E aproveitando o embalo... Mais uma transcrição dos comentários do Max Gehringer, para CBN, do dia 27/03/2008 (disponível via podcast).
Esta descrição eu só fiz, porque a colega desenhista/designer comentou que não sabia inglês e ouvindo o comentário, lembrei dela (apesar dela ter feito todos os módulos básicos do CCAA, o que prova que nem todo mundo não se esquece do que aprendeu no CCAA, e que o segredo do CCAA é entrevistar as pessoas certas para fazer a propaganda, hehehe).
Sob pressão, adultos têm mais dificuldades para aprender um idioma estrangeiro
O nosso ouvinte César tem 38 anos e decidiu que já passou da hora de aprender inglês. Mas, apesar de já ter feito inúmeras tentativas nos últimos dois anos, o César não consegue aprender inglês. E pergunta se existem escolas de inglês especializadas em ensinar adultos, já que em todas as escolas que o César frequentou, as classes são compostas por jovens.
Bom, ao que eu saiba, não existem escolas somente para adultos. Uma opção seria o César contratar um professor particular, mas deduzo que ele tenha pensado nessa hipótese, e desistido dela talvez por causa do preço.
Porém, o problema não é bem esse. No caso de idiomas, seja inglês ou qualquer outro, quanto menor for a idade, mais fácil é o aprendizado. Crianças aprendem mais facilmente que jovens, jovens mais facilmente que adultos e por aí vai. A questão é que o jovem tem menos receio de errar. E quando erra, leva na esportiva. Ele ri, os colegas riem também, e a aula continua.
Um adulto, principalmente quando rodeado por jovens, sente-se na obrigação de acertar sempre. Quando diz algo errado e provoca risos, ele prefere ficar calado a correr o risco de errar novamente. Por isso, o adulto acaba tendo duas preocupações de uma só vez: a de aprender o idioma e a de se fazer respeitar. E é exatamente essa pressão, que o próprio adulto se impõe, que atrapalha o aprendizado. Portanto, não é uma questão de incompetência nata para aprender. É uma questão de saber lidar com o lado emocional. Ao frequentar um curso, o adulto precisa se convencer de que tudo o que ele conseguiu fora da classe, como cargo, salário, experiência profissional, não tem valor dentro da classe.
Portanto, César e outros adultos na mesma situação do César, a sugestão é simples: relaxem e comecem a rir dos próprios erros. Em um ano, no máximo, vocês já estarão gargalhando fluentemente em inglês.
Max Gehringer, para CBN.
5 comentários:
é mesmo.. lembro que na minha sala, tinha eu (colegial), 3 universitarios e 2 caras mais velhos que trabaiavam ja... eles eram os mais atrasadinhos.. e a gente que so falava besteira e ria o tempo todo, dava conta rapidim.. >_<
mas agora eu ja eskeci tudo... e eu acreditei no CCAA ... u_u
Isso é muito verdade. Minha mãe decidiu aprender inglês agora, mas ela num tá nem aí se erra alguma coisa, não tem vergonha de pedir ajuda pra gente, e aí aprende muito mais. Mas o fato de ela ser adulta faz com que ela escute um monte de gracinha, até da família, meus tios mesmo tavam metendo o pau nela por causa da pronuncia, mas ela começou o inglês há menos de um ano, não tem como falar certo tudo, tem que ser aos poucos.
Bjo
Hmm.. eu nunca havia pensado nisso.. é mesmo ridículo quando cometemos erros nas frentes dos outros heaiouhiosua.
Mas ser ridículo tem suas vantagens, eu que sei :D.
"NAS FRENTES dos outros" foi a minha melhor pérola ehasuioehiousa.
Prometo nunca mais escrever enquanto assito vídeos japonese de competições idiotamente legais eaioeiosa.
Essa teoria apenas justifica o lado emocional que prejudica no aprendizado, a timidez, mas nao o biologico, isso aconteceu comigo, comecei a estudar espanhol aos 15 anos aprendi mais rapido do que o ingles que comecei a estudar aos 19 anos e demorei 4 anos estudando muito para chegar ao nivel intermediario, e detalhe eu nao tinha vergonha de errar durante as aulas de ingles onde meus colegas de turma eram bem jovens, adolescente de 11 a 15 anos, eu participava muito nas aulas. A fase de aquisicao de idiomas esta na fase de 0 a 11 anos onde se e muito mais facil aprender um ou mais idiomas de uma unica vez, mas ao passar dessa fase as coisas vao ficando mais dificeis, tudo isso ja foi provado cientificamente, eu aprendi e estudei muito sobre isso na faculdade de Letras, nas aulas de linguistica.
Me desculpem a falta de acentos no texto mas e pq estou escrevendo da Inglaterra e aqui os teclados dos computadores nao tem acentos da lingua portuguesa.
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