Um misto de tristeza, melancolia e absurdo invade cada tela da artista, retratando seus personagens "cabeçudos" ora em situações surreais, ora sendo eles mesmos surreais, frequentemente com lágrimas escorrendo pelo rosto. Essa mistura rende quadros no mínimo, instigantes.
Vejam algumas das pinturas surreais com crianças de cabeças enormes e tristes de Dilka Bear:
"Drake" meio polvo e a última maçã.
"Distante" - menina sentada numa cadeira de pernas compridas com pés de cavalo.
"Mosca" - asas de inseto e óculos de aviador.
Animal com cabeça humana - vendo essa pintura, é impossível não lembrar também dessas esculturas de animais com rostos humanos de Kate Clark.
"O monstro interior".
"O mar está calmo".
"Apanhador de sonhos".
"Voz".
"Você não tem que se esconder mais".
"21 gramas" - alusão ao quanto pesaria a alma, 21 gramas, deixando o corpo morto.
"4" - não lembra um pouco a Vandinha da Família Adams?
Bailarina na neve cercada por corvos.
"Campo de milagres".
Cebola chorando cortando cebolas.
Abelha de cabelos loiros e cata-vento na mão.
Imagens via FlickR de Dilka Bear. Dica via Supersonic Eletronic - Dilka Bear.
2 comentários:
lembra muito Mark Ryden...
Legal a dica.
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