2017-05-10

Tamanho da minha nova sala diminuiu e isso tem influenciado meu desempenho - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 10/05/2017, com uma ouvinte que teve a sala trocada por outra menor.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/==========================================================================

Tamanho da minha nova sala diminuiu e isso tem influenciado meu desempenho

sala do chefe

Escreve uma ouvinte: "Não sei se o meu caso vale o seu tempo". Vale sim. "Sou subgerente de uma instituição e trabalhava em uma sala, mas fui removida dela. Minha nova sala tem pouco mais da metade da área da anterior. Com a mudança, tudo começou a me parecer mais apertado e mais incômodo. E isso está influindo em meu desempenho. A explicação da empresa foi a de uma reestruturação do ambiente, mas a minha sala anterior continua lá, agora ocupada por uma pessoa com menos tempo de casa do que eu e com nível hierárquico igual ao meu. Será que estou fazendo tempestade em copo d´água?"

Não, não está. Se antes você tivesse sempre trabalhado em uma sala do mesmo tamanho que essa em que você foi colocada, você não acharia que ela é acanhada para suas necessidades. O que ocorre é que esse tipo de mudança, de fato, dá a impressão de um passo para trás. E aí surge aquela sensação de perda de algo que foi merecidamente conquistado.

Agora, se o resto das coisas continua igual, isto é, se você não está sendo desconvidada de reuniões para as quais era convidada, e se o tratamento que está recebendo da chefia não mudou, você logo se acostumará à sala menor, porque o espaço não influi diretamente na produtividade, a não ser que você estivesse em um salão e fosse colocada num cubículo.

Só posso lhe dizer que para voltar a ter uma sala condizente com a sua capacidade, você deve tomar a mudança como um incentivo para mostrar que merece mais, e não como um recado de que merecia menos.

Max Gehringer, para CBN.


Nenhum comentário: