Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/06/2011, sobre fazer faculdade aos 34 anos para tentar um concurso público.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Como funcionam as promoções dentro das empresas?
"Recentemente", escreve um ouvinte, "ouvi você comentar que um profissional bem sucedido recebe sete promoções em 30 anos de carreira. Eu tenho 27 anos de idade e já fui promovido quatro vezes. Nesse ritmo vou ter mais de vinte promoções. Gostaria de entender melhor a sua análise."
Boa pergunta. Como você me mandou o seu histórico completo, fica mais fácil esclarecer. Você começou como estagiário e foi efetivado como Auxiliar de Analista Financeiro. Em seguida passou por três funções: Analista Júnior, Analista e Analista Pleno. A avaliação que eu fiz sobre a carreira leva em conta as mudanças de patamar, sendo que cada patamar representa em média, o dobro do salário do patamar anterior.
O organograma simplificado de uma grande empresa tem sete patamares. Os nomes podem variar de empresa para empresa, mas os niveis são: supervisor, encarregado, gerente de segunda linha, gerente de primeira linha, diretor, vice-presidente e presidente. Em empresas de médio porte são cinco patamares. Saem da escala os os cargos gerentes de segunda linha e de vice-presidente.
O que as grandes empresas fazem é criar vários níveis dentro de cada função, por dois motivos. O primeiro é poder diferenciar salários sem correr riscos trabalhistas. E o segundo é sinalizar para o funcionário que ele está no bom caminho.
Isso é o que está acontecendo com o nosso ouvinte. Ele até agora recebeu quatro sinalizações de que seu trabalho está sendo reconhecido. A primeira promoção irá ocorrer quando ele passar a ter subordinados diretos.
Porém, o nosso ouvinte deve celebrar cada um desses incentivos porque eles representam passos em vez de saltos, mas mostram uma clara progressão na carreira. E isso é o que interessa, o resto é só nomenclatura.
Max Gehringer, para CBN.
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