Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/02/2013, sobre se existe preconceito por parte das empresas com o ensino a distância na hora da contratação.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Existe preconceito das empresas com o ensino a distância?'
Um ouvinte escreve: "Estou pensando em fazer um curso de ensino a distância, por dois motivos. Um, é que tenho 32 anos e parei de estudar há nove anos, quando concluí um curso técnico. Outro, é que não tenho recursos financeiros e cursos de ensino a distância saem mais em conta. Minha dúvida não é quanto a eficácia do ensino a distância, e sim quanto a maneira como as empresas avaliam essa modalidade de ensino. Pergunto se existe algum tipo de preconceito por parte das empresas."
Bom, se existe, ele está bem disfarçado. E posso lhe garantir que já foi bem pior, quando o ensino a distância estava começando no Brasil e as empresas tinham dúvidas quanto ao real aprendizado que ele poderia proporcionar.
Uma outra dúvida, e essa ainda persiste e não vai acabar, diz respeito a coisas que o aluno aprende num curso presencial e que vão além das matérias e das notas. É o caso do relacionamento pessoal, do convívio social, da solução de conflitos e dos trabalhos em grupo. O estudante solitário, como no caso do ensino a distância, deixa de absorver tudo isso. Porém, como você tem 32 anos e já vive o ambiente de trabalho há bastante tempo, nada disso se aplica a você.
O que você precisará estar preparado para explicar em entrevistas é a razão de você ter optado pelo ensino a distância, já que existem jovens que fazem essa opção simplesmente porque ela é mais cômoda.
Só lhe recomendo não colocar a culpa no ensino a distância caso você não seja aprovado em algum futuro processo de seleção. Há muitos fatores que influem numa contratação. E atribuir a culpa exclusivamente ao curso só vai ampliar a noção de um preconceito que é bem menor do que parece.
Max Gehringer, para CBN.
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