Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/01/2013, com um ouvinte que fez um curso que nada tem a ver com a empresa atual e agora não sabe o que fazer.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Envolva empresa na decisão de um curso a ser feito
Já perdi a conta do número de ouvintes que me escreveram com a mesma dúvida do ouvinte de hoje. Ele diz: "Trabalho há quase 10 anos em uma empresa de porte médio para grande e não tenho reclamações a fazer. Nunca fui perseguido, nem passado para trás, nem maltratado, nada disso. Apenas estou fazendo hoje mais ou menos o que fazia quando fui contratado: um trabalho burocrático, que é importante para a empresa, mas que, pessoalmente, não me traz mais qualquer desafio.
Nesse meio tempo me formei em uma faculdade num curso que nada tem a ver com a função que executo. Pior, a minha empresa nem possui uma área em que eu possa aproveitar a minha formação. Para progredir, eu teria que sair daqui e começar de baixo em outra empresa. Esse é o meu dilema. Aqui pelo menos me sinto seguro. La fora, não sei o que esperar. Tenho 31 anos e sei que se eu não tomar uma decisão já, vai ficar cada vez mais difícil tomá-la. O que você sugere que eu faça?"
Bom, eu sugiro que você faça outro curso, que tenha a ver com a sua empresa. Não sei bem por que você decidiu fazer o curso que fez, ao invés de ter feito um que poderia alavancar a sua carreira aí mesmo. Mas, paciência. De qualquer modo, fale com o seu chefe e com o gerente de recursos humanos e peça a opinião deles sobre um curso apropriado para o seu desenvolvimento. Como a empresa tem um porte considerável, oportunidades futuras não irão faltar.
A dica para ouvintes em situação semelhante é esta: envolva a sua empresa na decisão de um curso a ser feito. Ao oferecer uma sugestão, a empresa se torna cúmplice. Caso contrário, como no caso do nosso ouvinte, ela será apenas uma observadora desinteressada.
Max Gehringer, para CBN.
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