Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 15/11/2011, sobre um ouvinte que não sabe o que esperar de um encontro com um ex-chefe que não ia muito com a cara dele.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Como lidar com convite de ex-chefe que parecia não apreciar meu trabalho?'
"Em meu emprego anterior", escreve um ouvinte, "eu tinha um chefe que parecia fazer questão de mostrar que não ia muito com a minha cara. Ele me criticava por pequenos erros, que meus colegas também cometiam e não recebiam críticas. Toda vez que eu ia fazer uma pergunta, meu chefe me dava a impressão de querer se livrar de mim o mais rapidamente possível, dando-me respostas curtas e secas. A meus colegas, ele dedicava mais tempo, respondendo e explicando com paciência.
Depois de um ano aturando essa situação, consegui outro emprego e pedi a conta. Agora, passados oito meses, meu antigo chefe me ligou para dizer que estava em outra empresa e gostaria de conversar comigo. Evidentemente, não é nem por amizade, nem para relembrar os bons tempos, que nunca foram bons. Eu respondi que tudo bem, sem perguntar qual seria o assunto, e depois fiquei com uma sensação de impotência. Será que eu deveria ter recusado o convite? Como devo me comportar nesse encontro?"
Não, você fez o certo aceitando o convite. Pode ser que a conversa dê em nada, ou pode ser que o seu chefe queira somente lhe perguntar alguma coisa sobre trabalho, que você sabe e ele não.
Ou pode ser que você receba uma proposta para ir trabalhar novamente com ele. Se for isso, você poderá usar a proposta como melhor lhe convier. Por exemplo, comunicando à sua empresa atual que você foi convidado a mudar de emprego e recusou. Agora, se for uma proposta realmente boa, você poderá finalmente perguntar antes de aceitar, por que o seu chefe agia daquele modo em relação a você no emprego anterior.
Mas o importante é que voce vá ao encontro e escute bem. Simplesmente porque você não perde nada se for, e não sabe o que poderá perder se não for.
Max Gehringer, para CBN.
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