Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Trabalho com um sanguessuga
"Estou irritado", escreve um ouvinte, "porque trabalho em uma equipe de nove funcionários, e um deles, para dizer o mínimo, é um sanguessuga. Não se esforça, não colabora e passa boa parte do tempo acessando a Internet. Não acho justo que ele fique se esbaldando às nossas custas. A quem devo recorrer, uma vez que nossa supervisora faz de conta que nada vê?"
É simples. Você e seus sete colegas que trabalham com afinco, devem, em grupo, ir conversar com a supervisora e deixar claro para ela que vocês não aceitam essa situação. Minha dúvida é se você conseguirá que seus sete colegas aceitem essa sugestão. É bem possível que alguns não aceitem, ou porque são amigos do sanguessuga, ou porque ficarão receosos das consequências que uma denúncia desse tipo poderá causar, ou simplesmente porque não enxergam o problema com a mesma dimensão que você está chegando. Se você não conseguir a adesão necessária, isso significa que você não terá apoio suficiente caso resolva levar o caso adiante por sua conta e risco.
Bom, e se você escrever uma carta anônima para a direção da empresa? Bem, você pode tentar se quiser, mas dificilmente uma carta assim é levada em consideração, porque acusar alguém de não se esforçar no trabalho não me parece evidência suficiente para gerar uma investigação.
A minha sugestão é que você converse com cada um dos seus colegas para saber se eles estão dispostos a formar uma frente única de combate. Se eles não estiverem, não desista. Busque uma vaga em outra empresa. Ao conseguí-la, você explica aos dirigentes da sua empresa atual porque está pedindo a conta. Pode ser que lhe seja oferecida uma promoção para você ficar. Ou pode ser que lhe digam que você já vai tarde. De qualquer forma, você sairá ganhando, porque se livrará do sanguessuga e da sua irritação.
Max Gehringer, para CBN.
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