Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/11/2013, sobre se é recomendável ou não responder individualmente um e-mail do presidente da empresa que foi enviado a várias pessoas.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/===================================================================================
'Devo responder individualmente um e-mail do presidente da empresa?'
Um ouvinte escreve: "Trabalho em uma grande empresa nacional e tenho um cargo de liderança. Nosso presidente enviou a todos os funcionários graduados, que são cerca de 700 no país, um e-mail informando as estratégias básicas que a empresa irá adotar nos próximos três anos. Ao final, o presidente termina dizendo, como é praxe: 'Conto com você para juntos conseguirmos atingir nossos objetivos'.
Eu sei que esse 'com você', embora esteja no singular, não se refere somente a mim, mas a todos os 700 vocês que receberam o mesmo e-mail. Mesmo assim fico pensando se mandar uma resposta ao presidente seria recomendável, ou se ela seria desnecessária e até poderia ser mal vista?"
Boa pergunta. Durante muito tempo eu achei que enviar uma resposta individual a uma mensagem coletiva seria puxa-saquismo explícito. Até que, um dia, chegou a minha vez de mandar uma mensagem dessas a meus subordinados. Eu caprichei no estilo, nas informações e fiquei muito decepcionado. Ninguém me respondeu.
Um mês depois, em uma reunião, descobri que todo mundo tinha lido, entendido e concordado. "E custava vocês terem me respondido isso?", eu perguntei a eles. "É que a gente não sabia como você iria reagir", foi a explicação. Ou seja, eles tinham a mesma dúvida que eu já tivera e que o nosso ouvinte tem.
Então, o mais recomendável em situações assim é escrever uma linha, dizendo: "Obrigado por sua mensagem. Li, entendi e vamos em frente."
O benefício prático talvez seja nenhum. Mas, se houver algum, ele só irá contemplar aos que responderem.
Max Gehringer, para CBN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário