2015-07-13

'Posso pedir uma quantia em dinheiro para mudar de emprego?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 13/07/2015, sobre as luvas, uma quantia bônus que empresas podem pagar para um empregado trocar de emprego.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/===================================================================================

'Posso pedir uma quantia em dinheiro para mudar de emprego?'

troca de emprego bônus contrato

Um ouvinte escreve: "Estou bem empregado, mas já faz um ano que venho sendo sondado por outra empresa. O salário não seria muito diferente e o cargo também não. Mas li que há casos de empresas que pagam para comprar o passe de um novo contratado. Posso fazer isso? Pedir uma quantia em dinheiro para mudar de emprego?"

Sim, você pode. Em inglês, isso chama "signing bonus". Em português, chama "luvas", como aprendemos nas assinaturas de contratos de jogadores de futebol.

Há pelo menos três situações em que empresas podem pagar luvas a um novo contratado.

A primeira é garantir a permanência dele por um tempo mínimo determinado. Ou seja, se o funcionário quiser sair antes, terá que devolver a parcela proporcional ao tempo que falta.

A segunda situação é a de um profissional que tenha um conhecimento ou um talento muito específico e que seja difícil de encontrar no mercado. Por exemplo, um redator premiado de agência de propaganda ou um mecânico que seja super especializado em um tipo de equipamento que poucas empresas possuem.

E a terceira situação é a de quem tem contatos e poderá atrair, de imediato, clientes novos para a nova empresa.

Se você se enquadra em uma dessas situações, tem boas chances de conseguir luvas.

E qual o valor que você pode pedir? O correspondente a seis meses de salário.

Para terminar, uma sugestão: caso você consiga as luvas, aplique-as. Não as gaste porque elas não farão parte do seu salário normal.

Max Gehringer, para CBN.


Nenhum comentário: