Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/04/2016, sobre o relacionamento entre chefes e subordinados.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Errado por diferenças de perfil na empresa é quem contratou o subordinado
Uma ouvinte escreve: "Tenho um chefe que bloqueia o meu desenvolvimento. Não sou desafiada, não recebo novas tarefas e as sugestões que ofereço são recusadas com frases do tipo 'Está bom do jeito que está'. Será que ele é ultrapassado ou medroso?"
Vamos lá. Existem chefes e chefes. E existem subordinados e subordinados.
Um chefe apressado, que quer tudo para ontem, nunca irá se entender bem com um subordinado que prefira ter tempo para poder entregar um trabalho perfeito. Da mesma forma, um subordinado ativo, cheio de energia e de ideias, terá dificuldade para se relacionar com um chefe conservador.
Quem está errado nesses dois casos é quem contratou o subordinado. É para isso que existem entrevistas de emprego. Além do conhecimento técnico, é nelas que se descobre se irá existir química entre o subordinado, que irá executar o trabalho, e o chefe, que terá a responsabilidade final sobre o resultado.
Ao ser entrevistada, você provavelmente não ouviu nenhuma pergunta sobre o que esperava de um chefe. E também não deve ter feito nenhuma pergunta sobre o estilo do chefe que teria. Portanto, sinto dizer, a sua infelicidade é decorrente de um erro de contratação.
Como seu chefe está na posição que ocupa por vontade da empresa, só se pode supor que o estilo dele seja adequado ao que a empresa deseja.
Você então teria três opções: adaptar-se a situação, tentar uma transferência para outro setor da empresa em que possa falar e ser ouvida, ou procurar outra empresa. Se essa for a sua opção, só não se esqueça de perguntar na entrevista que tipo de chefe você irá ter.
Max Gehringer, para CBN.
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