Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 17/02/2015, com a série "Aprenda a ser Chefe", sobre como um chefe deve tratar o subordinado com o mesmo respeito com que ele gostaria de ser tratado, independente da religião.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Aprenda a ser Chefe: Não faça aos outros o que não quer que seja feito a você
É difícil dizer quantas religiões já existiram no mundo, desde que o mundo existe. Milhares, provavelmente. Mas nos dias de hoje, existem cinco grandes correntes religiosas que representam as crenças de praticamente toda a população de nosso planeta. Essas cinco religiões são o cristianismo e suas ramificações católica, ortodoxa, evangélicas, o judaísmo, o hinduísmo, o budismo e o islamismo. Por causa do tamanho de sua população, a China também é representada pelo taoismo e pelo confucionismo.
Essas sete correntes religiosas não têm o mesmo deus, nem os mesmos cultos, nem os mesmos rituais, nem a mesma visão sobre a vida eterna. Mas mesmo sendo tão diferentes entre si, todas elas têm uma coisa em comum, uma única e simples frase: "não faça aos outros aquilo que você não quer que os outros façam a você".
Essa é a única frase que se repete, e praticamente sem variação, nos livros sagrados de todas as religiões. O livro sagrado do judaísmo, o Talmud, diz: "o que não for lhe fazer bem, não faça a ninguém". O Mahabharata do hinduísmo diz: "não cause a outros a dor que você não gostaria de sentir".
O que varia, de uma religião para outra, é a recompensa oferecida a quem cumpre esse preceito, talvez o mais antigo do mundo, e muito provavelmente, também o preceito mais desrespeitado do mundo, através da história.
No campo terreno, as leis e os tribunais de justiça foram criados a partir dessa frase. O mais importante, porém, é que a frase extrapola as próprias religiões.
Por isso, um chefe, você, por exemplo, nem precisa acreditar numa força divina para tratar o seu subordinado com o mesmo respeito com que você gostaria de ser tratado se estivesse na situação dele.
Max Gehringer, para CBN.
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