Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 11/11/2013, com uma ouvinte que tem que decidir se vai bancar o irmão mais novo para o resto da vida ou não.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu irmão mais novo não para em emprego nenhum e sempre me pede dinheiro emprestado'
Uma ouvinte escreve: "Meu problema é bem diferente daqueles que você costuma comentar, mas vou tentar. Eu tenho 34 anos e estou bem empregada. Nunca passei por qualquer decepção na carreira e não acredito que venha a passar. Minha vida, pessoal e profissional, estaria resolvida se não fosse por um detalhe: tenho um irmão mais novo que não consegue parar em emprego nenhum. O máximo que ele durou em uma empresa foi seis meses.
A maioria desses empregos fui eu que consegui para ele. E as desculpas que ele me dá quando perde um emprego são sempre iguais: a empresa não era boa, ou o chefe não era bom, ou os colegas não eram bons. Além disso, meu irmão é um perdulário: gasta o que não tem e está sempre com as finanças desequilibradas. Já perdi a conta de quanto dinheiro emprestei para ele, mesmo sabendo que nunca vou receber de volta.
Sinceramente, não sei mais o que fazer. Quanto mais eu resolvo os problemas dele, mais ele fica dependente de mim."
Bom, você tem duas opções. Uma é decidir que vai bancar o seu irmão pelo resto da vida. Outra é dizer que, de hoje em diante, ele terá que se virar por conta própria. Essa segunda seria a mais recomendável, porque com um choque, talvez o seu irmão desperte para a realidade.
Porém, em todos os casos semelhantes ao seu que eu conheço, o irmão provedor sempre optou por continuar provendo. Pode ser errado do ponto de vista profissional, mas o sentimento familiar está em outra dimensão. Tenho quase certeza de que é isso que você continuará a fazer.
Talvez você não tenha o irmão que mereceria ter. Mas um irmão, ao contrário de um emprego, não é uma questão de escolha.
Max Gehringer, para CBN.
Um comentário:
Nossa parece me identifiquei muito com o depoimento desta pessoa.
Só que ao invés de irmao tenho uma irma exatamente assim.
E é uma situaçao muito dificil de se lidar, pois a propria familia (mae, tios, primos)ainda acabam passando a mao na cabeça dela, pois a cotiadinha "nao deu sorte na vida".
O nome da minha sorte é trabalho duro e responsabilidade...
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