E eu pensando que conhecia muitas parafilias... Hoje vejo que o conhecimento é muito vasto, e que mesmo depois de ler o Dicionário Gump de parafilias, ainda existem muitas outras que eu não conheço.
Bem, li o artigo Man admits having sex with 1,000 cars, do jornal inglês Telegraph, e resolvi traduzi-lo aqui, para aqueles que não gostam ou entendem a língua de Shakespeare:
Homem admite ter feito sexo com 1000 carros
Homem que diz ter feito sexo com 1000 carros defende seus sentimentos "românticos" em relação aos veículos.
Edward Smith, que vive com sua atual "namorada" - um fusca branco chamado(a) Vanilla, insiste que não é "doente" e não deseja mudar.
(Edward Smith, ao lado de um Fusca bem conservado, uma de suas antigas 'parceiras'.)
"Eu aprecio a beleza e eu vou um pouco além, apreciando a beleza de um carro até o ponto em que o que eu sinto seja uma expressão de amor", ele diz.
"Talvez eu viaje um pouco, mas quando eu vejo filmes como Herbie (NT: mais conhecido pelo filme clássico 'Se Meu Fusca Falasse', que passava direto, antigamente, no SBT) e A Super Máquina, onde carros se tornam personagens amáveis e agradáveis, é simplesmente maravilhoso."
"Eu sou um romântico. Eu escrevo poesia sobre carros, eu canto para eles e converso com eles como se fossem namoradas. Eu sei o que tem dentro do meu coração e eu não tenho o desejo de mudar."
E ele complementa: "Eu não estou doente e não quero machucar ninguém, carros são só a minha preferência."
O senhor Smith, 57 anos, teve o seu primeiro relacionamento sexual com um carro aos 15 anos, e ele diz que nunca sentiu atração por mulheres ou homens.
Mas seu olhar ultrapassa os carros e vai para outros veículos. Ele diz que sua experiência sexual mais intensa foi "fazer amor" com o helicóptero do show de TV dos anos 80, Águia de Fogo.
(Ao lado do helicóptero.)
(NT: essa eu tive que procurar no Google, não lembrava dessa série velha.)
Assim como com Vanilla, ele passa regularmente um tempo com outros veículos - um Opal GT 1973, chamada Cinnamon, e um Ford Ranger Splash 1993, chamada Ginger.
Antes de Vanilla, ele teve um relacionamento de 5 anos com Victoria, um Fusca 1969 que ele comprou de uma família de Testemunhas de Jeová (NT: se a família soubesse pelo que o carrinho ia passar, provavelmente não teriam vendido, hehehe).
Mas ele confessa que muitos dos carros com que ele fez sexo, pertenciam a estranhos ou a showrooms (NT: será que isso seria qualificado como estupro, se alguém pegasse ele com o seu carro?).
O último relacionamento dele com uma mulher foi a 12 anos - e ele não conseguiu consumir o ato, apesar dele ter feito sexo com garotas quando mais jovem.
O sr. Smith, do estado de Washington nos EUA, se manteve silencioso sobre o seu fetiche por anos, mas concordou em ser entrevistado como parte de um documentário sobre "mechaphilia" (NT: não achei termo em português, será que seria "mecafilia"?). Ele é mostrado em um encontro com outros entusiastas da prática em um rally na California.
Conversando sobre como a sua paixão incomum se desenvolveu, sr. Smith diz: "É algo que cresceu como uma parte de mim quando eu era um garoto e eu não consegui retirar isso."
"Eu só amava carros meigos, bonitinhos, no começo, mas conforme os anos iam se passando, isso foi ficando mais forte quando entrei na adolescência e minhas necessidades sexuais surgiram."
"Quando eu fiz 13 anos e o famoso Corvette Stingray foi lançado, aquele carro era puro sexo e uma incrível máquina. Eu queria aquilo."
(Corvette Stingray)
"Eu mesmo não entendia direito aquilo, exceto que eu sei que não estou machucando ninguém, e nem pretendo isso."
Ele complementa: "Há momentos em que no meio do nada, eu vejo um carro estacionado e juro que ele precisa de amor."
"Houve certos carros que me atraíram e eu poderia esperar até o meio da noite, só para subir em cima deles e só abraçá-los e beijá-los."
"Não importa o que as mulheres façam, elas nunca me interessaram muito. E eu não sou gay."
O sr. Smith agora é parte de uma comunidade global de mais de 500 "amantes de carros", reunidos por fóruns na Internet.
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Aposto que o Sr. Smith deve ter adorado esse filme da Pixar:
E não, você não está lendo este post no A Vida Secreta. Apesar de que logo logo a dona B. deva colocar uma nota nos seus sex drops.
Um comentário:
Henfil dizia que fetiche do outro é coisa estranha, e ele tinha razão. Neste mundo de parafilias eu já descobri que estranho é só o que o outro gosta, com a gente, tudo é normal... risos.
Ótimo texto!
Beijos!
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