Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/01/2015, com a série "Aprenda a ser Chefe", com a diferença na interpretação de comportamentos de chefes e subordinados.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Aprenda a ser Chefe: Diferença entre chefe e subordinado está na interpretação de comportamentos
Entre outras coisas, a diferença entre ser chefe e ser subordinado é uma questão de como se interpreta comportamentos semelhantes de um e de outro, em situações iguais. Aqui vão alguns exemplos:
Se o subordinado deixa de fazer uma tarefa, ele é preguiçoso. Se o chefe deixa de fazer uma tarefa, ele é muito ocupado.
Se o subordinado demora para fazer um trabalho, ele é lento. Se o chefe demora para fazer um trabalho, ele é analítico.
Se o subordinado faz alguma coisa fora da rotina, ele está invadindo a área dos outros. Se o chefe faz a mesma coisa, ele demonstra iniciativa.
Se o subordinado não muda de ideia, ele é teimoso. Se o chefe não muda, ele é conservador.
Se o subordinado muda de ideia, ele é volúvel. Se o chefe muda, ele é progressista.
Se o chefe grita, ele mostra autoridade. Se o subordinado grita, ele é histérico.
Se o chefe erra, ele é humano. Se o subordinado erra, ele é distraído.
Se o funcionário bate papo, ele está enrolando. Se o chefe bate papo, ele está estreitando o relacionamento interpessoal.
Se o chefe faz muitas ligações externas, é networking. Se o subordinado é que faz, a empresa bota um cadeado no telefone.
Se o chefe não veio trabalhar, ele está doente. Se o subordinado não veio trabalhar, ele está se fingindo de doente.
Se o chefe diz que pretende um dia chegar a presidente da empresa, ele tem ambição. E se o subordinado diz isso, ele é uma ameaça.
Existem duas maneiras de encarar essas diferenças hierárquicas. Uma é se revoltar e ficar reclamando que a vida não é justa. E a outra é aprender o conceito de hierarquia se divertindo com ele. Porque, um dia, a vida será igualmente justa para todos neste mundo. Mas isso dificilmente, no mercado de trabalho, irá acontecer ainda neste século.
Max Gehringer, para CBN.
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