Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Exigências de vagas iniciais são básicas
Uma mãe ouvinte escreve: "Meu filho não consegue um emprego. Ele se formou em uma boa escola, é educado, não tem vícios, mas nunca passa nos processos de que participa. O que pode estar faltando para que ele encontre a vaga que merece?"
Bom, seu filho não precisa convencer o mundo de que é bom, ele só precisa convencer a uma pessoa: aquela que o estiver entrevistando para uma vaga. Cabe a esse profissional escolher o candidato que melhor irá se enquadrar no ambiente da empresa.
No caso de vagas iniciais, como é o caso do seu filho, as exigências são básicas. Ele precisa demonstrar entusiasmo, desprendimento, empatia, espírito de colaboração e outros fatores que irão torná-lo um colega de convivência agradável.
Pode ser que seu filho seja tudo isso e até mais um pouco, mas ele não está sabendo demonstrar que é, ao ser entrevistado. Ou por responder vagamente às questões, ou por não dar exemplos práticos quando a pergunta do entrevistador permite que sejam dados, ou talvez por ser introvertido.
Em processos de seleção, não se pode esperar que o selecionador desconfie que um candidato possa ser melhor do que aparenta ser. O candidato é que precisa provar que é.
Uma sugestão que posso dar a seu filho é fazer um curso de expressão verbal para aprender técnicas essenciais como, por exemplo, falar com convicção, eliminar cacoetes de linguagem, não se intimidar e aprimorar o gestual, que inclui a postura corporal, os movimentos das mãos, a direção do olhar.
Tudo isso facilitará não apenas a busca pelo primeiro emprego, mas será útil durante toda a carreira de seu filho.
Max Gehringer, para CBN.
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