Mais uma transcrição dos ótimos comentários do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/07/2008.
Áudio original disponível no site da CBN.
Os oito pecados do novo chefe
Um ouvinte escreve para dizer que foi promovido. Agora ele comanda um setor com dez subordinados. Parabéns! Mas como essa é a primeira promoção da carreira dele, nosso ouvinte pergunta quais são os erros que ele deve evitar. Então, aqui vai uma lista, os oito pecados do novo chefe:
Primeiro: não superar os objetivos de curto prazo. Antes de tudo, a empresa espera resultados. Se o rendimento do setor de nosso ouvinte começar a cair, ele rapidamente irá para a marca do pênalti.
Segundo: não dar crédito a quem merece. Subordinados apreciam e esperam reconhecimento, e perdem a confiança no chefe que fica com todos os méritos.
Terceiro: evitar os pegajosos. Sempre tem um subordinado que rapidamente gruda no novo chefe. Já na primeira investida, o pegajoso deve ser avisado de que o tratamento será igual para todos.
Quarto: perder a autoridade. Um ou outro subordinado irá testar o novo chefe, atrasando o trabalho ou discutindo suas determinações. Com jeito, mas com firmeza, essas pessoas devem ser avisadas de que o chefe só será camarada com quem souber respeitar a hierarquia.
Quinto: descambar para a onipotência e a arrogância. A maioria dos subordinados pode contribuir com boas idéias e sugestões. Saber ouvir e saber reconhecer os próprios erros são duas das melhores qualidades de um bom chefe.
Sexto: entender as diferenças. Não há dois subordinados iguais. Cada um reage de uma maneira quando é cobrado, criticado ou elogiado. O chefe deve encontrar o tom certo para motivar cada um, individualmente, sem perder de vista o interesse de todo o grupo.
Sétimo: acreditar que é insubstituível. Um cargo de chefia não é obra da divina providência. É apenas uma delegação provisória e temporária, concedida pela empresa. Os que se esquecem disso são os que caem mais rápido.
E oitavo: não dar o bom exemplo. Mais do que por tudo o que ele fala, o chefe é avaliado por aquilo que ele faz.
Max Gehringer, para CBN.
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