Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 25/08/2011, sobre os salários no serviço público.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Serviço público não oferece salários exagerados
"Tenho 24 anos", escreve um ouvinte, "e trabalho desde os 18 em uma empresa altamente conceituada no mercado. Quando digo onde trabalho e qual é o meu cargo, as pessoas me falam que eu tive sorte em conseguir este emprego. Mas a verdade é que o meu salário mal cobre as minhas necessidades. Recentemente comecei a prestar mais atenção aos editais de concursos públicos e notei que cargos parecidos com o meu têm salários bem maiores. Qual é a explicação para isso?"
Bom, ao contrário do que a maioria das pessoas acredita e critica, o serviço público não oferece salários exagerados. Quando uma função inicial é equivalente nos dois setores, como por exemplo auxiliar administrativo, alguém com um curso superior vai conseguir entre mil e dois mil reais por mês na empresa privada. E o dobro no serviço público.
Creio que ninguém discorda que o valor pago pelo serviço público é mais razoável, mais próximo da nossa realidade. Acontece que o setor privado oferece bem mais vagas, e cada uma delas é disputada por muitos candidatos com ótima formação.
E aí, a velha lei do mercado estabelece que quando a oferta é maior do que a procura, o preço cai. Por isso, para conseguir o emprego, os candidatos se dispõem a ganhar bem menos do que realmente valem.
Esse é o caso do nosso ouvinte e é também o de muitos outros ouvintes. Mas há outras compensações. Embora o serviço público pague um salário inicial mais decente, aumentos e promoções são mais demorados. Numa empresa privada, é possível construir uma carreira mais rapidamente e tirar essa diferença salarial.
Também é bom lembrar que a diferença salarial não ocorrem em todas as funções públicas. Pela importância do trabalho que executam, militares são mal pagos, e professores, nem se fala.
Max Gehringer, para CBN.
Um comentário:
FOI O QUE EU SEMPRE DISSE!!!
Hahahahahahaha!
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