Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Estou perdendo tempo preenchendo cadastros nos sites das empresas?'
"Por gentileza", escreve um ouvinte, "me dê uma luz para eu saber se estou perdendo o meu tempo. Já me cadastrei em tudo quanto é site de empresa que tenham aquele quadrinho de 'Trabalhe conosco'. Algumas parecem estar mesmo procurando funcionários, porque escrevem 'Juntem-se a nós', 'Venha fazer parte de um time vencedor' e outras frases chamativas. Mas a verdade é que o resultado prático foi nenhum. Recebi algumas mensagens automáticas do tipo 'Obrigado por se cadastrar', mas não me solicitaram qualquer informação adicional e nem fizeram um segundo contato. A minha pergunta é: vale a pena continuar tentando?"
Sim, vale. Porque é de graça. O que acontece é que devido essa gratuidade, e também ao fato de que é possível cadastrar-se rapidamente e sem sair de casa, o número de cadastramentos é enorme. Eu perguntei a um diretor de uma multinacional famosa, quantas inscrições o site recebe por dia. Resposta: cerca de 400.
Não há como fazer uma análise detalhada de cada currículo e por isso, são usados filtros para selecionar somente 2% ou 3%, que vão para o banco de dados. Os filtros são idade, escolaridade, experiência anterior e endereço. Isso mesmo. Muitas pessoas são contratadas, principalmente nas funções iniciais, porque moram perto do local de trabalho.
Eu recomendo também ao nosso ouvinte que renove o cadastro a cada três meses. Se o currículo foi descartado numa rodada, pode ser que não seja em outra.
Outra dica: empresas que possuem o quadrinho de "Trabalhe conosco", pesquisam primeiro em seu próprio banco de dados, para depois, se for o caso, consultar sites pagos de empregos. Por seu lado, o site pago tem uma vantagem: é acessado por mais empresas, principalmente aquelas de médio e pequeno porte, que não têm em seus sites, o quadrinho de "Trabalhe conosco".
Max Gehringer, para CBN.
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