Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 02/09/2014, com um ouvinte que trabalhou como voluntário na Copa e se sente mal porque essa sua experiência não o está ajudando a conseguir boas oportunidades na carreira.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Experiência como voluntário na Copa não está me servindo para nada'
Um ouvinte escreve: "Acreditei que a realização da Copa do Mundo no Brasil criaria grandes oportunidades profissionais. Trabalhei como voluntário, aprendi muitas coisas novas e me diverti. Mas agora, passada a Copa, estou sem emprego e minha experiência como voluntário não está me servindo para nada. Acho que fui ingênuo ao pensar que teria alguma vantagem nos processos de contratação pós-Copa. Alguns entrevistadores até fazem piadas quando menciono o meu voluntariado."
Muito bem. É bom lembrar disso daqui a dois anos, porque esse argumento de carreira será novamente usado para atrair voluntários para os Jogos Olímpicos do Rio.
Mas vamos começar pelo lado bom da sua experiência, que é o que você mesmo relatou: aprendizado, diversão e a possibilidade de fazer algo muito diferente uma vez na vida. Todos os voluntários que se ofereceram apenas pelo prazer do voluntariado ficaram muito felizes por ter aproveitado essa chance única.
Porém, quem esperava por algo depois, como você, deve ter se decepcionado. Nenhum evento de curtíssima duração cria raízes profundas em currículos e nem gera empregos por si só.
Se você avaliar esse período pelo que ele realmente foi, uma festa com responsabilidades para os voluntários, chegará à conclusão de que ele valeu a pena. Mas um período de sessenta dias como terceirizado, no fim do ano, traz bem mais resultados práticos para a carreira.
Max Gehringer, para CBN.
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