Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Criar um programa de funcionário do mês é uma boa ideia?
Escreve uma ouvinte: "Sou gestora em uma empresa comercial. Mensalmente temos uma reunião de novas ideias. E uma das propostas foi a de implementar um programa de funcionário do mês, para reconhecer e premiar o que mais se destacou.
A ideia teve mais gestores contra do que a favor, mas fomos solicitados pelo diretor a buscar exemplos práticos no mercado. Você trabalhou em alguma empresa que adotou esse programa?"
Não, mas trabalhei em uma em que ele foi proposto e não foi aceito, porque também fomos sondar empresas que o adotavam e não ficamos convencidos.
O programa em si não é ruim, mas para ser bom, precisa estar assentado em bases práticas e mensuráveis. Ou, em outras palavras, ele não pode depender da opinião pessoal de um chefe.
O funcionário escolhido precisa ter mostrado algo que os demais não podem contestar, e há critérios que são discutíveis, como por exemplo, simpatia e esforço.
O programa precisa ser iniciado com uma clara relação dos fatores que serão avaliados. E os próprios empregados devem validar essa lista. Assim, se criatividade for um dos fatores, exatamente por quais parâmetros ela será medida?
E por fim, nós decidimos não deixar um feliz à custa de vários insatisfeitos. E mantivemos o que já fazíamos: avaliações individuais e contínuas dos chefes com cada subordinado. Dessa forma, não haveria o melhor, nem o pior, mas um grupo inteiro que poderia melhorar.
Max Gehringer, para CBN.
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