Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 24/07/2015, com uma ouvinte que quer trabalhar numa empresa, mas dentro dela há uma desafeto da ouvinte, e a ouvinte tem medo de que esse desafeto possa atrapalhar as chances dela no processo seletivo.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Devo revelar na entrevista que não me dou bem com uma funcionária?'
Escreve uma ouvinte: "Estou participando de um processo seletivo em uma empresa na qual eu gostaria muito de trabalhar. Passei no primeiro teste e agora vou fazer uma entrevista com a gerente do setor. O problema é que nessa empresa, há uma pessoa com a qual não me dou bem. Fomos colegas de trabalho anteriormente e nosso relacionamento foi péssimo, porque ela é invejosa. Tenho receio de que ela fale mal de mim e me faça ser descartada do processo. Devo mencionar esse fato na entrevista com a gerente?"
Bom, pode ser que seus temores tenham fundamento e que a sua ex-colega decida mesmo fazer a sua caveira. É uma suposição pessimista, mas não é uma impossibilidade.
Porém, caso você tome a iniciativa de revelar o mau relacionamento anterior, o estrago poderá ser ainda maior. Se a pessoa a que você se refere for considerada uma boa funcionária e não tiver nenhum problema com os colegas atuais, há uma enorme possibilidade de a gerente deduzir que o mau relacionamento se deveu a você, e não à colega.
Seria muito mais conveniente que você mostrasse na entrevista com a gerente que você é confiável, para que a gerente possa depois balancear a boa impressão que teve a seu respeito com uma eventual denúncia de que você talvez não seja o que a gerente imaginou.
Entre dois riscos, parece-me que o segundo é menor. E se você for contratada, e espero que seja, aproveite para acabar com esse mal-estar entre você e sua colega. Recomeçar uma guerra só iria prejudicar o seu futuro na empresa.
Max Gehringer, para CBN.
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