Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/04/2016, sobre como um currículo deve ser adequado ao emprego que está sendo procurado.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Currículo funciona melhor quando é adequado à função oferecida
Um ouvinte escreve e pergunta: "No campo de objetivo em um currículo, colocar mais de uma área de preferência vai aumentar ou diminuir as chances de ser chamado para um processo de seleção?"
Vamos lá. De modo geral, um currículo funciona melhor quando é adequado à função que está sendo oferecida. Quanto mais ficar patente que o profissional entende os detalhes dessa função, maior é a possibilidade de ele ser chamado, porque contratar um especialista irá evitar que a empresa tenha que investir tempo em explicações ou treinamentos.
Porém, no caso do nosso ouvinte, tudo depende da formação dele e da experiência anterior. Se, por exemplo, alguém colocar como objetivo em um currículo "área de informática ou segurança do trabalho ou controle de qualidade", isso vai diminuir as chances por serem três setores pouco compatíveis entre si. Seria a mesma coisa que um restaurante oferecer um cardápio com pizza, churrasco e comida chinesa. Agora, se o objetivo for, por exemplo, "área administrativa em qualquer departamento", isso pode ampliar as possibilidades.
O que eu sugiro ao nosso ouvinte é o seguinte. Se o currículo for enviado ou cadastrado sem uma função específica em vista, o objetivo pode ser mais genérico. Se o currículo está sendo enviado em resposta a um anúncio de uma vaga, ele precisa conter todas as informações relacionadas àquela vaga e a nenhuma outra.
Em resumo, não dá para ter só um currículo para todas as ocasiões.
Max Gehringer, para CBN.
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