Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/10/2015, com dúvidas de um casal sobre como montar um currículo.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu marido tem 59 anos e aceita qualquer emprego, até mesmo braçal'
Uma ouvinte escreve: "Meu marido tem 59 anos e passou os últimos dez anos trabalhando no mercado informal, sem registro em carteira. Ele tem uma boa formação, mas com essa situação ruim que estamos vivendo, ele se dispõe a aceitar qualquer tipo de trabalho, mesmo braçal. Nossas dúvidas são: que tamanho deve ter o currículo que ele mandar? Ele deve mencionar a idade? O que ele deve escrever sobre os dez anos de informalidade? E qual deve ser a pretensão salarial?"
Bom, o currículo dele deve ter uma página. Não é preciso mencionar a pretensão salarial e nem a idade, mas ela será descoberta através das próprias datas que forem colocadas no currículo.
O seu marido deve começar listando os empregos que teve, na ordem inversa, com os nomes das empresas, o período trabalhado, e as funções executadas. Não é preciso destacar que algumas dessas empresas não eram formais. Caso o seu marido tenha trabalhado por conta própria, ele deve citar isso também.
A seguir vem a formação escolar, começando pelo último curso feito. A quem for ler o currículo, só irá interessar os cursos de nível superior e técnico.
Feito tudo isso, o seu marido precisa pedir a amigos que estiverem empregados, que entreguem esses currículos nas mãos de seus chefes ou patrões. Nesse momento, valerá muito mais a boa referência que um amigo der, do que o próprio currículo em si.
Eu desejo boa sorte a vocês. Ninguém merece o que estamos passando. E muito menos quem está chegando aos 60 anos.
Max Gehringer, para CBN.
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