Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/03/2011, sobre o que fazer ao encontrar o chefe fora da empresa.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Etiqueta corporativa: o que fazer ao encontrar o chefe fora da empresa?
Uma consulta diferente. Poderíamos chamá-la de etiqueta corporativa. Um ouvinte pergunta o que deve fazer quando encontra o chefe fora do ambiente de trabalho. Num restaurante, por exemplo, num sábado a noite. Tá lá o chefe sentado com alguém que o subordinado não sabe quem é, batendo um papo animado, e... Bom, o subordinado deve ir até a mesa cumprimentar o chefe ou deve fazer de conta que não viu? E se o subordinado ficar na moita e o chefe vê-lo no restaurante?
Resposta: o subordinado só deve ir cumprimentar o chefe se tem com ele um relacionamento que extrapola o ambiente de trabalho. Se, vamos dizer, o chefe costuma contar detalhes de sua vida pessoal ao subordinado, ou tratá-lo com uma cordialidade que vai além do relacionamento profissional.
Aí sim. Mas se esse fosse o caso, tenho a certeza de que o ouvinte não teria feito a pergunta. Ele certamente atropelaria o garçom para ir correndo dar "boa noite" ao chefe. Como o ouvinte perguntou, isso quer dizer que não existe intimidade. O relacionamento entre eles é puramente profissional.
O melhor a fazer nesse caso é se fingir de morto. E no primeiro dia útil seguinte, ao cruzar com o chefe na empresa, comentar casualmente que o viu em tal lugar, e que não quis incomodá-lo. Só isso e mais nada. Se o chefe disser "Você podia ter ido me cumprimentar", isso vale como um convite para a próxima ocasião.
É claro que alguns subordinados não desperdiçariam por nada uma chance de cumprimentar o chefe fora do local de trabalho. Só que isso seria uma aposta. A minha experiência me diz que em sete de cada dez casos, o chefe preferiria não ser abordado, principalmente quando está na companhia de alguém. Mas quem acredita na sorte pode arriscar e ser um dos três contemplados com um "boa noite". Eu diria que o prêmio é muito pequeno comparado com o risco.
Max Gehringer, para CBN.
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