2009-11-28

Filme: Substitutos

Só essa semana estreou por aqui o filme Substitutos (ou Surrogates, no original), novo filme do careca bad-ass Bruce Willis. O filme tem uma premissa interessante, mas acaba sendo meio fraquinho.

filme substitutos poster cartaz
Num futuro não muito distante, quase todo mundo usa um substituto (ou surrogate, no original), que é um robô (geralmente feito a cara da pessoa, mas um pouco melhorado) e que é controlado remotamente. Ou seja, a pessoa fica confortavelmente na sua casa, deitada numa cama/sofá que lembra muito aqueles que o pessoal usa pra entrar na Matrix, enquanto o seu substituto sai pelo mundo, indo trabalhar, praticar esportes radicais ou mesmo detonar na night.

Para o usuário do surrogate não seja morto quando o seu robô é detonado, existe um dispositivo de segurança. Que uma nova arma consegue desabilitar, fazendo com que seja possível matar o usuário através do seu "avatar". E esse é o começo da trama, que mostra o detetive Tom Greer (Bruce Willis) investigando o caso.

filme substitutos bruce willis randha mitchell
No decorrer da investigação, Greer acaba tendo o seu surrogate destruído, e agora ele tem que se re-adaptar a andar por aí, sendo ele mesmo. E a trama prossegue, envolvendo muita gente graúda, como o criador da tecnologia da substituição, a empresa fabricante dos robôs, militares, etc., e (claro!) a salvação da humanidade!

No geral, Substitutos tem uma trama um tanto batida, um tanto rocambolesca, e vários furos no roteiro são claramente perceptíveis. E claro, tem sua dose de clichês e coisas desnecessárias. Esqueça qualquer discussão filosófica ou da situação contemporânea da tecnologia. Mas em compensação, tem cenas de ação bastante decentes e o Bruce Willis!

filme substitutos bruce willis na matrix
Na tela é visível que tudo não passa de uma grande brincadeira e nem os atores parecem levar muito a sério o resultado final. O que não deixa de ser honesto, todo mundo sabe que aquilo é um filme blockbuster de entretenimento sem nenhuma grande pretensão artística.

No fim das contas, o detetive vivido por Willis não é nenhum John McClane, mas garante uma hora e meia de diversão desacerebrada e honesta. É um filme típico de sessão da tarde, desligue o cérebro e assista! Eu até que gostei.



Para saber mais: crítica do Omelete.

Um comentário:

Perdido disse...

POis é, pela história a minha expectativa para esse filme era alta... ainda bem que não fui ver no cinema.