Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/04/2011, sobre um chefe estilo maternal.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu chefe me trata como se eu tivesse sete anos de idade'
"Tenho treze anos de carreira", escreve uma ouvinte. "Já tive vários chefes e nunca tive qualquer problema com nenhum deles. Mas estou tendo um com meu novo chefe, que foi contratado faz duas semanas. Ele não é mal educado, muito pelo contrário. Mas o estilo dele me incomoda. Ele me trata como se eu tivesse sete anos de idade. Ele perde o tempo dele, e o meu, ao me explicar como executar tarefas simples e rotineiras.
Por exemplo, eu ligo para clientes com frequência. Meu chefe me solicitou que antes de cada ligação eu fosse falar com ele, para acertar os ponteiros. Aí eu tenho que explicar o que vou falar para o cliente, e como vou falar. E nesses momentos sinto-me como se fosse uma débil mental. Será que o meu chefe é inseguro? Ou será que eu é que estou sendo, já que ele trata também os meus colegas da mesma maneira?"
Bom, certamente o seu chefe está na contramão da corrente que diz que o chefe deve confiar, orientar e delegar. Por outro lado, ele não é o chefe antiquado, cujo estilo é mandar, ignorar e ameaçar. Seu chefe está no meio das duas correntes. Comparado com o chefe moderno, ele é antigo. Comparado com o antigo, ele é moderno.
Eu lhe sugiro esperar mais um mês, para ver se ele muda o comportamento após conhecer bem a cada um dos subordinados. Se ele não mudar, então ele é mesmo aquele chefe de escola maternal. Alguns de seus colegas se sentirão felizes em ter um chefe assim. Se você não se sentir, fale com ele. Use o discurso da liberdade com responsabilidade.
Se ele disser que foi sempre assim e sempre será, e se você também está segura de que também não conseguirá se adaptar, então vocês dois são incompatíveis. Nesse caso, você sabe tanto quanto eu o que vai acontecer: você irá ficar do lado mais fraco da corda, e aí, terá que procurar outra corda.
Max Gehringer, para CBN.
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