Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 29/05/2018, com um ouvinte que concluiu um mestrado, mas não teve muita mudança na carreira por causa disso.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Minha carreira profissional não acompanhou realizações acadêmicas'
Escreve um ouvinte: "Conclui um curso de mestrado, o que sempre foi o meu sonho. Mas a minha carreira profissional não acompanhou minhas realizações acadêmicas. Já trabalho há 8 anos e nunca ocupei um cargo de liderança. Eu imaginava que meu mestrado pudesse me abrir novas portas, mas não recebi nenhuma resposta, sobre currículos que enviei nos últimos meses. Pergunto se existe algum tipo de inveja ou discriminação contra quem possui mais bagagem acadêmica do que um cargo exige?"
Não. Eu poderia lhe dizer que existe uma precaução, mas não uma perseguição. Vamos então, por partes.
Se os currículos que você enviou foram para cargos de liderança, você não obteve resposta porque não tem experiência anterior em liderar. E um mestrado não elimina essa necessidade de vivência prática na função.
E se os currículos foram para posições semelhantes a que você tem agora, mas em empresas de maior porte, muito possivelmente os recrutadores irão imaginar que você não irá se sentir satisfeito enquanto não for promovido a uma função mais compatível com o seu estudo. E eles darão preferência a contratar alguém que tenha a formação que a vaga pede, e não muito mais.
Eu acredito que você poderia utilizar o seu aprendizado, ingressando no serviço público, onde passa no concurso quem sabe mais e não há nem avaliação de currículo e nem precaução de recrutador.
Max Gehringer, para CBN.
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