Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Trocar de emprego frequentemente não é sinônimo de sucesso

Um ouvinte escreve: "Pergunto se existe um ciclo ideal para um emprego? Digo isso porque só tive dois até hoje, um no qual fiquei onze anos e o atual, no qual já estou há sete anos e me sinto feliz nele. Mas tenho amigos que se vangloriam de mudar de emprego a cada dois anos, como se isso fosse uma exigência para desenvolver uma boa carreira e como se os empregados estáveis fossem vistos como acomodados e sem ambições."
Certo. Vamos então começar pela vanglória, já que uma sábia e antiga frase nos ensina que "elogio em boca própria é vitupério".
Caso seus amigos tenham mudado quatro vezes de emprego em oito anos e conseguido 20% de aumento a cada mudança, descontada a inflação nesses dois anos de permanência, eles realmente podem falar grosso. Mas isso é muito, muito raro.
O mais normal é que as pessoas mudem para tentar encontrar um emprego no qual gostariam de permanecer, porque ele oferece oportunidades de desenvolvimento e de realização dentro da própria empresa.
Você, aparentemente, tem esse tipo de emprego. E se recebeu apenas reajustes de dissídio nestes dezoito anos de carreira, é bem provável que você ganhe mais do que seus amigos.
Não é necessário que você se vanglorie disso, basta que se sinta satisfeito, como se sente, por já ter encontrado o que todos ainda estão procurando.
Max Gehringer, para CBN.
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