Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 09/02/2015, com a série "Aprenda a ser Chefe", sobre como futuros chefes não devem mentir no currículo e as seis mentiras mais comuns nos currículos, que podem ser facilmente descobertas numa entrevista de emprego.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Aprenda a ser Chefe: Futuros chefes não devem mentir no currículo
Em uma pesquisa feita nos Estados Unidos, descobriu-se que metade dos currículos continha alguma inverdade. A pesquisa mostrou também que homens mentem mais do que mulheres e que o tamanho da mentira é inversamente proporcional ao cargo pretendido, ou seja, candidatos a auxiliar mentem mais do que candidatos a cargos de chefia.
Como não tenho conhecimento de alguma pesquisa desse tipo no Brasil, consultei uma agência de recrutamento que entrevista centenas de candidatos por mês. Para começar, a responsável pela agência me disse que os entrevistadores sempre começam com um pé atrás quando o currículo parece bom demais. E aí vão fazendo perguntas cada vez mais específicas, até o candidato finalmente disparar um "veja bem" e confessar que, de fato, exagerou um pouquinho.
A meu pedido, a agência listou as mentiras mais comuns em currículos. São seis:
1ª: transformar seminários de fins de semana em cursos de aperfeiçoamento profissional.
2ª: transformar viagens de turismo em experiência internacional.
3ª: mencionar fluência em idiomas quando o conhecimento é apenas elementar.
4ª: transformar a participação num grupo de trabalho em liderança na implantação de um projeto.
5ª: mencionar valores exagerados de economia ou investimentos na empresa anterior.
6ª: colocar um cargo ou função que o candidato diz ter exercido na prática, mas que não consta na carteira profissional.
Praticamente todas essas inverdades são facilmente descobertas nas entrevistas. E obviamente, o candidato é eliminado do processo. Portanto, quem não mente pode até perder algumas chances de ser chamado para entrevistas, mas no longo prazo será beneficiado porque a ética acabará prevalecendo. E um futuro chefe, que certamente irá exigir honestidade dos subordinados, não irá querer começar uma carreira fazendo o contrário.
Max Gehringer, para CBN.
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