Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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O que falar e não falar de si mesmo em uma entrevista de emprego
Um ouvinte escreve: "Quando um recrutador começa uma entrevista me pedindo para falar de mim mesmo, o que ele espera ouvir?"
Ele espera uma resposta curta, que tem muito mais importância do que os candidatos imaginam, porque ela irá ditar o passo do resto da entrevista.
Para começar, é preciso lembrar que a empresa está procurando um profissional adequado a uma determinada vaga. Portanto, não é recomendável contar a história da vida, ou relatar fatos que não tenham ligação com o emprego oferecido.
A lista de coisas que não devem ser faladas inclui hobbies, religião, time do coração, opinião política e, ao contrário do que muitos candidatos imaginam, também não inclui o histórico acadêmico e profissional, porque essas informações já constam no currículo e serão esmiuçadas no decorrer da entrevista. Elogios a si próprio também não pegam bem.
Outro ponto relevante é que uma resposta longa, que salta de um assunto para outro sem que haja conexão entre eles, irá deixar a impressão de que o candidato não tem foco e nem consegue definir prioridades.
Uma boa resposta para começar, seria mais ou menos assim:
"Desde os meus quinze anos, venho me preparando para ter uma boa carreira. Fiz os cursos necessários, tive experiências práticas proveitosas e sempre sonhei com o dia em que seria contratado por uma empresa na qual eu gostaria muito de trabalhar. E tenho confiança de que esse dia será hoje."
Só isso. Daí em diante, o entrevistador irá entrar nos detalhes que interessam à empresa.
Max Gehringer, para CBN.
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