o cadastramento.
Por outro lado, nem todas as empresas brasileiras estão apavoradas com a crise. E a persistência pode levar a uma que esteja contratando.
Max Gehringer, para CBN.
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