Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 06/06/2016, sobre cursos e empregabilidade.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Empregabilidade engloba conjunto muito amplo de fatores
Uma ouvinte pergunta: "Se eu fizer uma pós-graduação, vou aumentar a minha empregabilidade?"
Sim. Mas tenha em mente que essa longa palavra não está restrita a cursos. Ela engloba um conjunto bem mais amplo de fatores. Se, por exemplo, um empregado estiver descontente com o emprego atual e não conseguir uma oferta melhor para mudar, isso significa que ele não tem um bom grau de empregabilidade.
Se ele fizer um curso, a chance aumenta, mas não exclui nenhum dos outros fatores que possam estar emperrando a carreira. Um deles é o número de contato com pessoas que trabalham em outras empresas.
Outro é a trajetória profissional, mesmo que ela ainda não seja longa. Ter recebido tarefas novas, ter participado de grupos de trabalho, ter obtido resultados acima do objetivo, são coisas que tornam um empregado menos sujeito a perder o emprego que tem ou a conseguir outro, caso deseje mudar.
Por outro lado, muitos empregados começam a ver a sua empregabilidade decrescer quando passam a se sentir confortáveis com o que já sabem e com o que já fazem. E aí, se por ventura, forem surpreendidos por uma demissão, irão descobrir que já não oferecem o que o mercado está exigindo em uma contratação.
Nesse caso, sim, fazer cursos é importante para quem está começando a carreira. Mas também é, e até mais, para quem está empregado. Atualizar-se é uma maneira de mostrar que não estacionou.
Resumindo, a empregabilidade é como um polvo: muitos tentáculos, e um mais longo não irá compensar um mais atrofiado.
Max Gehringer, para CBN.
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