Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 11/05/2016, com o caso de vários ouvintes que foram despedidos e só conseguiram se recolocar em funções abaixo da que tinham antes.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Rebaixamento na carreira prejudica o desenvolvimento?
Vou responder hoje, por atacado, a várias mensagens de ouvintes que perderam o emprego e depois de algum tempo procurando outro semelhante sem conseguir encontrar, optaram por aceitar posições menos relevantes do que tinham e com salários mais baixos. Esses ouvintes perguntam se esse rebaixamento funcional e salarial irá prejudicar o desenvolvimento de suas carreiras?
Não, não irá no curto prazo. No mercado de trabalho, quem não fica parado é melhor avaliado do que quem passa um longo tempo desempregado. Porém é importante continuar procurando uma vaga condizente com a situação anterior. Se um profissional passar, vamos dizer, um ano nessa nova função menos qualificada, ela passará a ser o novo patamar da carreira.
Três dos ouvintes que escreveram aceitaram funções menores em empresas de pequeno porte, porque a situação financeira não permitia que eles ficassem parados. Em casos assim, vale a pena tentar buscar uma função igual a que foi conseguida, mas em uma empresa maior, que possa oferecer mais oportunidades futuras.
E como se comportar em entrevistas, seja para uma vaga igual a atual ou igual a anterior? O mais importante nessa hora é ser positivo. Não lamentar o que ocorreu, dizer que entende que essa é a dinâmica do mercado e que compreende que boas empresas eventualmente precisam cortar bons funcionários.
Agir como vítima de uma situação dificilmente sensibiliza entrevistadores. E eles preferem contratar quem mostra que não se deixou abalar por um acidente de percurso na carreira e que está pronto para retomar a trajetória, seja do ponto que for.
Max Gehringer, para CBN.
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