Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 21/05/2013, sobre a pretensão salarial no currículo.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/===================================================================================
'Devo colocar a pretensão salarial no currículo?'
Um ouvinte pergunta: "No currículo deve ser colocada a pretensão salarial?"
Não. O salário recebido no fim do mês é apenas uma parte do que se chama de pacote de remuneração.
Um profissional pode aceitar uma proposta de emprego para ganhar 10% menos do que ganha, se for adicionado a esse salário um ótimo plano de assistência médica e odontológica, ou a possibilidade de a empresa financiar um curso de longa duração.
Mas a maioria não costuma fazer essas contas e alguns até saem perdendo na troca, ao aceitar um emprego que renda mais no fim do mês e menos na soma do pacote de remuneração.
Mas há casos em que anúncios de empregos exigem que seja colocada a chamada pretensão salarial, sem que a empresa especifique quais são os benefícios que poderiam complementar o salário base. Nesse caso, quem está empregado ou momentaneamente desempregado, pode colocar uma pretensão 10% superior ao salário que recebe ou ao último que recebeu.
E quem está em busca do primeiro emprego pode fazer uma pequena pesquisa com colegas que estejam empregados em funções de início de carreira, perguntando, sem receio de ofender, quanto eles ganham. Assim, a pretensão colocada no currículo não será exagerada, nem para mais, nem para menos.
O mais importante é saber que quando uma empresa solicita que a pretensão salarial seja colocada no currículo, o objetivo é o de eliminar os que estão muito acima da faixa salarial da função. Isso porque empresas desconfiam, com certa razão, que um profissional que aceite ganhar 40% menos do que ganhava, irá, se for contratado, continuar a procurar outro emprego com as condições salarias que tinha anteriormente.
Max Gehringer, para CBN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário