2017-07-14

Decisões coletivas são mais indicadas que atitudes solitárias - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 14/07/2017, com um ouvinte que trabalha numa empresa que tem uma comissão interna para discutir demissões.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/==========================================================================

Decisões coletivas são mais indicadas que atitudes solitárias

comitê empresarial

Escreve um ouvinte: "Sou supervisor em uma empresa multinacional que é cheia de detalhes. Um deles é a dificuldade que um chefe tem para demitir um subordinado que não está desempenhando bem as suas tarefas. Na última vez em que eu tentei fazer isso, tive que me apresentar diante de um comitê de três pessoas, que me fizeram todo tipo de perguntas sobre as minhas razões para querer fazer a demissão.

Eu me senti como se estivesse diante de representantes sindicais defendendo um associado, e não de pessoas que não tinham nenhum motivo para desconfiar do profissionalismo de minhas intenções. Você acha esse tipo de procedimento correto?"


Sim, acho. Existem chefes e chefes. E não são tão raros assim aqueles que, eventualmente, querem se livrar de um subordinado por razões pessoais. Um que discuta ordens da chefia, por exemplo, ou que tenha algum hábito que desagrade ao chefe.

O comitê, nesse caso, permite que o chefe demonstre que pensou muito bem no assunto e que já procurou resolver a situação de todas as maneiras possíveis, inclusive dando ao subordinado oportunidades suficientes para mudar o comportamento ou conseguir melhores resultados, dependendo do caso.

Finalmente, um subordinado que não esteja se dando bem em um setor poderá ser útil a outro. E o comitê pode recomendar uma transferência interna.

O que há de bom em tudo isso é que você teria esse mesmo tratamento, caso um dia o seu chefe decida demiti-lo sem ter um motivo incontestável.

Max Gehringer, para CBN.


Nenhum comentário: