Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/08/2014, com a maluca história de uma ouvinte que foi contratada para montar um setor de recursos humanos, mas que foi impedida de fazê-lo pelas mesmas pessoas que a contrataram.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Fui contratada para montar um departamento de recursos humanos, mas estão me impedindo'
Uma ouvinte escreve: "Fui contratada por uma empresa de médio porte para montar o setor de recursos humanos dela, que só possuía a velha e burocratizada seção de pessoal. Nas entrevistas, mencionei que poderia implantar em curto prazo alguns processos básicos, como classificação de cargos e avaliação de desempenho. E minha sugestões foram bem aceitas, tanto que fui admitida.
Comecei a trabalhar, montei os devidos planos e fui solicitar o aval do diretor que me contratou, para colocar os planos em prática. Para minha surpresa, ouvi dele que ainda não era o momento de introduzir mudanças tão profundas. Na verdade, o que sugeri é apenas o bê-a-bá de recursos humanos, mas depois de várias recusas do diretor, entendi que a intenção da empresa é apenas a de ter um profissional de recursos humanos para não parecer arcaica, mas mantendo a seção de pessoal já existente. Estou seriamente pensando em procurar outro emprego, mas não sei como poderá ser avaliado o meu desejo de sair ainda durante o período de experiência."
Bom, essa sua preocupação depende do seu currículo. Se você teve quatro empregos nos últimos dois anos, sair precocemente de mais um certamente iria depor contra você. Mas se você tem um histórico de estabilidade em empregos anteriores, a sua saída só vai depor contra a sua empresa atual.
Qualquer entrevistador irá acreditar em você, porque ele perceberá de imediato que o seu relato é maluco demais para ter sido inventado.
Max Gehringer, para CBN.
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