Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/09/2012, com um ouvinte que tem um chefe que vai se aposentar e quer brigar pela vaga de chefia deixada por ele.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu chefe vai se aposentar e, apesar de jovem, tenho condições de assumir o cargo'
"Meu chefe vai se aposentar daqui a quatro meses", um ouvinte escreve. "A comunicação oficial ainda não foi feita, mas todo mundo já está sabendo. Eu acredito que tenho condições para assumir o lugar dele, mas vejo um empecilho. Eu sou um dos mais novos do departamento, tanto em idade quanto em tempo de casa. Não sei se algum de meus colegas mais antigos também se sente em condições de brigar pela chefia, mas até agora ninguém se manifestou. Minha pergunta é: devo procurar o chefe que vai se aposentar e já lançar a minha candidatura? Em sua opinião, ele veria isso como atrevimento da minha parte ou como uma atitude pró-ativa?"
Bom, sem dúvida ele veria como uma atitude de quem quer o cargo e não tem medo de dizer. O que você precisa entender melhor é: qual será o poder de decisão do seu chefe na escolha do substituto dele? Normalmente, ele poderá ter alguma influência no processo, mas ele não terá a palavra final.
Por isso, eu lhe sugiro uma abordagem mais prática. Após você dizer que teria interesse em participar do processo de sucessão, diga a seu chefe se você está em dúvida se seria o candidato ideal. E pergunte a ele o que ainda lhe falta para tornar um concorrente viável. E aí ouça o que ele tem a dizer, sem tentar oferecer explicações caso algo que ele diga não lhe agrade. Em seguida, pergunte ao chefe qual seria a melhor maneira de você manifestar o seu interesse. Por exemplo: falar com o chefe do chefe? Procurar a área de recursos humanos? Certamente, o seu chefe sabe muito bem como funcionam os labirintos internos da empresa.
E finalmente, se surgir outro candidato a vaga, mostre-se amistoso e diga a ele que se a empresa optar por ele, você apoiará a decisão. Porque pior que não ser o escolhido, é criar uma situação de antagonismo com alguém que será.
Max Gehringer, para CBN.
Um comentário:
Também seguiria essas sugestões, faria sondagem, mas não ousaria de cara.
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